Capítulo VI - "Eu sempre estive em um Cassino?"

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15:41 PM - Chicago police department

— Sicheng e Mark! Vocês dois venham aqui! — Exclamou Jeno estalando os dedos na intenção de chamar a atenção de seus colegas.

— Diga chefe! — Eles se aproximaram de Jeno.

— Preciso que vocês façam uma pausa na investigação de Soo Man, ocorreu um novo assassinato, em um parque, e preciso que ajudem Johnny, Taeyong e Yuta com isso... Yunoh e Doyoung substituirão vocês.

— Mais um? — Questionou Sicheng surpreso

— Como assim mais um? Você trabalha em um departamento de polícia todos os dias vemos casos como este...

— Tipo, dois assassinatos no mesmo dia com um intervalo de poucas horas entre eles, Johnny e os outros ainda nem resolveram o caso do museu!

— Exatamente por este motivo que estou chamando vocês, eles estão precisando de ajuda, são três casos sem solução, contando com o do Soo Man claro...


— Nós já temos teorias quanto ao caso do Soo Man, conseguimos contatar Donghyuck... e Yuta me ligou mais cedo pedindo uma ajudinha no novo caso... Não sei muito o que está acontecendo mas de uma coisa tenho certeza... - Mark voltou ao seu cubículo para pegar seus instrumentos de trabalho - é melhor nos apressarmos...

— Me espera! — Exclamou Sicheng correndo para alcançar Mark.

— Vai assim?

— Assim como? — Questionou Sicheng erguendo as mãos em um gesto confuso.

— Sem colete, sem arma, sem mochila... — Mark observou Sicheng da cabeça aos pés — sem sapatos...

— Uuh...

— Você tem dez segundos, um... — Assim que Mark iniciou a contagem, Sicheng correu até seu cubículo, pegou sua mochila e jogou todos os seus pertences dentro dela, exceto seus sapatos, que levou nas mãos

— Eu vou me arrumar no carro! — Ele deu dois tapinhas no ombro esquerdo de Mark e correu para entrar na viatura juntamente com outros policiais.

— Ei, me espera! — Mark tropeçou e quase levou um belo tombo na tentativa de alcançar Sicheng, mas isto não ocorreu.

— O jogo virou, não?

— Cala boca...

— Você deveria ter caído, pra deixar de ser otário

— Tu não me peita rapaz — Mark apontou o dedo indicador no rosto de Sicheng o encarando com raiva

— Mas será possível, parem de brigar e vão logo, crianças. - Jeno disse praticamente expulsando seus colegas. Mark entrou na viatura que saiu em disparada até o Millennium Park.

15:59 PM - Lee Soo Man's Lair

— Eu não tenho muito tempo, então vou logo te mostrar as coisas . -Disse Donghyuck aflito para Jeno, que ligara para ele após voltar a trabalhar em seu escritório em busca de informações. Donghyuck pegou um caderninho cheio de anotações e começou a falar os pontos mais importantes para seu chefe, que o ouvia atentamente do outro lado da linha. — Os assassinatos que estão acontecendo, eu escutei conversarem sobre isso, é como uma troca de favores, todas as vitimas tinham um motivo ruim para morrer... vou te enviar alguns arquivos, meu tempo está acabando. — Acrescentou o moreno enviando os arquivos para seu chefe. — Sobre o infiltrado de Soo Man, eu descobri quem é, mas não posso dizer agora, eles estão vindo! — Jeno escutou um som estrondoso, e logo após a ligação caiu.


Donghyuck rapidamente se virou e correu em direção à porta de seu quarto, para ver o que tinha acontecido, mas era a penas um de seus "colegas" que havia derrubado uma mochila, com uma "penca" de armas. Logo após fechar a porta de seu quarto, ela foi aberta novamente assustando-o.

— Haechannie? — Uma voz levemente aguda e doce preencheu todo o quarto do garoto o fazendo travar e engolir em seco.

— Olá, Senhorita. — Ele se afastou imediatamente  encarando-a. Se curvou brevemente para ela

— Por que ainda faz isso? Somos amigos, não? — Ela sorriu e se aproximou do garoto abraçando-o forte.

— Senti saudades. — A garota sussurrou baixo em seu ouvido fazendo-o se afastar.

— Como? Isso é algum tipo de pegadinha? Onde está a câmera escondida? — Perguntou Donghyuck procurando uma suposta câmera no grande e pesado casaco de pelos da moça

— Pare de ser idiota! Claro que não, meu pai te deu trabalho, o que me impediu de te ver, e já que você não tomou iniciativa, eu vim aqui... — Ela sorriu gentilmente e pegou na mão de Donghyuck.

— Eu estava ocupado,digo, ainda estou... se me der licença, poderia se retirar?

— Você tá sempre com um terno preto e engravatado ou é impressão minha? — Questionou a garota ignorando completamente a pergunta que Donghyuck fizera. O Jovem foi arrastado para fora de seu quarto.

— Me respondeu com uma pergunta? Para onde está me levando? — Indagou confuso.

— Para o Cassino oras, para onde mais seria?
— Cassino? Que cassi...

-Esse, ninguém nunca te contou? – Ela interrompeu o moreno.

— Eu sempre estive dentro de um Cassino? Que informação interessante...

— Do que está falando? Você entrou pelo subsolo ou o quê? — Enfim, chega de papo vem, vamos nos divertir. — Ele foi arrastado mais uma vez pela moça, que o levou até a parte alta do Cassino.

— Deste lugar, você pode ver tudo, como aquele homem ali... olhe o que ele tem! — Disse a moça apontando discretamente.

— Ele está trapaceando na cara dura? — Ele sorriu de lado e olhou para a garota.

— Exatamente, e então a polícia é chamada... — A garota apontou para os policiais que estavam entrando no estabelecimento. — E aí a diversão começa... nós apenas assistimos... eu acho que os policiais são bem burrinhos, porquê as três máfias mais procuradas dos Estados Unidos estão embaixo de seus narizes e eles ainda não se tocaram — Ela sussurrou para ele e se apoiou na proteção de vidro.

— É verdade né...  — O moreno engoliu seco e se aproximou da barra de proteção onde estava a garota — O que as pessoas fazem aqui? Isso parece um cabaré!

— Elas chegam aqui para se divertir, de todas as formas possíveis, com jogos ou outras coisas. 

— Como assim... — Antes que Donghyuck pudesse terminar de falar, seu celular começou a tocar, fazendo-o se afastar da moça - Sim Chefe? Claro, já estou indo senhor. — Ele desligou.

— Era seu pai, tenho que ir! — Ele se vira para sair mas é segurado pelo pulso pelas pequenas mãos da jovem

— Espere... — Ela agarrou a cintura do mesmo e abraçou forte, o fazendo retribuir com um sorriso um tanto receoso.

— Nos vemos depois então?

— Claro... — Ele sorriu e a garota o soltou.

— É uma promessa... — Donghyuck deu de ombros, mas não a encarou, saindo do local e indo até a sala de Lee Soo Man. Ele decididamente estava chegando à algum lugar, e saber que aquilo era um Cassino facilitou ainda mais as coisas para ele.

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