É que eu sinto a arma na minha cabeça,
Eu vejo o perigo sentado à minha mesa.
Não.
Eu vejo o demônio passando ao meu lado,
É que agora o crime tá andando fardado.
De novo não.
É que o medo mudou as regras da casa
E a faca do ódio quer cortar nossas asas.
Hoje não.
E a piada do dia se tornou realidade,
É que o povo entregou o poder a maldade.
Aqui não.
É que o terror conseguiu alcançar a vitória
E a mídia decidiu apagar nossas história
Pra mim não.
E se eu digo que a injustiça tem vida curta,
É que eu sei que ninguém vai calar nossa luta.
Ele não.
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Efemero
PoetryUma pequena coleção com os meus poemas. Eu espero que alguém possa aprecia-los, ou até se identificar com os sentimentos aqui deixados desordenadamente.