Seokjin - My Queen! (Cont.)

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Volteiiii....

Vou escrever a pedido de uma Army, estou feliz que tenha gostado do imagine. Eu pensei que não estava indo bem com as histórias contínuas aqui do wattpad. Porém, se quer que eu faça, eu faço. Espero que goste!

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Nem é preciso dizer que o salão inteiro se chocou com o anúncio. O próprio Seokjin a encarou em choque, mas com um misto de gratidão. Ser vendido não era algo que alguém quisesse. Trabalhar para famílias ricas que na maioria das vezes maltratam seus escravos era um futuro temido.
- Minha rainha, como? - O seu conselheiro perguntou confuso. Os nobres fofocavam uns com os outros.
- Faça! - Ordenou. Se aproximou dele e disse: Eu o abençoou, e espero grandes feitos de você. Assim que acabou a cerimônia pediu para que o levassem para o castelo e lhe dessem o que fosse preciso.

A festa durou por mais um tempo, você se retirou logo após as danças. Chegando ao castelo seu conselheiro começou.
- Isso é, com todo respeito, vossa majestade, loucura! - Ele a acompanhava pelo corredor. - O que os nobres vão pensar de ti.
- Nada, todos têm amantes. Não sou a única! - Ele suspirou.
- Mas eles não anunciam a todo o reino, minha rainha.
- Namjoon, eu sei que foi algo surpreendente, mas eu não poderia deixar...
- Deixar?
- Ele é tão belo, a escravidão não lhe cairia bem. - Vocês pararam na porta de seu quarto.
- Como um amigo devo dizer, minha rainha, está tendo devaneios. Devo chamar um médico?
- Não, só me deixe dormir. - Você riu. Entrou no quarto e esperou as damas de companhia a despirem. Seguiu para o banheiro, e entrou na banheira. Pétalas de rosas perfumavam o seu corpo, após o banho passou um óleo essencial de rosas também. Suas criadas a vestiram com uma camisola branca que ia até os seus joelhos, um hobe da mesma corpo foi colocado sobre seus ombros, ele descia até o chão e se arrastava por onde você passava.
Você entrou em seus aposentos e liberou suas criadas, estava penteando os cabelos quando ouviu alguém bater em sua porta.
- Entra! - Seokjin passou pelo portal do quarto. Usava uma roupa branca com uma transparência nos braços, que era a roupa normal dos empregados do castelo. - Olá, como está? - Os os olhos dele estavam repletos de lágrimas, e sua mão subiu pelo braço e tocou a marca.
- Minha rainha, muito obrigado! - Ele se ajoelhou a sua frente. - Eu não sei o que fazer para agradecer.- Ele a olhou. - Na verdade eu sei. Eu vou dedicar minha vida a senhora. Eu até uso um cinto de castidade, e só tirarei para a senhora, na verdade a chave vai ficar com a senhora. - Ele falava tão rápido que nem te dava tempo de dizer algo.
- Qual é o seu nome mesmo?
- Kim Seokjin, vossa majestade.
- Seokjin, eu só inventei essa história de amante para que não virasse escravo.- Ele a encarou confuso.
- A senhora é muito misericordiosa! Porém, por que ?
- Acho que seria desperdício demais deixar alguém tão belo padecer nas mãos de alguma família. - Ele se curvou novamente.
- Muito obrigado, majestade. O que eu lhe prometi, eu irei cumprir. - Ele se levantou e começou a se despir.
- O que está fazendo? - Fechou os olhos.
- Eu vou ser seu de corpo e alma, e mesmo assim, majestade, não pagarei minha dívida com a senhora nem depois de morto. - Abriu os olhos e lá estava ele, nu em sua frente.
- Você pode se vestir novamente?
- Eu serei seu, não, eu já sou seu. Pode pegar o que é seu, majestade. - Você o encarava.
- Se vista!
- O que foi, majestade? Não sou tão bom ? Não sou suficiente?
- Seokjin, eu não posso me relacionar sexualmente sem estar casada. Vista-se! - Ele viu a rigidez em sua voz, e sentiu vergonha.
- Me desculpe, minha rainha! - Ele se vestia.
- Tudo bem, você vai ser o meu "amante".- Fez aspas com os dedos. - Sabe, há várias formas de se pagar uma dívida, não precisa ser se deitando em minha cama. - Ele se encolheu sentindo vergonha. - Por enquanto, sua amizade me bastará.
- Sim, vossa alteza! - Ele fez novamente uma reverência.
- Então, por que estudar as estrelas? - Você seguiu para a janela. - O que elas fazem além de enfeitar a noite?
- Ah...Minha senhora, muitas coisas. Elas são tão importantes e ninguém, nunca, parou para perceber isso. - Ele parou ao seu lado.
- O que eu poderia fazer com o que aprendeu com elas até hoje? - Perguntou curiosa.
- Navegar.
- Nos já não fazemos isso?
- Não, imagina, ir além e voltar em segurança.
- Como assim ?
- As estrelas são como mapas, nos guiam no vazio do mar. - Você o encarou e soube que fez a coisa certa ao salva-lo, no fim das contas ele seria mais do que útil.

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