Ao Destino {COMPLETO}

CAPÍTULO 7

[SEM REVISÃO]

Assim que saio do restaurante volto direto para o trabalho, as aulas da faculdade vão voltar semana que vem por isso no momento só estou trabalhando, o restaurante é uns dez minutos da clínica então acabei não pegando meu carro. Quando volto não se passa nem cinco minutos e uma cliente entra, avisa a hora da sua consulta e eu peço para que a mesma espera.

"Boa tarde." Escuto Suzana dizer assim que entra na sala. "Desculpa a demora." Diz me entregando uma sacola para guardar

"Magina, não faz muito tempo que cheguei." Fala uma de suas pacientes antes de entrar e fechar a porta da sala.
Hoje não fiquei até tarde no serviço, pois a agenda de Suzana estava quase vazia.

"Já acabou as consultas de hoje?." Grita de sua sala

"Já sim, o homem que acabou de sair foi o último." Respondo no mesmo tom

"A então já podemos ir embora." Diz saindo de sua sala com a bolsa na mão

"Okay." Desligo o computador, pego minha bolsa e a sacola que Suzana havia me entregado hoje cedo. "Aqui sua sacola." Entrego e ela me agradece. "Amanhã as consultas vão começar dez horas, então pode chegar um pouco tarde do que de costume." Falo enquanto fecho a porta do consultório e vamos em direção ao elevador.

"Okay ah e muito obrigada." Diz enquanto esperamos o elevador chegar. Quando ele chega me lembro que esqueci minha chave de vasa e pego a chave da porta do consultório.

"Quer que eu segure o elevador?." Pergunta o segurando

"Não, não precisa eu vou depois." Falo e vou correndo para pegar minha chave. Quando acho, saio de lá, tranco a porta e chamo o elevador, quando o elevador chega aperto o botão pra descer no estacionamento. Vou a procura do meu carro, porque sempre esqueço onde guardei ele.

"Da próxima vez vou colocar aqueles negócios que colocam em séries de policial pra rastrear você." Digo quando destravo a porta do carro.

"É eu também concordo."

"O que você tá fazendo aqui?." Digo para Henrique que caminhava na minha direção

"Vim trazer seu celular." Diz balançando o aparelho em sua mão direita

"Ata obrigada." Falo assim que ele me entrega o celular

"Não foi nada." Ele fala e coloca as mãos no bolso da calça.

"Me responde uma coisa." Digo e ele responde com um 'uhum'. "Vc ama estacionamentos né." Cruzo os braços e fico olhando em seus olhos

"Porque você acha isso?." Diz como se realmente estivesse curioso em saber

"Tirando a casa da minha mãe e o restaurante, eu só te encontro no estacionamento." Digo e mostro o local com a cabeça

"Hahaha palhaça você ein, mas que eu saiba estacionamento é um lugar de estacionar carro." Henrique tira suas mãos do bolso e cruza os braços.
Reviro os olhos e abro a porta do carro jogando minha bolsa no bando de passageiro.

"Ei aceita me acompanhar em um jantar de negócios hoje?." Fala e surpresa com seu convite bato minha cabeça no teto do carro quando tento voltar para ver se ele não estava brincando.

"Ai!." Resmungo baixo. "Como?" Pergunto, mesmo eu ter escutado seu convite.

"Você Eliza Cooper aceita me acompanhar em um jantar de negócios hoje a noite?." Pergunta novamente, só que dessa vez olhando nos meus olhos

"E porque eu aceitaria?."

"Ah qual é Liz você não vai fazer nada hoje quando chegar na sua casa." E o pior é que ele tinha razão, eu não ia fazer nada. "Vai por favor aceita ir comigo, eu tô sem nenhuma acompanhante e você tá sem nada pra fazer."

