INSANO DESEJO

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O check-in no hotel foi feito às 14 horas em ponto. Não era apenas um primeiro encontro, era um primeiro encontro com "ele".

O cara que dominava seus desejos desde que se conheceram em um site anônimo. Depois de meses entre conversas, nudes e orgasmos online, finalmente eles poderiam tocar um ao outro.

Ela entrou no quarto, ligou o ar-condicionado e colocou um biquíni. A piscina ficava no último andar de um hotel no centro do Rio de Janeiro, com vista para praia do Flamengo. Haviam turistas aproveitando a área de lazer, afinal, ainda era época de férias.

Após deixar seus pertences em uma espreguiçadeira, tirou a saída de praia e entrou na água. A cascata massageava suas costas, enquanto seu pensamento ia longe.

Ele chegaria no dia seguinte.
Será que gostaria dela pessoalmente?
Ela não tinha dúvidas sobre ele, já era louca pela forma que lhe despendia atenção e a levava a loucura. Durante toda a tarde se comunicaram por mensagens, aumentando cada vez mais a expectativa para o dia seguinte.
O pôr do sol de Janeiro foi testemunha da ansiedade que tomava seu corpo.

Quando a noite chegou, pediu apenas um suco de abacaxi no bar do hotel e subiu novamente para o quarto. Faltavam apenas algumas horas para senti-lo, para que ele a possuísse sem barreiras e  sem limites, como ambos gostavam. Com esses pensamentos, o sono não demorou a chegar. Ela precisava estar descansada para o dia seguinte.

Aproveitou mais um pouco da piscina após o café da manhã, mas logo desceu para o quarto. Retirou da mala seus brinquedos sexuais, arrumando-os na mesa-de-cabeceira, e a roupa que ele havia pedido: um espartilho preto, meias sete oitavos e  scarpins da mesma cor, deixando-os em cima da cama.

Retirou o seu biquíni e percebeu que sua pele, antes bem branca, já ostentava uma cor avermelhada, devido aos dois dias de sol.

Entrou no box e a necessidade da água fria se fez presente. Deslizava o sabonete por cada parte do corpo, sempre com o pensamento nele.

Secou os cabelos, hidratou o corpo e começou a se vestir. Uma sensação de frio na barriga apareceu assim que colocou a calcinha, mas se era assim que ele queria, ela o faria.

Prendeu os colchetes do espartilho e subiu as meias sete oitavos bem devagar, prendendo as barras rendadas às ligas. Sentou na beira da cama e calçou os  saltos, no mesmo instante que recebeu uma mensagem dele, dizendo que estava subindo.

Quando a campainha tocou, ela abriu a porta, mas definitivamente não estava preparada para o que viria a seguir.

Ele desceu o olhar para seu corpo e avançou sobre ela, que retribuiu o beijo com desejo.

Era tudo muito melhor do que eles haviam imaginado. Ele virou seu corpo contra a parede, enquanto passava as mãos pela cintura, glúteos, coxas e beijava seu pescoço por trás. Em determinado momento, ele se afastou e sentou na cama, apoiado pelos braços, fitando seu corpo e fazendo com que ela se sentisse muito desejada.

Virando de frente e indo em direção a ele, ela só conseguia pensar no quanto o queria.
O tesão dominava o casal naquele momento.

Já na cama, os beijos eram urgentes e a fricção dos corpos só aumentava expectativa pelo ato. Entre beijos e lambidas, ele descia pelo seu pescoço, seios, tórax e baixo-ventre, mas sem chegar direto ao ponto que ela tanto ansiava.

Para ela, a vontade era torturante, precisava senti-lo. Ele, por sua vez, parecia não ter pressa. Deu várias mordidas no interior de sua coxa, e somente então passou a língua na boceta encharcada. Foi uma chupada surreal, com mordidas, lambidas, dedadas e logo ela gozou.

O pau era maravilhoso, duro, já com líquido brilhante na ponta. Sua boca envolveu o  mastro, babando toda a extensão, enquanto alternava com lambidas da base até a ponta. Chupá-lo também a deixava excitada, muito excitada.

Já sem controle, ele a  imobilizou deitada na cama, com as mãos para o alto. Nela, o espartilho no tórax, seios para fora, boceta nua, meias sete oitavos ainda presas pela liga e saltos. Nele, somente a camisa. Em algum momento ele se livrou dos sapatos,  bermuda e cueca, sem que ela percebesse.

Se beijavam com urgência e seus corpos dançavam em uma sarrada épica. Ela queria que ele metesse fundo, ele queria que ela implorasse para isso.

— Mete — Gemeu, ansiosa para que ele a preenchesse.

Ele pincelava a cabeça do pau na entrada, provocando, e sorria do desespero que a dominava.

— Só vou meter se você disser que me ama.

Ela não queria admitir no primeiro encontro, mas sim, ela já o amava. Amava o cuidado e o carinho que ele tinha com ela, amava as conversas intermináveis por mensagens, que muitas vezes permitiam que ambos desfrutassem de pouquíssimas horas de sono.

Amava sua possessividade, quando ele dizia que ela era sua e o jeito que combinavam no sexo, sem reservas. Que mal então haveria em admitir?

— Eu te amo. — Diferente do que ela imaginou, já não havia vergonha na declaração, apenas verdade.

Ao ouvi-la, ele meteu forte, fundo e com muita vontade.

O pau escorregou com uma facilidade absurda, tamanha lubrificação.

A intensidade era tanta, que as pelves faziam barulho ao se chocar.

Ela gozou em seguida, seu corpo não aguentou a expectativa somada à intensidade da penetração.

Ele também não demorou, emitindo um som de prazer que ela jamais esqueceria.

Após algumas horas ele precisou se despedir, deixando-a cansada, mas ainda mais insatisfeita do que antes, pois se tratando dele, ela nunca teria o suficiente.

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⏰ Última atualização: Jan 11, 2019 ⏰

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