pain makes humans

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A todo momento buscamos criar elos

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A todo momento buscamos criar elos. Seja familiar, de relacionamento ou até mesmo de amizade. Desde sempre, somos ensinados a amar.

Mas o que, de fato, era o amor?

Eu, desde cedo, sempre soube que havia mais amores do que eu pudesse contar. E que na teoria era tudo perfeito, mas e na prática? Todo mundo dizia saber amar, mas será que eles realmente destilavam amor?

É quase bizarro. É mais do que uma aula de etiquetas, em que se deve usar o ''obrigada" quando receber algo, ou o ''por favor" quando precisar de alguma coisa. O amor não deveria ser ensinado, ele tinha que ser sentido.

Eu acreditava que o amor bateria na minha porta, uma hora ou outra. E eu o acertaria com um gancho de direita, não o deixando entrar, sendo má educada e fechando a porta em sua cara.

Não era algo que eu me permitia sentir, amar é um sentimento forte demais para alguém que finge tanto como eu. Quando se ama, não consegue omitir-se. Não é como abrir um sorriso falso para responder um ''tudo bem?" ou como negar mais um prato de sua comida alegando estar satisfeito.

Não é.

Eu realmente amava alguém?

Não é possível, não é mesmo? Todo mundo tem que sentir um sentimento de afeição e apreço por outro. Mas parece que era só isso que eu sentia, apreço.

Um sentimento pacato e agoniante, era isso que sentia. E tinha que ser grata por isso, já que para uma pessoa como eu, era muito.

Era isso que eu pensava enquanto via os meus ''amigos" irem em direção a um pentagrama desenhado perfeitamente no chão, e sorrio destemida ao notar que, como shadowhunter, a Clary era uma ótima artista.

Após localizarmos Magnus, e defendermos alguns feiticeiros de um futuro ataque de Valentim, o Bane deu a oportunidade a Clary de invocar o demônio Valak, garantindo que ele poderia trazer as memórias da garota de volta.

Eles teriam que fazer uma ligação ininterrupta, em cima do pentagrama, e dar o que o demônio - provavelmente - iria pedir. Como éramos em 6, contando Magnus que iria invoca-lo, alguém teria que ficar de fora.

Nem preciso dizer quem foi, afinal, eu gostava de matar demônios, não de invoca-los. E não era por medo, apenas queria estar de barra limpa com a Clave se algo desse errado com o plano completamente incerto deles.

- Vocês são patéticos. - Eu disse, notando a demora que eles faziam em segurar a mão um do outro.

Fui completamente ignorada, mas rapidamente  ocorreu algo bizarro dentro da roda. Uma grande fumaça cinza começara a surgir, e segundo Magnus, o demônio já estava entre eles.

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