Escutava um som bem no fundo do meu consciente, o qual ficava cada vez mais alto e mais irritante. Era o maldito despertador, o qual fez questão de atrapalhar o meu sono. Dei um longo suspiro, não querendo abrir meus olhos, porém a cada segundo o som ficava mais irritante, então acabei cedendo. Peguei meu celular, o qual estava no criado mudo ao lado da cama, e então desliguei o alarme. Me sentei na cama, me espreguiçando, e então levei meu olhar aos redores, infelizmente a mudança não foi um sonho, e eu realmente estou na minha nova casa e terei que me levantar para me arrumar para a minha nova escola. Era mais fácil falar que eu iria começar uma nova vida, mesmo eu não querendo nem um pouco isso.
Admito que mesmo estando ODIANDO essa mudança de vida, estou ansiosa para o primeiro dia de aula. Espero que tudo dê certo. Sempre tive notas boas, bom comportamento e eu não era de me misturar com as pessoas erradas.Por mais que eu já estivesse acordada ainda me sentia como se estivesse dormindo. Então resolvi tomar um banho para despertar e encarar o dia.
Peguei minha toalha e as roupas que eu iria usar hoje na mala, fui para o banheiro, me despi e entrei no box. Deixei as águas correrem por meu corpo e permiti que relaxassem meus músculos tensos, isso sempre ajuda.
“Lili!!! Acorda!”. Sai de meu transe de relaxamento quando escutei os gritos da minha mãe escadas abaixo. “Já estou acordada!” Gritei de volta.
Desliguei o chuveiro e sai do box. Me sequei com a toalha e a pendurei sobre o vidro que dividia o box do resto do banheiro. Vesti minhas roupas e sequei meu cabelo, tentando fazer cachos nas pontas, com a chapinha, tentando ao máximo não queimar meu dedo, mas como sempre não consigo evitar, acabo queimando mesmo assim. Quando tive a certeza que estava pronta, deixei o quarto e me dirigi ao andar inferior, e fiquei pelo menos uns 2 segundos procurando pela cozinha, pois mesmo que eu tenha visto um pouco de minha nova residência, ainda não havia me acostumado com a localização de todos os cômodos.
Portanto, adentrei a cozinha, já vendo minha mãe de frente para o fogão, ela terminava de fazer o café, e enquanto esperava por tal bebida, puxei a cadeira de frente para a mesa, a qual tinha a capacidade para até seis pessoas para também se sentarem, e me sentei, podendo ver que em cima da mesa havia um prato com panquecas, duas, uma para minha mãe e outra para mim, obviamente. Minha mãe então colocou a garrafa de café em cima da mesa, e quando ela se sentou, já procurei me servir. Coloquei mel em minha panqueca, e logo então já comecei a comê-la. Mädchen, ou melhor, minha mãe, procurou iniciar uma conversa comigo, ela me relembrava de que era para tomar cuidado com as pessoas da nova escola, para avaliar as pessoas com quem deveria me relacionar, e coisas semelhantes à isso, e eu apenas assentia com a cabeça impaciente, pela quantidade de vezes que ela já havia me repetido. Quando ela percebeu que eu realmente havia entendido, resolveu finalmente mudar de assunto, porém não foi uma mudança tão grande assim, já que ela começou a se pronunciar dizendo que tudo daria certo, que eu iria me adaptar à essa nova vida e que era apenas uma questão de tempo para que isso acontecesse. Novamente concordei com a cabeça."Eu sei disso mãe, e bom, é melhor já irmos não acha? Não quero me atrasar justo no primeiro dia de aula, e por causa de você." Afirmei e ela logo concordou.
Tudo bem que eu estava sendo bem dura com a minha mãe, no início de tudo, mas mesmo assim eu sabia que ela me compreendia, porque eu não queria realizar esta mudança, não queria deixar meu pai e meus amigos, mas ainda assim, eu também compreendia o fato de minha mãe ficar o tempo todo falando que a adaptação iria vir com o tempo, seria pelo meu bem, mas ainda assim era complicado.
