CAPITULO IV

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- FAMÍLIA –

"Dizem que o sangue é mais espesso do que a água, que o vínculo que liga você a sua família é inquebrável, mas não escolhemos a nossa família... Estamos condenados a amar a nossa família, mesmo que nos decepcione, mesmo que não nos entendam, mesmo que nos façam sofrer.... Pode tentar se separar da sua família, deixá-la para trás, mas não é tão simples... A família sempre está por perto, se te ama de verdade... Porque só há uma forma de romper o vinculo sagrado que une você a sua família... Só uma forma..."



(Kaius Cruz)









[...] APARTAMENTO DE ALEXANDER – CENTRO DE NOVA YORK - 2016



Alexander tinha acabado de se levantar e lia os relatórios da missão da noite anterior, estava preocupado, pois tinha receio que Kurt conseguisse identificá-lo. A troca de olhar, a energia e a eletricidade trocada naquele breve momento. Alex ainda se perguntava o porquê dele ter hesitado, por quê ele não atirou quando podia?

Essas eram questões, que neste momento, estavam embaralhadas, completamente confusa em sua cabeça, até que ele ouve alguém bater a sua porta, como o porteiro não tinha avisado, Alex guardou o computador, sacou sua arma e seguiu em direção a porta...

- Quem é?! – pergunta o espião, já pronto para atirar.

- Sou eu Alexander... Agente Kurt! – de repente ele reconhece a voz do outro lado da porta, ele olha no olho mágico e percebendo se tratar de fato de Kurt, ele resolve abrir a porta.

- Olá senhor agente bonitão do FBI! – Alex puxa Kurt para dentro do seu apartamento, fechando a porta atrás de si.

- Toma! Trouxe para você... – Kurt parecia nervoso – Queria pedir desculpas por ontem... é que... Queria que você entendesse, que isso é muito novo para mim! Não tô sabendo como reagir... Você me entende?! – Kurt estende um buquê de flores brancas ao espião, que as segura e as cheirando rebate:

- Tudo bem... Eu entendo o seu drama ai na Terra de Nárnia! – Alexander estava sendo irônico e Kurt percebera isso.

- Você tá dizendo que eu não sei como sair do armário!? É isso?! – Kurt pergunta nervoso, mas se aproximando lentamente do outro. Seu corpo não obedecia a seus comandos, é como se existisse uma estranha ligação magnética entre os dois. O agente do FBI já estava duro, seu corpo e seus desejos mais insanos ansiavam pelo corpo, pelo toque e pelo calor do outro.

- É isso mesmo! Poxa Kurt... eu aqui pensando que você era diferente dos outros... Mas você é igualzinho ao Fred! Só quer transar comigo e depois me descartar... – Alex começa seu pequeno teatro inglês, se fazendo de vítima.

- Não me compare com aquele crápula! Nunca mais! Ok? – Kurt fica um pouco alterado com a revelação do inglês.

- Ok! Mas pare de agir como ele!

- E o que você quer que eu faça Alexander?! Me diga... Que eu faço! – Kurt estava angustiado, precisava dos braços do outro, senão enlouqueceria.

- Quero que você me assuma como seu namorado! E me apresente aos seus filhos e amigos... Como tal! É isso que eu quero... Um homem de verdade... que me assuma na cama, mas também fora dela... – Alexander já chorava e soluçava nervoso. Ele sempre acreditou, que se não desse para ele o campo da espionagem, ele com toda certeza, seria um excelente ator. E a prova disso, era que ele estava conseguindo dobrar o experiente agente do FBI.

ALEXANDER: CODINOME PERIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora