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PRÓLOGO

AMOR NA FORMA MAIS PURA

 
DOMINIC

Antes do meu pai morrer por consequências de uma batalha, que ele lutou, para defender o reinado de invasores, ele era o rei de Snowland. Ele era um homem generoso, humilde e justo, assim como a minha mãe, Rainha Katrina, eles me ensinaram a ser o homem que sou hoje.  Depois de dez anos, o nosso reino cresceu e evoluiu.

A mídia estrangeria vê nossa sociedade como um exemplo futurista. Desde arquitetura á materiais, tudo isso são frutos do avanço tecnológico que desenvolvemos e adaptamos para nós.

Tenho três melhores amigos, todos príncipes como eu. Já passamos da hora de assumirmos os respectivos reinados, porém, não estamos casados e isso é uma regra clara na nossa vida. A partir dos dezoito anos, todo ano, cada príncipe solteiro faz uma festa para achar a princesa que irá casar e assim assumir o trono de seu reinado. Depois de cinco anos, ainda somos príncipes. Participamos de muitos bailes, conhecemos muitas mulheres, mas nenhuma despertou o nosso interesse. Apenas uma em especial, que tem a nossa total atenção.

A pequena Gwendoline.

Quando eu tinha dois anos, meu pai acolheu um casal plebeu desabrigado que estavam precisando de ajuda, a mulher estava gravida de nove meses, o vilarejo de onde eles moravam tinha sido destruída por alguns bárbaros, eles conseguiram escapar, mas infelizmente perderam alguns familiares. Quando Gwendoline nasceu, sua mãe não aguentou e morreu no parto. Minha mãe cuidou dela como que fosse a sua filha, mas eu nunca a olhei como irmã.

Desde o seu nascimento, quando a peguei no colo com o auxílio de minha mãe, sabia que ela era minha, algo dentro de mim gritava proteção muito antes de eu saber o que era isso.

Lembro de levá-la comigo em todos os lugares, minha mãe ficava louca porque ela era bebê ainda e eu a roubava do berço e corria para floresta com ela nos braços. Eu me sentava com ela perto da cachoeira e ficava contando várias histórias que eu inventava e o jeito que ela me olhava atentamente me fazia ficar agarrado nela. Várias vezes os guardas da minha mãe vieram atras de nós e quando encontrávamos, eu estava segurando-a.

  Talvez seja por isso que o Sr. Gustavo não deixa a Gwen sair. Mas nós damos o nosso jeitinho.

O meu anjo, está com dezoito anos e continua ingênua e inocente, mesmo eu e os meninos tenhamos feito tanta merda com ela, claro com seu consentimento, ainda me surpreende o quanto ele fica vermelha com a nossa presença.   

Bom, eu quero acreditar que ela é assim, porque eu sei o quanto aquela garota é travessa e muito esperta. Algumas garotas usam isso a favor delas, me deixando com raiva e com extinto protetor aguçado.

Eu, Draco, Max e Lion somos os melhores amigos da Gwen, mas ela é mais apegada em mim por ter crescido juntos. Mas ela dá atenção igualmente aos outros, isso me deixa um pouco com ciúmes.

Nós da realeza, temos duas tradições:

A primeira tradição, é quando uma pessoa jovem faz dezoito anos, ele tem que passar por um Ritual de Guerreiro para a vida adulta. Muitos não aguentaram e morreram no meio de muitos processos. Nesses rituais, o objetivo é transformar o jovem em um adulto seguro, confiável e respeitoso, seus instintos primitivos se afloram o deixando mais forte e determinado. Eu e os meninos passamos por isso.

A segunda tradição, são direcionadas as pessoas que não veio de uma linhagem real, esse tipo de tradição é chamado de Ritual de Dignidade, onde o rei ou rainha escolhe alguém de confiança, independentemente da idade. O pai de Gwen passou por esse ritual.

Lembro do meu ritual como se fosse ontem.

***

Hoje é o meu aniversário de dezoito anos e meu ritual do guerreiro. Onde a natureza mais profunda de minha alma subirá a superfície me tornando um homem digno de viver em sociedade. Já ouvi muitas histórias que muitos não sobreviveram pois não suportariam viver com a sua essência podre tão evidente. A natureza faz a sua parte de deixar a mostra quem você realmente é, é um processo perigoso e doloroso, mas quem decidi se você vive ou morre, é o seu próprio instinto primitivo.