Por volta das seis horas da manhã em um local distante, existe uma espécie de ilha da qual é rodeada de penhascos, próximo ao mar turbulento. Naquela ilha o barulho de crianças que corriam pela floresta ecoava junto com os cantos dos pássaros, as crianças corriam felizes com um uniforme padronizado de cor azul, semelhante ao azul da flor de jasmim. O gelo na superfície do chão, cobrindo as plantas, nos troncos das arvores gigantes daquela ilha, ainda estava derretendo, após uma geada que tinha ocorrido naquele lugar na noite anterior, o orvalho cobria tudo que era vivo e não vivo naquela ilha.
Nessa mesma ilha, no penhasco mais alto, existe uma casa próxima que estava coberta por uma nevoa. Uma senhora caminhava em direção a varanda dessa casa, caminhando de forma lenta e reconhecendo toda a casa com a palma da mão, passava pelos moradores que não aparentavam ter mais que dezoito anos, e em meio a sua caminhada era reverenciada por todos com cumprimentos, carinho no cabelo e beijos de agradecimento nas mãos, aparentava ser a matriarca daquele lugar, uma líder adorada por todos. A casa não aparenta ser tão pequena por dentro quanto aparenta por fora. Muitos quartos, salas, cozinhas, banheiros e espaços de jogos. Até que a senhora chega na varanda, passando a mão por um corrimão de madeira... se aproxima no final da varanda que dá para o penhasco mais alto daquela ilha. Em segundos a senhora respira fundo, suas verrugas vão diminuindo até desaparecer, sua aparência de velha próxima a morte vai desaparecendo e dando espaço a uma mulher com uma aparência valente.
Aquela mulher aparentemente valente, fecha os olhos e sua voz ecoa para fora daquele mundo, viajando entre as estrelas, constelações e chegando ao planeta Terra para um garoto que meditava tranquilamente, enquanto seus parentes estavam preparando as malas... A voz aclamava de uma forma forte a cabeça do garoto, dizendo:
- É necessário que volte para casa, Gustavo.
E em questão de milésimos, uma luz viaja saindo da Terra, passando por constelações, estrelas, chegando naquela ilha rodeada por nevoa e penhascos, e se aproximando da mulher aparentemente valente. A luz toma forma rapidamente e em milésimos Gustavo estava de volta para sua casa. Ele olha um pouco aterrorizado para a senhora e pergunta:
- Hortência, o que está por vir?
- Algumas reviravoltas, preciso que seus parentes fiquem aqui. Preciso que deixe um pedaço de si aqui também para prevenir desastres. Venha comigo.
- Mas o que anda acontecendo na Terra tem a ver com esses possíveis desastres?
- É exatamente lá o possível pior lugar para um desastre.
- Onde vamos?
- Vamos para Andrômeda. O que você deixar de si aqui, será mais que o suficiente para proteger a Ilha Aquila.
- Sim, então vamos.
Naquele momento, o silêncio reinou a varanda... Hortência e Gustavo sumiram, enquanto as crianças continuavam a brincar, duas montadas em borboletas gigantes, uma outra perseguindo pássaros enormes enquanto rasgava o céu, e um bebê que congelava tudo ao seu redor chorava nos braços de uma garota albina que cantava e fazia florescer tudo que estava ao seu redor.
Aquela ilha, a Ilha de Aquila, é somente um dos portos seguros para os seres que possuem potencias de criar e destruir planetas, em meio a tantas ilhas espalhadas pelo cosmos. E cada ilha é protegida por seres celestiais, da qual tinha a missão de ensinar, treinar e liderar estes seres, Hortência e Gustavo eram um desses seres.
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A física
Teen FictionBernard tem dezessete anos de idade e terminou recentemente seu colegial. Até agora não tem idéia do que cursar na universidade, não sabe nem ao certo se está preparado para suportar mais alguns anos de estudos, mas futuramente um encontro irá muda...