Bem vindo a fazenda Albazer, assim estavá escrito na placa de um velho fazendeiro de Agalhus um vilarejo pequeno e pobre do país Amantyum.
Amantyum é um dos sete países mais pobre do mundo.
O dono da fazenda é Morfeu Albazer, tem uma filha chamada Alice, os dois moram sozinhos na fazenda.
Alice ama explorar os lugares, no dia doze de agosto, trés dias para o seu aniversario de dez anos, resolveu explorar a fazenda de seu pai, já tinha feito isso dezenas de vezes sempre achando que irá achar um lugar novo para brincar.
E lá vai ela em busca de suas aventuras e fantasias, seu pai estava descansando nessa hora por isso achou que era o momento perfeito.
Primeiro explorou a própria casa, uma linda casa antiga feita de madeira que era de sua família a gerações, e não é qualquer madeira mas sim a melhor que existia em toda Amantyum, a casa era toda pintada de azul, desde do segundo andar até a varanda na porta de entrada.
Alice primeiro explorou o sótão, revirou tudo e pensou que se o pai dela descobri-se aquilo poderia se encrencar, então começou a arrumar, colocou todas as coisas dentro das caixas e as empilhou, perto da janela redonda que tinha na frente, no chão havia uma foto antiga de sua mãe, Alice põe a foto no bolso e continua a explorar, depois de um tempo em que arrumou tudo, decide descer a escada e ir ao celeiro.
Saindo do hall de entrada, parte para o seleiro que ficava a esquerda da sua casa, lá não acha nada de interessante para explorar só feno e ferramentas além de uns cavalo que seu pai deixou ali, então Alice resolve ir ao curral que ficava atrás de sua casa.
Chegando no curral, Alice escorrega na lama e leva um tombo e começa a rir escandalosamente de si mesma, se levanta e tenta tirar um pouco da lama da sua roupa, estava frio por isso estava usando roupas de inverno.
Desanimada, pois tinha se sujado, vai pra casa mas antes queria passar no estábulo para fazer carinho nos cavalos de seu pai. Alice tinha seu preferido o normus, deu esse nome pois rimava com guinômo e seu pai não queria chama-lo assim.
Chegando ao estábulo, passava por cada cavalo pondo a mão na cabeça deles.
Quando chega no normus faz muito carinho nele , colocou a mão em seu pescoço e se assustou, Alice repara que tinha sangue em sua mão.
Alice corre atrás de seu pai, entra com rapidez dentro de casa e acaba tropeçando e caindo no chão, se levanta rapidamente e continua correndo subindo as escadas, entra no quarto de seu pai e pula em cima dele, Morfeu acorda e leva um susto com sua filha gritando.
-Óhh normus pai, ohhh normus pai.
-O que tem o ele filha?
-Ele está sangrando pai, olha a minha mão. -Disse Alice chorando.
Morfeu se levanta rapidamente e vai até o normus, chegando olha o pescoço do cavalo e percebe um buraco, e fica pensando como que ele conseguiu se machucar assim, e tenta acalmar sua filha.
-Não se preocupe querida, irei chamar alguém para ajudar.
-Está bem pai. -Disse Alice
Então Morfeu pega Alice e sua carroça e parte para Agalhus em busca de ajuda, a cidade é longe pois não gostava de morar perto das outras pessoas.
Morfeu anda o mais rápido possível e com segurança pois não queria que acontecesse nada com sua filha que estava ao seu lado, sabia que iria anoitecer logo, pois já estava tarde.
Chegando na cidade vai direto na loja de um amigo comprar alguns curativos, e pergunta:
-Lucios, estou com problemas. Um dos meus cavalos está ferido e é um caso que eu não consigo resolver. Você sabe alguém que possa nos ajudar? - Disse Morfeu aflito em ver a preocupação no rosto de sua filha.
-Complicado Morfeu, humm acho que você só vai achar em Padallaki.
-Eu nunca precisei sair de Agalhus, como que chego lá?
-Pega a estrada principal, essa mesmo que tem na frente da minha loja e segue reto, no fim dela vai ter umas trés entradas, pega a da direita e desse o morro, lá em baixo você vira mais uma vez para a direta e pronto chegou.
-Obrigado Lucios, você foi de grande ajuda, não saberia o que fazer, vamos querida. - disse Morfeu fortunoso.
-Ei ei ei, calma ai, já está tarde para vocês saírem, é muito perigoso sair a essa hora, dizem que tem monstros por ai e fora os bandidos, passam a noite aqui ficaria muito feliz em ter meu amigo e sua filha como convidados. - disse Lucios esperançoso em ter seu amigo que não via a muito tempo em sua casa.
-Eu não acredito nessas baboseiras de monstros e fadas, mas está bem meu amigo a gente fica, só estou preocupado com Normus, que ficou na fazenda ferido.
-Quem é normus? -pergunta Lucios.
-É meu cavalo. -responde Alice.
-Seu cavalo se chama normus? Que nome. -Lucios cai na gargalhada.
Morfeu ponhe a mão no rosto envergonhado.
A casa de Lucios ficava em cima de sua mercearia, era pequena mais muito aconchegante, bem limpinha até para um homem que mora sozinho, tinha dois quartos e nos ofereceu um para passarmos a noite.
Lucios vai preparar o jantar e pergunta se Alice o ajuda, ela fica animada, perguntou ao seu pai se pode e Morfeu responde com um sorriso.
-É claro querida.
Alice vê aqueles monte de talheres de madeiras e utensílios e se impressiona com a beleza da cozinha, aquela parede com varias panelas penduras tudo bem organizado.
Lucios e Alice preparam um prato tipico da região, leitão assado com batatas, Morfeu adorou aquele cheiro das ervas que Lucios usou.
Tudo pronto eles vão para a sala comer, todos amaram a comida, dando dez e quinze da noite Alice vai para a cama, logo após vai Morfeu e Lucios e todos adormecem esperando um novo dia.
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A saga de Morfeu em ELFICAN - CANJINS
General FictionEssa é a história de Morfeu, um pai solteiro como qualquer um. Um dia uma elfa do Reino dos Elfos vai em busca de 5 canjins que escaparam, "Os Elfos chamam os canjins de demônios por causa de suas ações devastadoras e cruéis". ...