Nessa história vamos acompanhar a Any, uma garota de 15 anos,que é obrigada a viajar para o canadá com seus pais e a irmãzinha mais nova [...] Mas ela acaba indo, ou melhor, sendo arrastada,e fica muito brava com todo aquele cenário sem cor.
Mas aos...
Abri os olhos, completamente desorientada. Por alguns segundos fiquei sem enteder onde estava, mas quando senti o meu pescoço dolorido por ter dormido de mau jeito, me lembrei na hora que estava no avião. Minha irmã, praticamente em cima de mim, apontava freneticamente para a janela.
Virei o rosto para a direita e pude entender o "porquê" da euforia de Belinha, estavamos passando pelas Montanhas Rochosas, se não estivesse emburrada certamente teria a mesma reação que ela. Empurrei minha irmã de volta para o assento do lado, fechei a janela e peguei o meu fone de ouvido, para não ouvir as reclamações da minha irmã. Então, resolvi fingir que havia caído no sono novamente. Mas em certo ponto eu realmente cai no sono, pois acordei assustada com o avião pousando. Olhei para os meus pais e para a minha irmã, que já estavam de pé, prontos para descer do avião, e uma súbita esperança mexer no celular veio a tona. Mas meu plano infelizmente não deu certo, meus pais não sossegaram enquanto eu não me levantei. Tive que descer com todo mundo. Assim que pegamos as malas e saimos, senti o meu primeiro choque térmico!! Nunca senti tanto frio na minha vida.
"Any, cadê o seu casaco??" Minha mãe me olhou espantada "Dentro da mala" eu tentei dizer, mas meu queixo tremia tanto que os meus dentes batiam um no outro. "Mas filha eu não disse pra colocar dentro da mochila?? E que ideia foi essa de vim para o Canadá de vestidinho?? Você vai pegar um resfriado logo no primeiro dia"
Ela tirou o cachecol que estava usando, e enrolou no meu pescoço e rosto.
"Volta para dentro do aeroporto, enquanto isso eu e sua mãe iremos procurar o ônibus do turismo" meu pai disse.
Assim que disse isso, eu imediatamente avisei a minha mãe que precisava ir ao banheiro ( na verdade, só queria mexer no celular mesmo), mal tinha entrado, e minha mãe entrou mandando que eu me apressasse logo porque o meu pai havia encontrado o ônibus, e estava cheio de turistas apenas esperando por nós. Escondi o meu celular no meu bolso e fui atrás dela, ou melhor, cori atrás dela. Quando chegamos ao ônibus, vi que meu pai tinha colocado nossas malas no bagageiro, e minha irmã estava sentada ao lado da janela toda feliz... ao contrário dos outros passageiros. Sentei ao lado da Belinha, enquanto os meus pais sentaram no único lugar disponível lá no fundo. Apenas quando o motorista deu a partida é que eu lembrei de devolver o cachecol da minha mãe, me levantei e notei que entre os passageiros, de várias nacionalidades a propósito, havia dois garotos, um pouco mais velhos que eu, falando português e rindo de alguma coisa. Um tinha cabelos lisos em um tom de castanho. E o outro parecia ser mais velho, era meio loiro e a cor dos olhos era... por querer saber a cor dos olhos dele, talvez eu tenha demorado um tempinho a mais olhando pra ele, que ao perceber que eu estava o encarando, parou de rir e deu uma picadinha
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postei e sai correndo rsrs, divulguem a fic pros amiguinhos a
