Sou um homem que possui uma empresa em Irlanda, que meu velho pai me passou, sim estava no testamento dele, eu como seu único filho homem cuidar da Empresa Grey, aceitei de bom grado por memoria dele, ja que minha irmã esta casada faz pouco tempo e a mesma não fez questão de brigar contra, apenas disse que papai escolheu fazer o certo.
Agora estou eu aqui sentado em minha cadeira de frente a minha mesa do escritório revendo alguns papéis até o momento que ouço batidas suaves na porta e logo em seguida uma voz fina de mulher do outro lado falando que terei visita odeio isso, que saco!
- Senhor visita da senhora Kate Kavanagh -A mesma fala minutos depois de entrar em minha sala e fica a minha frente como de costume, e logo sair pela porta que entrou.
- Essa mulher é insistente -Resmungo baixo recordando da infinitas vezes que essa garota veio aqui na empresa pedir por uma entrevista comigo.
Ouço novamente batidas na porta que me tira dos meus devaneios que estava a forma uma bola de leve, e sem hesitar permito a entrada da pessoa sem ao menos saber ou imaginar quem poderá esta atras daquela porta, mas continuo a mexer em meu computador. Mas quando escuto um barulho como se algo estivesse caindo no chão, olho em direção ao local do som, e ao me ver já estou em pé diante daquela pessoa de joelhos em meio a minha sala pegando os papéis e um gravador pequeno do chão.
- Me permita sim - Estendo minha mão para ela a ajudando a levantar- Que estranho não sou tão educado o quanto pareci agora a pouco, enfim preciso me concentrar nesta entrevista, e que ela acabe o mais rápido possível, pois estou com intenção de sair mais cedo hoje.
Olho melhor a garota a minha frente que esta usando uma saia marrom que vai até o joelho e uma blusa azul com quatro botões e ao descer meus olhos para seus pés reparo que esta de sapatilha cor vermelha, definitivamente esta moça esta fora dos padrões. De todo modo ela veio até aqui para a merda da entrevista que aceitei a duas semanas atrás, com toda certeza. Mas algo me chama atenção nesta garota, esses olhos tão azuis e vibrantes, tem uma beleza incomum e de fato um pouco me agrada os encarar.
-Sente-se senhora Kavanagh Kate- Aponto para a moça uma cadeira de couro ao seu lado que logo observo-a sentar com um ar de insegurança acredito.
-O-Obrigado, e desculpe-me- Vejo-a me olhar e ao perceber que estou a encarando desvia o olhar para seu gravador sobre o colo.
-Percebo que é sua primeira entrevista- Sorrio a olhando encolher os ombros em sinal, bom preciso apresar as coisas e parar de enrolar.
-Sim, a minha amiga Kete me pediu para vim no lugar dela -Surpreendo-me de inicio, e logo sinto uma dose de raiva em como não me avisaram deste detalhe importante.
-Entendo, esta preparada ? -olho-a levanta o rosto me deixando novamente encarar aqueles olhos da cor do oceano.
-Eu não entendi, poderia explicar, por favor -Suspiro com a resposta dela encostado em minha mesa com as duas mãos sobre o mesmo, a encaro tentando sabe onde de fato seus pensamentos estão focados, por esta de fato totalmente desligada no que estou falando.
-A entrevista senhora... -Recordo que a mesma não disse o nome, e apenas se referiu a amiga que a pediu para vim no lugar.
-Ana - Ouço-a pronunciar tal nome de seus lábios que devo dizer que são bem desenhados e carnudos, que me faz os encarar uns segundos a mais para em seguida volta a olha-la agora o corpo.
-Desculpe, eu vou logo começar -Dito isso a mesma pega o gravador e o liga e em seguida o coloca sobre a mesinha de centro e por fim puxa uma das folhas.
-Hum, quando quiser senhora Ana - Ainda encostado na mesa cruzo meus braços diante ela e a aguardo fazer as perguntas, e nisso fico sem parar de olhar em principal seu rosto.
- Como o senhor conseguiu o posto de chefe na Empresa Grey ? -Sorrio com a pergunta dela, pois de fato todos ja tinha a resposta desde o momento que foi anunciado a morte do meu falecido pai.
-Meu pai antes de morrer a passou para meu nome - Respondo olhando-a procurar outra pergunta na folha em mãos, e fico a pensa em uma pergunta mais formulada que a que acabou de fazer, por favor.
