A saga de Morfeu em ELFICAN - CANJINS

CAPÍTULO 4 - LEMBRANÇAS

   Morfeu cai dentro dos matos e levanta desesperadamente para procurar a sua filha, ainda ouve os gritos que vinha dos matos altos e entre aquelas vozes confusas ele entendeu uma perguntando o seu nome. 

   Tremendo de medo continua procurando sua filha no mato, agachado e em silêncio chorando, começou a chamar Alice bem baixinho com preocupado com que as vozes o ouça.  

   Andou agachado um pedaço grande do mato, mas não acha sua filha ele vê um pedaço do mato amassado pensativo foi lá verificar com medo que possa ter acontecido algo com a sua filha.

   Chegando perto sente o vento passando por ele e os matos de novo balança na direção ao contrário que deveria ir, mesmo com muito medo Morfeu não podia deixar sua filha ali e continuo em direção ao mato amassado.

   Chegando mais perto e o coração acelerando cada vez mais e as lagrimas caindo, o medo de Morfeu só aumenta.

   Morfeu olha em todas as direçoes, mas não tem nada, se desespera e começa a gritar o nome da sua filha, as lagrimas não paravam de cair.

   -ALICE! ALICE! ALICEEEEEE!!! Por favor responda meu amor. 

   Então Morfeu ouve uma voz feminina vindo da estrada, corre desesperadamente até essa voz com a esperança de ser sua filha, chegando no fim dos matos altos ele consegue ver algo estranho.

   Alguma coisa negra de costa para ele, Morfeu queria ter certeza de que era aquilo, não dava para ver direito estava escuro só tinha os lampiões acesos quase se apagando.

   Aquela coisa foi em direção a carroça e Morfeu imóvel, estava paralisado por conta do medo, assim que aquele bicho pegou as sementes que Morfeu tinha comprado e gritou novamente.

   -socorro! socorro!.

   Morfeu ao vê aquilo começou a chorar novamente como nunca tinha chorado antes, o medo de que aquela coisa tenha pegado a sua filha não deixa a lagrimas cessar.

  Quando de repente vê uma flecha brilhante em direção àquele bicho, acertando a sua cabeça.

   Morfeu vê a coisa caindo lentamente no chão, o brilho da flecha era tão forte que acabou deixando o zonzo, ia devagarinho fechando os olhos, vê mais duas bestas correndo pelos matos, uma delas olhas para Morfeu com os olhos vermelhos, um semblante de raiva estampado na em sua cara.

  O outro estava carregando uma pessoa, mas Morfeu sem forças não conseguia enxergar direito, tentava gritar por sua filha, mas sem sucesso.

  Derepente uma mulher com um arco e cabelos longos, essa linda moça passa correndo por Morfeu que acabada desmaiando logo em seguida.

     7 anos antes...

     — Bom dia querido.

     — Bom dia querida, cade a malícia? -Risos.

     —  Amoor! Para de chamar ela assim. -Risos.

     — Está bem amor, agora cade meu beijo de bom dia?

     — Está vindo por aí. -Risos
   
     — como assim? Pode me explicar mocinha. -E começou uma guerra de casquinho.

   Alice ia completar três anos naquele dia.

   Adaliz levanta para preparar o café e Morfeu logo em seguida.

   — Amor vá levanta a Alice fazendo favor. -Diz Adaliz "esposa de Morfeu."

  —  Está bem querida.

  — Hoje irei à cidade comprar os preparativos para você sabe o que, está bem. -Disse Adaliz sorrindo para Morfeu.