DesEncontros

4 de janeiro - Você me promete?

Oie! Eu sei, eu sei... Demorei pra atualizar. Gnt, passei por um bloqueio ridículo e fiquei um bom tempo sem consegui escrever nada, embora eu tivesse tantas idéias. Esse capítulo saiu praticamente ontem, pq apaguei várias vezes por não gostar do que escrevi antes. Mas, minha criatividade voltou e não vou demorar tanto pra atualizar o próximo, sério. A quem eu disse que ia att em um dia e não atualizei como prometi. Me desculpem e não desistam de mim. Realmente não deu e entregar qualquer coisa pra vcs lerem estava fora de questão.

Bem, Desejo pro cês uma boa leitura e aproveitem ❤...

***

A chuva lá fora ainda caia forte, compondo sobre o telhado uma bela melodia acalmadora. Os grossos e pesados pingos d'agua que batiam no chão do quintal, lavavam o pó da terra, as plantas e a grama, criando sons distintos, juntando-se a trilha sonora feita pela natureza naquela noite.

No quarto, a respiração descompassada de Day misturava-se com a de Carol. A fina camada de suor que cobriam os corpos, parecia fazê-las brilhar sob a fraca luz do abajur. O cheiro do desejo e do recente ato de amor entre elas, embriagava o ar... Day, retirou seus dedos calmamente de dentro da ruiva, que gemeu baixinho já sentindo falta do delicioso toque da morena. Carol fez o mesmo, retirando sua mão de dentro da calcinha molhada de Day. Os corações ainda batiam acelerados e o primeiro orgasmo de ambas, causou em seus corpos uma leve sensação de relaxamento. A morena deitou-se devagar ao lado de Carol a olhando, admirando-a por alguns segundos antes da ruiva também se virar e deitar-se com a cabeça em seu ombro se aconchegando no calor da outra. Carol sorriu feliz. Embora, sua vontade fosse de chorar. Mas, chorar de felicidade...

- Você está bem? - Day perguntou por causa do silêncio que faziam..

- Eu tô. Tô muito bem. - respondeu a ruiva e a morena em resposta lhe beijou o topo da cabeça sorrindo...

- Você é tão linda. Nem acredito que tô aqui com você. - Disse sinceramente

- E você é incrível. Aliás, foi tudo tão incrível, Day. - Carol confessou e a morena a abraçou carinhosamente.

- Com certeza, foi mais que incrível. - Day dizia ainda sem acreditar que tudo foi real. - Eu queria congelar o tempo por algumas horas, pra que essa noite durasse mais e a gente pudesse ficar aqui, assim...

- Eu não sei se gostaria disso... De congelar o tempo... - Disse Carol

- Por que, não? - perguntou Day preocupada.

- Porque eu acho que depois de hoje, quero reviver essa noite, em noites diferentes com você. Acho que cada vez seria uma sensação diferente, seria incrível de um jeito novo. - Carol olhou para Day e lhe deu um leve beijo na bochecha enquanto se abraçavam. - Hoje por exemplo chove, eu não gosto muito da chuva, na verdade de tempestades. Os trovões, os raios e aquelas nuvens carregadas e escuras, sempre me assustaram desde pequena. Mas, hoje eu tô escutando a chuva de um outro modo, eu até posso dizer que estou amando o som que está fazendo lá fora... Acho até, que ela trouxe um certo encanto para essa noite... E Day, imagina só... Como dever ser olhar pra você sob a luz da lua entrando pela minha janela, enquanto as estrelas também brilham no céu... O quão linda cê deve ficar, em uma noite de luar? - Concluiu Carol, falando de um jeito meigo, totalmente apaixonada. Day não conteve a felicidade dentro dela, pois a ruivinha estava dizendo que a queria mais vezes. Que gostou. Isso era tão maravilhoso.

- Então Caroline, isso seria um convite para outras noites? - perguntou Day sorridente e toda convencida, fazendo Carol rir também.

- Aí, Day! Cê entendeu... - Disse Carol um pouco envergonhada.