Se aquiete alma

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As aulas já aviam  cessado a menina se despedira dos amigos e seguiu seu caminho sem rumo, ela se recordara do que George havia dito sobre avisar seu pai porém a Menina tratou de esquecer  essa mera lembrança, a garota caminhou por algumas ruas desconhecidas e parou quando avistou um pequeno parque, ela entra no mesmo e para em  seu meio, a menina vê um banco  de madeira e se senta no mesmo, ela observou a fina camada de neve sobre o gramado verde, sinalizando que o inverno estava indo dando espaço pro verão, ela podia ouvir o ranger das correntes dos balanços coloridos, ela via o vento mover cada um com facilidade, uma brisa gelada batia contra seu rosto movimentando seus cabelos e adentrando suas narinas   e indo em direção aos seus pulmões os gelando por segundos.

Naquele momento onde ela apenas observava os efeitos da natureza ela se esquecera de seus problemas, se esquecera que tão exposta ao frio do jeito que estava ela podia se adoentar, ela na ligou, apenas ficou ali observando tudo.

A menina se tocara que não tinha nenhuma lembrança de nenhum parque que visitara quando mais jovem, ela nem sequer Sabia se havia pisado em um antes daquele dia, ela por alguns segundos cogitou a possibilidade de se sentar no balanço, mas achou muito infantil de sua aparte ela apenas não se moveu, pensou por mais alguns estantes se levantou e caminhou até o balanço vermelho sangue, se sentou na pequena tábua e segurou a corrente, ela apenas se movimentou um pouco, ela encostou a cabeça na mão  e ficou fitando o chão, uma lágrima escorreu pelo seu rosto, ela não sabia o que fazer, ir ou ficar? Acabar de vez com isso, esquecendo o que viveu aqui, recomeçando em Boston tentando viver outra vida, sem pai, sem Susan, Derek ou Addison, nem George que tinha se tornado me bom amigo, ela busca ar para seus pulmões tentando parar de chorar,  a pequena menina loira sente uma mão sobre a sua segurando a corrente a balançando lentamente, ela reconheceu o perfume de alguém conhecido mas só teve certeza de quem era quando ouviu sua voz.

-Meu pequeno anjo- uma voz mais que familiar  para  Meredith, era ele!, ela não podia acreditar, ele estava aqui, Meredith levantou a cabeça para ver a figura de um ser magnífico que ela não só adorava ter por perto ela também o  amava, como um irmão talvez, um sorriso saiu com um disparo dos lábios da garota ela logo pulou nos braços do moreno o apertando forte.

-Como senti sua falta- o garoto sussurrou contra a pele de Meredith a fazendo arrepiar.

O irmão da minha melhor amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora