Journey

Prólogo

Japão

O Templo dos Shimadas, é visto como o símbolo de um Clã que a tempos foi apagado da existência no Japão, um clã que preza pela prosperidade do japão, cujo o símbolo era dragões irmãos, animais que para os povos como Japão e China representam: Força, Sabedoria, Poder, Proteção e Riqueza e esses elementos que representam o Clã Shimada.

Hanzo se perguntava quando ele havia esquecido dois daquelas elementos, sabedoria para não ser levado pelo que os demais diziam, era novo imaginar que os anciões podiam ser tão burro, e ele se levou pela sabedoria falsa deles. O outro elemento era a Proteção, ele não havia protegido seu irmão, a única pessoa que amava por causa dos anciões do clã, havia matado seu próprio irmão a sangue frio.

Se tornou o lider de seu Clã, após matar o irmão que era um rebelde, e com a morte dele, Hanzo sentia que algo havia morrido junto a ele. Hanzo sentia na época, que era sua obrigação com a morte de seu pai virar o mesmo lider que ele era, já que ele era o mais velho e Genji, seu irmão mais novo não era nada parecido com seu pai ou ele.

Agora, Hanzo olhava para si mesmo, com as mãos manchadas com o sangue da família, renegando seu próprio clã, e sentindo a culpa lhe devorar de dentro para fora. Acendia velas aromáticas na frente do símbolo do seu clã, dois dragões japoneses, um verde e outro azul, irmãos.

- Então o que você esta esperando? - Questiona Hanzo, pegando o arco que havia colocado no chão enquanto estava ajoelhado acendendo as velas.

- Ate que você não foi tão lerdo em me perceber, Japonês - Responde uma voz masculina, saindo de trás de uma pilastra.

Um rapaz de 19 anos aproximadamente, cabelos castanhos escuros bagunçados, uma pequena barbicha no queixo, olhos castanhos escuros, e pele bronzeada. Usando uma blusa bege de mangas longas que estavam dobradas acima dos cotovelos, um colete aprova de balas cobrindo seu peito, uma bandana de pescoço branca, uma calça marrom boa de sino com algumas fitas num tom mais claro, botas, luvas e um cinto. Era possível ver duas pistolas na sua cintura, aparência típica de um fora da lei do velho Oeste, um Cowboy, este tinha uma expressão serena, estranhamente calmo.

- Dia 27 de Agosto, você no templo sagrado de sua família, hoje é um dia especial, né? - Questiona o jovem Cowboy, colocando as mãos nas pistolas.

Hanzo olhou desconfiado para o Cowboy, ele parecia saber que dia era esse, mas não podia, afinal somente ele e seu pai sabiam. Genji odiava que os outros soubessem seu aniversário.

- Quem é você? - Pergunta Hanzo friamente, com uma mão em sua flecha pronto para atirar caso começa se uma pequena guerra no templo.

- Um amigo do seu irmão, Jesse McCree - Diz Jesse sorrindo - Bem, acho que não posso chama-los de irmão, um irmão nunca tentaria matar o out....

Jesse nem pode completar a fala, ja que teve que desviar de flechas vindas de Hanzo. O moreno olhava friamente para o Cowboy, que conseguia desviar de suas flechas com maestria e atirar nelas enquanto desviava, era uma cena inusitada para o Japonês.

- Sabe, eu treinei com seu irmão, eu consigo desviar de suas flechas - Diz Jesse, pegando uma das flechas quando passou do lado do seu rosto - Pensei que fosse melhor, Japonês.

- Você não conhecia meu irmão! Quem é você e o que quer?! - Questiona Hanzo, ele sabia de todas as amizades que Genji tinha antes de morrer e o estrangeiro na sua frente não era um desses, era uma óbvia mentira.

- Jesse McCree e eu quero vingança pelo o que você fez o Genji passar - Diz Jesse, e desde que começaram a conversa so neste momento sua voz não estava calma, demonstrando que ele estava irritado.

