when the dance ends 李永钦

◎ Six ◎

N/A: OLÁ CLIENTES DA WAYV TURUBOM? ESPERO QUE SIM. DESCULPEM A DEMORA. IMPREVISTOS ACONTECERAM ... MAS O CAPÍTULO ESTÁ AQUI.

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O corredor que dava acesso ao escritório estava cheio de seguranças do Ministro.

Ten achava completamente desnecessário, mas vindo de alguém importante sabia que os excessos eram normais.

Ao adentrar a sala, encontra o Ministro em pé ao lado da sua mesa com um copo de whisky.

— Sr. Ministro. Boa noite. — diz Ten curvando-se em respeito ao Ministro.

— Boa noite Ten.

— Fui informado que o senhor queria falar comigo.

— Sim, bem, não vou fazer rodeios já que sou seu cliente a tanto tempo, e sei de como temos uma boa relação. — Essa noite foi maravilhosamente boa, mas eu tenho um desejo no qual quero que você aceite minha proposta.

— Estou a todo ouvidos. — diz Ten sentando-se em sua mesa. — Sente-se por favor.

O Ministro senta, mas aparentava estar confiante com aquela conversa o que de fato assustava Ten.

— Você bem sabe que frequento aqui há algum tempo, e tenho meu dançarino favorito.

— Sim, Lucas. Certo?

— Eu quero que você demita ele.

— Porque? Ele fez algo com o senhor?

— Não... não é isso. Eu quero que você demita ele, não aceito mais ele dançando para outros homens. Tenho sentimentos por ele. Mas ele não quer aceitar e se nega a atender meus pedidos. Então você demitindo ele, eu posso contrata-lo para ser somente meu.

Ten fica enjoado com tantas barbáries ditas de uma só vez, casos assim eram raros na boate, mas não eram impossíveis.

Lembrou-se do seu passado, lembrou de como os sentimentos se confundem diante da posessividade e de como aquilo tudo era doentio.

— Sinto muito Ministro, não posso fazer isso. Não vou demitir um dos meus funcionários pro seu prazer.

Ten nota a face do Ministro mudar de forma repentina, de alguém calmo ele esboça uma certa raiva.

— Eu posso pagar, se esse for o caso. Quando você quer pelo Lucas? — O Ministro diz em tom agressivo.

— Sinto muito, meus rapazes não estão a venda. — Se era esse o motivo da sua conversa creio eu que já encerramos. — Ten levanta-se seguindo para a porta e sente seu braço ser puxado de forma violenta para trás.

— Acho que você não me entendeu rapaz, eu quero pagar pelo Lucas e não aceito não como resposta. — o Ministro pressiona com mais força o braço de Ten.

Ten se encontra aassustado, suas feições eram altamente diferentes daquilo que o Ministro demonstrava ser.

— E eu acho que o senhor não me ouviu direito. Ele NÃO ESTÁ A VENDA. — Ten puxa seu braço para si, a pele alva estava tomada por marcas dos dedos e da pressão que foi exercida pelo Ministro. — Poderia sair da minha boate, sua presença não é mais bem vinda.

Antes de sair do escritório, Ten escuta o Ministro quebrar o copo.

Ao se virar, vê a raiva em seu rosto.

— Você vai se arrepender disso seu moleque, escute o que eu estou dizendo, vai desejar nunca ter me dito não. — o Ministro enfurecido sai do escritório enquanto Ten já estava no corredor observando o alvoroço dele e dos seguranças que o seguiam.