-O senhor tem alguma pretendente em mente que deseja se casar ? -Evito rir da pergunta feita, e que respostas são essas meu Deus, de todo modo a maioria das pessoas que me segue tem a mesma forma de pensa.
-Eu não tenho, nenhuma no momento interessou-me o suficiente para casar, Senhora Ana -Percebo a mesma corar e isso me faz sorrir, em imaginar eu preso com uma mulher, definitivamente nunca vai acontecer pelo fato de não conseguir fica com uma mulher por muito tempo, elas acabam querendo mais e eu distancia no final das contas.
- O senhor é gay ? -Ao ouvi a pergunta daquela moça fico puto com a audácia, mas acalmo recordando que não foi ela que as criou, isso me deixa mais tranquilo porém não totalmente, pois existe pessoas que tem duvidas a conta disso por não me ver com nenhuma mulher.
- Não sou -A encaro e noto a corar pela intensidade que fico a olhar nos olhos, de fato continuo puto com essa pergunta, mas evito me irritar mais, e desço o olhar para sua boca que esta meia aberta. Ah! sim me faz ter cenas saborosas com essa cena, senhora Ana.
-Desculpe-me, que esta escrito aqui, somente estou seguindo - Descruzo os braços e aperto minha mãos nas dobras da mesa em volta.
-Tudo bem, continue - Noto a mesma procurar outra pergunta naquela folha de papel, e aqui estou novamente a olhando com cuidado e uma ponta de curiosidade em sabe onde essa garota vive, quando olho com cautela suas roupas que definitivamente não estão a deixando nada atraente, porém sua pele lisa sem nenhuma marca me deixa interessado em fazer tal ato para que tenha.
- Como é a convivência de seus funcionários da Empresa com o Senhor ? -Finalmente uma pergunta razoável, mas que não tem tanta coisa para explica-se.
- Eu procuro pessoas qualificadas para cada cargo, mas caso acontece de pessoas agirem contra o meu modo de administrar nos negócios eu os deixo livre para procurar outro, eu não tenho que agradar ninguém Senhora Ana, eu sou o dono e eles devem me obedecer. - Termino minha explicação e percebo-a esta me olhando como se estive-se me aprovando ou não.
- Entendo, continuando. O senhor estudou fora por um bom tempo e depois de formado voltou para cuidar dos negócios da família, nesse tempo fora quem ficou no seu lugar, e a pessoa foi escolhida pela sua pessoa ? -Boa pergunta Ana, no entanto eu não posso a passar tantos detalhes sobre esse assunto também.
- Sim, foi meu primo Elliot, muito responsável e qualificado para ficar cuidando dos negócios da Empresa. -Olho-a desligar o gravador e o guarda.
- Obrigado, acabaram as perguntas. -Sorrio para ela, e imagino a mesma amarrada olhando-me da mesma forma que está agora. Ah! Cena que deixa de fato meu membro duro só de pensar em posições para a provar, e a mostrar quem é Gay, poderia agora mesmo na mesa realizar esse pensamento, porém tenho curiosidade de saber mais dela, não apenas seu nome, por isso que nem ligo de está a interrogando agora. Que se foda algo me atraiu em Ana, e vou descobrir.
- Então agora é minha vez de fazer as perguntas, posso ? -A espero pensa por um tempo, e por logos minutos a mesma para de me encarar e sussurra baixo sua resposta.
- Pode. - A olhando ainda noto que esta nervosa pela forma que aperta o gravador em sua mão, mas deixo isso de lado e me direciono para a cadeira a sua frente e sento-me.
- Bom você apenas me disse seu nome, ou apelido. Gostaria de sabe seu nome completo, Ana. - A mesma se endireita na cadeira, e inconscientemente morde o lábio. Isso de um modo mexe comigo, fazendo-me fica inquieto no acento não sei o motivo, mas no fundo isso me deixa excitado também, droga o que essa garota tem?
- Anastasia Steele, Senhor Grey. - Vejo-a sorrir em meio a resposta, que me faz retribuir o ato, no entanto continuo com minha perguntas.
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Cinquenta Tons de Preto
Misteri / ThrillerSou um homem diferente dos outros nesse mundo, porque meus gostos são peculiares, ou como muitos me vê e fala pelos corredores o misterioso. Não ligo com essa fofoca que corre em minha ausência, sei que muitas ali desejaria uma noite de puro sexo c...