Quando se comprava linha nova
Um ou dois carretéis
Não podia ser Lipasa
Que só embromava
Tinha que ser linha dez
Enrolava na lata
Como se fosse
Dizia-se um ritual
E na primeira vez que colocava
A pipa no alto
Descarregava tudo, sem medo
Até o nosso brinquedo
Cochilar no horizonte
A lata amarrada na ponta da linha
Bambeava num passo volteado
Depois de três batidinhas no chão,
Pronto, tava batizado
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Retalhos de Um Tempo Brincante
PoesiaUm livro de poesias sobre a infância, dedicado ao universo brincante. Dividido em 4 lugares para brincar: Na Rua, No Quintal, No Pensamento e por fim Na Casa da Vó. Embarque numa deliciosa viagem no tempo, em que rebrincamos e relembramos de jogos c...