Mädchen foi então até o balcão que havia na divisão da cozinha com a sala para terminar de arrumar sua bolsa. Eu caminhei em direção à escada, para que eu pudesse pegar a minha mochila, e depois que a peguei já a coloquei em minhas costas.
A minha intenção agora era me sentar e dar uma olhada em meu celular enquanto esperava pela minha mãe, porém isso acabou não acontecendo, pelo fato de que escutei batidas na porta, e a princípio eu achava que ela quem iria atender, entretanto foi ela quem me mandou. Suspirei e então já fui caminhando em direção à porta de entrada. Rodei a chave para destracar a porta, e depois disto, girei a maçaneta, abrindo finalmente a limiar.
Quando realizei esta ação, dei de cara com um rapaz alto, aparentemente forte, e que possuia cabelos ruivos. Arqueei uma de minhas sobrancelhas."Er... Pois não?". Falei um pouco confusa, pelo fato de que eu nunca tinha visto esse menino na minha vida.
"Oi! Hm... Moro na casa do lado, e fiquei sabendo ontem, através do meu pai, que pessoas novas iriam se mudar para cá." Concordei com a cabeça, querendo entender qual era o ponto que ele gostaria de chegar. "Meu pai meio que me 'obrigou' " Ele fez aspas com os dedos, e logo retomou sua fala: "vir aqui para dar as boas vindas, mas achei que trazer algum bolo ou cookies poderia ser algo um pouco brega, e como ele me afirmou que teria alguém que estudaria no mesmo colégio que eu, achei que seria uma boa vir aqui oferecer uma carona para lá." O ruivo riu de modo um pouco falhado, e tal ação do mesmo também acabou arrancando-me um riso.
"Sei que pode parecer bem esquisito, alguém simplesmente aparecer falando isso" Assenti, com um pequeno sorriso formado em meus lábios, o qual surgiu devido ao meu riso. "Mas eu posso te garantir que estudo em Weatherhood High, e que não sou nenhum tipo de 'sequestrador'." Afirmou, e então o rapaz levou sua mão ao bolso de sua calça, e isto fez com que uma de minhas sobrancelhas se erguesse em sinal de dúvida. Demorou cerca de segundos e ele pegou um tipo de identidade, ou melhor, uma carteira de estudante, com o nome 'Weatherhood' escrito na parte de cima. Portanto, acabei balançando a cabeça em sinal de concórdia, dizendo: "Super ace..."
Acabei sendo interrompida pela batida da mão de minha mãe na porta, suspirei fundo e olhei para ela. "Esse é..." Dei uma pausa por não saber o nome dele ainda, pelo fato de que como minha mãe fez questão de aparecer, simplesmente do nada, acabei não conseguindo nem ler o nome dele naquela carteira de estudante."Keneti James!... Mas podem me chamar de Kj, Kj Apa! Sou vizinho de vocês." Sorri.
"Prazer em conhecê-lo Kj. Sou Mädchen." Vi ela estender a mão para Kj, o qual apertou a mão dela.
"Bom mãe, ele me ofereceu uma carona pra escola, então eu vou indo!" Disse arrumando minha mochila nas costas e segurei Kj pelo braço, o puxando para irmos logo andando. Pude escutar minha mãe falar algumas coisas atrás de mim e revirei os olhos. "Ela é muito chata, sério. Se dependesse dela não iríamos sair de lá nunca."
Ele riu. "Tudo bem, eu entendo. A escola não é muito longe então não vai demorar muito." Assenti com a cabeça, caminhando ao seu lado. "Ham... Até agora não sei seu nome." Ele riu, e eu ri também.
"Desculpa, sou meio lerda." Ri e bati de leve na minha testa. "Sou Lili... Lili Reinhart"
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> Fanfic escrita por GigihSR e assiaht
> Esperamos que gostem da história e desejamos uma boa leitura!💓
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Rivals » Sprousehart
Roman d'amourO ano letivo se inicia em Vancouver, com braços abertos para novas pessoas. Lili Pauline Reinhart, consequentemente, se muda para Vancouver. Típica garota classe média de cabelos louros e grandes olhos verdes, moradora recente de um dos bairros mais...