『 FBI 』⇢ NCT

Capítulo XII - Paciência

9:23 AM - Chicago Police Department

- Testemunha número 1, Julian Parks, 31 anos, divorciado, dois filhos e era um amigo próximo de Oliver. -Yuta estava lendo as informações em sua caderneta, abriu a porta para que o homem pudesse entrar e a fechou.

- Bom dia Julian, pode me chamar de Agt. Nakamoto, irei lhe fazer algumas perguntas sobre o falecido, Oliver Edwards. -Yuta se sentou após o homem ter feito o mesmo, colocou sua caderneta encima da mesa, onde iria anotar as informações ditas.

-Vamos começar? Fique relaxado, são só algumas perguntas. -Yuta estava sorridente hoje, raramente era visto assim.

-Ok, podemos começar logo? - O homem parecia incomodado com algo, no entanto, Yuta

-É necessário que você seja sincero em todas as perguntas que serão feitas. -Yuta pegou suas anotações.

-Como era o seu relacionamento com Oliver?

-Nós éramos parceiros de golf.

- Não há registros de que Oliver ia à clubes de Golf.

- Como não?

- Aqui diz que costumavam beber juntos... - Franziu o cenho lendo a ficha.

- Oh! É isto mesmo! Bebida... desculpe minha cabeça está a mil, não consigo raciocinar após perder um amigo tão próximo.

-Hm, certo... imagino que conversavam bastante durante as saídas.

- Sim, sim! Ah, o velho Oliver e suas frustrações... recentemente vinha me enchendo de comentários sobre sua ex-esposa... parecia estar voltando no tempo! Há anos não falava dela.

- Entendo. Consegue me dizer se há alguma razão para ele retornar a conversar sobre ela com o senhor?

- Não reparei muito bem, Oliver sempre foi um homem muito preso ao seu passado, costumava relembrar de coisas do gênero com frequência e apenas comentava comigo.

- Tudo bem... o senhor nos disse que ele devia certa quantia à você não?

-Sim, mas ele não devia somente a mim.

-Poderia dizer se o senhor sabe a quem mais ele devia dinheiro?

- Como me garante que não vou acabar "saindo da jogada" desta forma? O que está tramando?

- E como garante que eu posso confiar em você se me responde com perguntas? - Questionou o Japonês confuso com a mudança repentina no comportamento de Julian, que até então estava aparentemente tranquilo. Interessado, prosseguiu pois sabia que chegaria à algo a partir dali.

- Confiar? Você não acha que a pessoa que deveria confiar em você sou eu? Sem mim não chegarão a lugar nenhum! -Rebateu o homem

- Bem.. - Yuta percebeu que não seria nada fácil - Se você tem noção de que sem sua ajuda não chegaremos à lugar nenhum, o que exatamente te faz querer não cooperar conosco?

- Você... você não entende, eu não posso, eu não devo ajudar!

- Senhor, você precisa se acalmar... - tentou apaziguar o japonês.

- Droga!

- Bem, se o senhor quiser tomar um pouco de ar, posso levá-lo até o exterior do departamento...

- Você vai desistir fácil assim? - O homem levantou e cutucou o ombro de Yuta, que por sua vez fechou os olhos e suspirou.- Ora, que policial mais inútil você é... isto é ridículo, a lei está cada vez pior neste país...