Vibes || c.h.

2.

 Bem, da terra onde todos são morenos para o paraíso das legalmente loiras!

Quando entrei para a casa de fraternidade digamos que eram todas loiras, falsas ou verdadeiras... eram todas loiras!

Entrei com a Ema que estava tão maravilhada quanto eu ao ver isto tudo. Era grande, sim era grande...Nem a minha casa era assim.

Podemos dizer que eu vivia num meio muito pequeno, em que a minha casa é a garagem daqui!

"Olá! Sou a Natasha Betherson, a presidente da CKA." Disse uma loira. "E vocês quem são?" Perguntou.

"Eu sou a Ema."

 "Victoria." Disse e ela olhou-me de cabeça as pés, parando nos meus ténis.

 "Hmm, venham para cá com todas as nossas colegas." Convidou, dando um sorriso forçado.

Ela deve ser daquele tipo de raparigas que acalmam-se apenas dizendo ou a ouvir Prada ou Gucci... Eu não estava tão bem aperaltada quanto a Ema, ela tinha o seu cabelo exageradamente arranjado, vestido caro e saltos. Eu apenas estava com o cabelo solto, pouco de maquilhagem, vestido simples azul coral e ténis.

 "Não estás entusiasmada?!" Conseguia sentir o seu entusiasmo enquanto me agarrava o braço.

"Hm... Sim." Gostava de acreditar que sim! A minha mãe já fora desta casa, sinto que devo seguir-lhe os passos. Por isso, tenho que tentar integrar-me aqui.

"Meninas!" A Natasha chama, junto de outras duas ao seu lado. "Amanhã começamos o treino daqui da CKA, queremos ver quem são as fortes que não irão ser expulsas até a cerimónia, onde serão apresentadas a todas as fraternidades de que são uma CKA." Ouviram-se uns aplausos ao discurso, e outra loira que estava ao seu lado intervém.

 "E só há uma maneira de se sentirem preparadas para amanhã! Uma boa noite de sono a começar por agora!" Dito isto, fomos todas para um quarto onde dormimos todas juntas no chão em sacos de cama.

“Durmam bem  pequenas CKA! Amanhã começa o treino a sério.

Ela e as outras duas emplastras saíram enquanto nós adormecemos todas num monte, umas em cima das outras no chão em sacos de cama.

-

Tentei adormecer, acreditem que sim! Mas algumas aqui têm problemas mentais e tão sempre a ressonar.

Isto não pode piorar.

Acho que até me habituei ao barulho, porque acabei por adormecer e a sonhar com a equipa de construção e com o meu pai. São apenas as memórias mais vivas que tenho.

“BAAAAAAAAAAAAAAAAAANG!”

O QUÊ?! JÁ?! A isto é que deve ser aquilo que “quando estás bem, o tempo passa depressa.”

“Já? Mas Natasha, nós ainda dormimos… “ Uma criatura queixou-se, e com razão!

“Eu sei querida, mas hoje vão ter uma prova para completar.”  Como ninguém disse nada, ela continuou. “ Hoje à noite, vocês vão sair daqui e procurar um par, rapaz de preferência, e levá-lo convosco até ao Oakley’s. Têm meia hora para o encontrarem e forem ter connosco.”

Nós continuamos todas na mesma posição ainda a tentar captar a informação, penso eu.

“SIM?! JÀ COMEÇOU!” – tocou outra vez a porcaria daquela coisa.

Saímos todas a correr dali para fora. Vi todas a levarem um rapaz consigo, e como eu não me mexi, os “peixes desapareceram do mar”.

Boa.

Não sabia o que fazer, apenas limitei-me a andar  e ouvi alguma coisa a mexer-se num arbusto.

Aproximei-me e vi que era um rapaz.

“Olá…?” perguntei-lhe.

“Oh olá.”  Respondeu colocando os seus óculos de novo na sua cara.

“O que estavas a fazer aí?” não evitei e perguntei.

“Oh isso! Bem, uma manada de raparigas começou a correr e a agarrar rapazes e eu apenas decidi esconder-me.”

Espera aí…

“És um rapaz, certo?!” um grande sorriso apareceu na minha cara.

“Hm…Sim.”

“ÓTIMO! Serves perfeitamente!” agarrei-lhe a mão e puxei-o a correr para irmos ter ao Oakley’s.

Quando lá chegámos estavam lá todos sentados à mesa  e eu e o … rapaz ficámos em pé.

“Mesmo a tempo Victoria.”

Limitei-me a dar um sorriso e sentei-me no meu lugar juntamente com ele ao meu lado.

“Mark.” Disse-me ao ouvido.

“Anh?”

“Eu sou o Mark!”

“Oh… olá Mark.” Sorri enquanto todos falavam entre si.

O jantar até estava a correr bem, o Mark até é um rapaz simpático, mas a sua vida resume-se às alergias que ele tem.

“Victoria, eu vou ter que ir tomar os meus medicamentos, já volto.” Disse com a sua voz constipada.

Assenti e ele saiu e eu continuei a comer.

“Victoria. Temos uma missão para ti.” A Natasha disse e eu limitei-me a ouvir o que ela tinha para dizer. “ Vais dar-lhe uma tampa.” Sorriu maliciosamente.

“Como vou fazer isso?”

“ Simples. Dizes a ele para esperar na casa de banho, que lhe queres mostrar alguma coisa. Quando ele for, saímos.”

“Não sei não…”

“Não queres ficar na CKA?”

“Sim.”

“Então faz isso.”

Mal ela acaba de dizer aquilo, o Mark aparece.

Eu apresso-me a ir ter com ele e sussurrar-lhe alguma coisa que parecesse prevertida.

“Oh…eheheh! Sim, está bem.” Respondeu novamente com a sua voz constipada. Pressionei os meus lábios numa linha reta  e saí mais as outras dali.

Meu, eu sinto-me tão mal por tar a fazer isto…!

Sim, meu. Eu sempre fui uma quase maria-rapaz… Tenta viver só com o teu pai e mais 20 homens e depois vem falar comigo!

Voltámos para casa e eu desejei enterrar-me com o saco cama num buraco.

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Tadinho do Mark…E da Tory! :C

Ahahah mas amava ter visto como tinha corrido aquilo tudo ahaha :p

Bem, espero que gostem!

Votem se gostaram, não custa nada!

LÝ ALL! :*