Hanzo so teve tempo de preparar a defesa quando o garoto avançou contra ele, utilizando o base da arma para lhe acerta. A luta estando de igual pra igual, até Hanzo receber um soco no estomago com o pensamento de como havia sido idiota em abaixar a defesa por algum segundo, depois disso a Luta começou a ser desigual, Jesse parecia saber todos os seus golpes e os previa, revidando ate que seu arco fosse jogado para o outro lado do templo e sua fechas junto. Quando deu por si ja tava no chão com o Cowboy por cima de si predendo suas mãos acima de seu rosto com uma arma apontada pro seu rosto.

- Acabe logo com isso - Disse Hanzo, olhando friamente para Jesse que se perguntava como aquele garoto que tinha a mesma idade que ele, podia ser assim.

- Você deixou ele quase morto, você abandonou seu irmão a beira da morte! Você o deixou a beira da morte! Você espera uma morte rápida?! - Questiona Jesse, irritado e carregou a arma.

- Ele está morto, infelizmente não posso fazer nada para mudar isso! - Diz Hanzo, num tom mais suave, o arrependimento estava em sua voz, mas ele tinha razão não tinha como mudar aquilo.

- Você é o pior irmão mais velho de todos os tempos, não sei por que o Genji ainda te ama, te admira e te perdoou, mas por toda consideração que eu tenho com ele.... Ele não me perdoaria se eu mete-se uma bala na sua cara - Resmungou Jesse, Hanzo estranhou. O garoto em cima dele, falava como se seu irmão ainda estivesse vivo e fala-se com ele.

O Cowboy meteu um soco na cara de Hanzo, aquilo o deixou um pouco tonto, nem havia notado que as luvas do garoto tinha um placa de metal. Ele foi levantando para receber uma joelhada no estomago e para ter os cabelos puxados para receber outro soco na cara, o gosto de sangue na boa e o cheiro metálico no seu nariz, ele caiu de joelho no chão.

- Seu merda, seu irmão ainda ta vivo e te perdoou pela merda que o fez passar, por toda dor que trouxe ao corpo e espírito dele - Diz Jesse, e Hanzo olhou pra ele o que resultou em uma bicuda em seu rosto.

Jesse observou o Shimada mais velho apagar após a bicuda, e revirou os olhos. Esse é o irmão que o Genji admira? Que perdoou? As vezes o Cowboy cogita que o mais novo fosse trouxa por perdoar uma pessoa que fez tudo isso com ele, mas não tinha irmãos, talvez fosse amor de irmãos? Pegou uma flecha no chão e saiu, se isso fosse Amor de Irmãos, dava graças a Deus que sua mãe nunca lhe deu uma pequena peste para ser seu irmão.

- Daqui a pouco ele acorda - Afirmou Jesse para ele. Olhou novamente para Hanzo e bufou, se o Genji souber.... "Merda" foi tudo que Jesse pensou quando catava as flechas de Hanzo, seu arco e o próprio para um lugar mais seguro, o quarto de Hotel por onde ele entrou pela janela para não verem o rapaz machucado com armas mortais.

Chegando no quarto de Hotel, ele deitou Hanzo na sua cama e largou seu arco com as flechas no lado da cama, pegou sua mochila e abriu a porta, um estalo passou por sua mente enquanto abria a porta. Sorriu malicioso, e resolveu pegar uma caneta que tinha em sua mochila para deixar bilhete para o japonês e de quebra zoar com a cara dele que ja não estava essas coisas por conta dos socos e chute.

- Bem, eu tenho senso de humor pelo menos isso - Diz Jesse deixando o bilhete dobrado na cabeceira da cama e desenhando na cara do inconsciente - Adeus, Hanzo espero que o karma venha lhe castigar.... Hm talvez eu seja seu karma.

Por fim, Jesse caiu do quarto pagando por mais um dia ja que Hanzo estava lá e avisando sobre o convidado que estava no seu quarto para a recepcionista.