Capítulo 3

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Mas gente, vocês andam com sorte, hein? Hoje é dia do leitor, então, segue um presentinho...

Mas gente, vocês andam com sorte, hein? Hoje é dia do leitor, então, segue um presentinho

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– MAS VOCÊ ACHA MESMO necessário ter um porte de armas, Gael?

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– MAS VOCÊ ACHA MESMO necessário ter um porte de armas, Gael?

Sofia segue temperando a salada na ilha da cozinha, enquanto eu ponho a mesa do jantar. Ela tenta dar um ar de naturalidade pra pergunta, mas eu conheço essa loira como ninguém. Essa voz tremida que ela tenta disfarçar não me deixa duvidas que está preocupada.

– É uma segurança a mais, meu amor. Você sabe... - dou a volta na bancada da cozinha, a alcançando e abraço seu corpo por trás, erguendo seu cabelo, deixando sua nuca exposta e depositando um beijo ali, notando os pelinhos arrepiarem instantaneamente - e você não deveria se preocupar com isso.

– Eu nunca vou "não me preocupar" com você, Gael - seus braços chegam ao meu pescoço tão rápido quanto seu corpo se vira de frente pra mim, num encaixe perfeito - Não gosto de saber que você está saindo armado por aí, e nem que você precisa disso.

– Não preciso - falo baixinho em seu ouvido, aumentando o aperto em sua cintura - até hoje não precisei, mas Marcos sugeriu que eu tivesse porte. Isso não quer dizer que vou ficar brincando de cowboy por aí, meu amor.

– Eu sei - ela suspira, ruidosa - eu só...

Entendo seu cuidado e sua preocupação. Sofi nunca foi a maior fã da profissão que eu escolhi, sempre me deu apoio em tudo o que eu quis, em todas as minhas decisões, mas sempre deixando claro que, por ela, eu ia cuidar de previdência social. Sinto seu coração disparado, sua respiração irregular, sua apreensão.

Eu não sei como é o relacionamento dos outros. Não sei como cada cara que eu conheço trata a sua mulher. Mas aqui, nessa casa, Sofia reina. Ela pede e eu faço, não importa o que seja. Ela me pede o mundo e eu vou atrás, sempre foi assim e sempre vai ser. Por isso, sequer a deixo terminar de falar. A levanto no colo, colocando-a sentada no balcão da cozinha. Seu gritinho fofo me faz rir, e tudo o que eu quero é tirar essa sombra de preocupação dos seus olhos. Seguro sua cabeça entre minhas mãos, fazendo com que ela não desvie seus olhos dos meus, de uma forma com que ela saiba que eu estou sendo o mais sincero possível.

Senhor Tempestade [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora