when the dance ends 李永钦

◎ Three ◎

N/A: meus aamores, estou eu aqui mais uma vez mimando vocês com um capítulo antes da data prevista. Boa leitura.

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- Alô? Quem é?
- Alô, prazer Ten, me chamo Taeyong.
- Prazer Taeyong, nos encontramos no corredor certo?
- Sim, desculpe ligar assim do nada.
- Estou curioso mesmo para saber como você conseguiu meu número sem ao menos ter trocado duas palavras pessoalmente comigo.
- Se quiser posso lhe contar pessoalmente e trocar essas palavras, o que acha?
- Não acho que seja uma boa ideia Taeyong, estou um pouco exausto hoje.
- Ten, eu vou ser bem direto ao ponto, gostaria que você me cedesse uma dança particular, sei que suas regras são irredutíveis, mas sei que posso pagar o valor que você quiser.
- Ainda bem que sabe que são irredutíveis mesmo, mas de qual valor estamos falando e quando?
- 2 milhões de wons e hoje, se possível agora.
- Aguarde um momento, vou verificar minha agenda do resto da noite para saber se posso lhe encaixar.

- Yukhei, ele quer me pagar dois milhões pela dança particular. E agora?

- E agora você aceita ne lindo, até porque é o Taeyong, por ele eu dançava até de graça, imagine pagando esse valor.

- Já dancei uma vez essa noite, dançar mais uma não vai alterar em nada, só acrescentar a minha conta.

- Voz da sensatez. - diz Yukhei seguindo em direção a porta. - Vou chamá-lo aqui.

- Não Yukhei, espera... acho melhor ir pra suíte, se os outros convidados verem vão ficar desgostoso e eu não quero que meus clientes se sintam excluídos por causa de um idol. - diz Ten enquanto olha para o espelho retocando o iluminador fruta cor. - Leve-o discretamente para a minha suíte em 15 minutos, ainda preciso escolher uma música.

- Certo. Vou procurá-lo.

- Taeyong? Está ai ainda?
- Sim, estava a sua espera.
- Um rapaz irá buscá-lo para a minha suíte, gostaria de pedir sigilo já que rejeitei todos os outros convites hoje, encontro você em 10 minutos.
- Ok.

Ten passa pelo saguão com o rosto coberto por um capuz, ser visto no meio da multidão lhe traria problemas.

Segue em direção ao elevador de cargas, afinal o principal estaria cheio e em circulação contínua de convidados descendo e subindo.

Ao chegar na suíte, passa um pouco do seu perfume, regula a luz para que não fique clara demais, e começa a procura da música resolveu dançar uma que já havia feito uma coreografia há algum tempo.

Mas nunca houve e nem ao menos se permitiu uma oportunidade para apresentá-la.

Crazy in Love da Sofia Karlberg era atraente e compassadamente sensual, sendo suficiente, estava bem a altura da ocasião.

Eram exatos 7 anos sem danças particulares, numa noite na qual rompeu tantas promessas feitas a si mesmo, que diferença faria uma mais ou uma menos.

Olhou pela janela espelhada da sua cobertura, respirou fundo, virou para trás e pode contemplar as flores que havia comprado.

Ele havia se preparado inconscientemente durante esse período para um possível libertação, se essa estava prestes a chegar não sabia, mas sabia que havia aprendido sobre controle, controle sobre si mesmo e sob aqueles que o vêem dançar.