Penso um pouco no seu convite e não seria nada mal ir em um jantar de negócios, além da chatisse que iria ser, "tá eu aceito." Digo por fim

"Okay, vou te buscar às oito e por favor esteja pronta." Ele diz e sai em direção ao seu carro, entro no meu e vou direto pra minha casa.
Quando chego já era mais ou menos cinco e meia da tarde, decido ir tomar um banho relaxante de banheira, depois de um tempo decido sair e tomar um banho de chuveiro porque a banheira tava me dando um baita sono. Saio do banho e vou secar meu cabelo, uns vinte minutos depois meu cabelo já está seco, procuro uma roupa no closet pequeno e não acho nada, sento na cama já pensando em cancelar com Henrique, mas como se fosse o destino me falando pra não desistir avisto a sacola que Suzana me deu. Corro pra pegar a sacola e a coloco em cima da cama já ansiosa pra abrir, dentro da sacola tinha uma caixa preta escrito glamour's, quando abro a sacola vejo um vestido não muito curto e nem muito comprido na cor Rose com um decote em V, e com uns detalhes em glitter Rose Gold.

"Ahh que lindo, Suzana tá de parabéns viu." Digo olhando o vestido. Vejo a hora, 18:50, preparo minhas maquiagens e pego algumas inspirações na internet mas no final acabo fazendo só um delineado de gatinho, coloco cílios postiços e um batom cor de boca, nada muito chamativo. Decido fazer cachos no meu cabelo, quando termino tudo escuto alguém apertar a campainha.

"Pode entrar tá aberta." Grito do meu quarto

"Meu deus você ainda tá se arrumando?." Diz Henrique assim que fecha a porta do quarto

"Só falta o perfume, brinco e o sapato." Digo colocando o brinco

"Se eu soubesse que ia demorar teria marcado oito e meia." Diz se sentando no sofá

"Para de ser idiota garoto, só falta....pronto já coloquei o sapato." Digo e saio do quarto pegando minha bolsa. "Pronto agora podemos ir, você acha que tá frio lá fora?." Pergunto quando chego na sala

"Acho que tá um pouco frio, deveria levar uma blusa ou algo do tipo." Fala enquanto mexe em algo no seu celular

"Tá, vou pegar uma blusa perai." Volto no meu quarto e pego um casaco de lã preto, coloco nos meus braços e volto para a sala. "Pronto acho que agora já podemos ir."

"Clar...uhal você tá muito bonita." Diz Henrique me olhando dos pés a cabeça me deixando um pouco envergonhada.

"É...obrigada eu acho, e você até que não tá nada mal." Henrique estava com uma roupa social só o que mudava era a gravata cinza escuro ao invés da preta. "É acho que podemos ir."

"Obrigada, claro vamos." Diz e me dá espaço para ir na sua frente.
Saímos do meu condomínio e fomos direto para o local onde seria a "festa". A local não era muito longe, demorou uns trinta minutos para chegarmos. O salão por fora era enorme, e tinha muitos carros no estacionamento, não reparo quando Henrique abre a porta pra mim e me dá sua mão para mim apoiar pra sair do carro. Quando entramos lá dentro tinha umas 200 pessoas sem brincadeira, sigo Henrique até uma mesa onde tinha um casal e duas crianças, um bebê e uma menininha que aparentava ter mais ou menos cinco anos ou menos.

"Oi Henrique, pensei que não viria." Diz um homem que se levanta para cumprimentar Henrique

"Claro que eu iria vir." Diz antes de se virar pra mim que até aquele momento estava calada. "Ah essa é Eliza uma amiga." Diz me apresentando pro homem.

"Prazer Eliza, me chamo Bernardo." Diz em um aperto de mão. "Essa é minha esposa Júlia e minhas duas filhas, Laura e Helena." Diz me apresentando primeiro a filha pequena e depois a mais grandinha

"Prazer em te conhecer Eliza." Diz sua esposa Júlia. "Sente-se vamos bater um papo de garotas. Me sento ao seu lado, Henrique conversava com o tal de Bernardo enquanto eu e Júlia batiamos um papo legal. Uns minutos depois Henrique e Bernardo saíram para conversarem com outras pessoas que acredito ser advogado.