Capítulo 6

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Eu: Eu tô bem, tá legal? - falo chegando mais e mais perto. Até que acabo vomitando nos sapatos dele.

Jony: Não acredito! - fala se afastando.

Eu: Opa. - E então começo a rir muito.

Jony: Entra no carro. Agora! - diz bravo tirando os sapatos e jogando no portas malas. Então nós 2 entramos.
Logo Jony começou a dirigir muito rápido.

Eu: Sabe, se você continuar dirigindo rápido assim, vou acabar vomitando de novo.

Jony: Já não foi suficiente o meu sapato? Agora quer estragar meu carro? - fala sem me encarar e diminuindo a velocidade.

Eu: Não seria uma péssima idéia. - ele da uma risada fraca.

Eu acabei ficando tão cansada que dormi o caminho todo. Só sei que chegamos em casa porque sinto o carro parar e me sinto sendo carrega. Abro um pouco meus olhos e vejo que estou nos braços dele. Volto a dormir até que sinto uma coisa macia nas minhas costas. Abro os olhos e estou na minha cama.

Jony: Vamos, troca essa roupa, vou pegar uma água para você. - então ele tira a blusa e joga na cama. Automaticamente eu fico encarando aquele peitoral perfeito.

Jony: Sabe, tira uma foto que dura mais - ele da uma piscadinha e sai.

Vou no banheiro e tomo um banho gelado, o que me faz ficar mais sóbria. Boto um short de moleton curto e resolvo por a blusa dele (a blusa que ele tirou e jogou na cama era a de pijama dele, já que ele se trocou assim que me colocou na cama). Como a blusa dele é muito grande, ficou como um vestido em mim. Me sento na cama e ele chega com uma água e um remédio.

Jony: Já trouxe o remédio, vaí diminuir sua dor de cabeça de amanhã. - ele me encara - Minha blusa? - fala com um olhar convencido

Eu: Era mais confortável e eu ainda estou bêbada, tá legal?

Jony: Tudo bem. Vou indo então.

Ele sai do quarto. Então eu deito e capoto. Até que ouço um barulho muito alto. Olho lá fora e vejo que está chovendo muito com raios e trovões. Eu morro de medo disso. Então corro pro quarto do Jony automaticamente. Mas só porque era minha única opção.
Entro sem bater. Ele logo percebe minha presença, então levanta ficando sentado na cama com uma cara sonolenta.

Jony: O que você está fazendo aqui? - eu nunca tinha entrado aqui antes. Mas não dava para ver direito porque estava muito escuro. Outro medo meu: escuro.
Logo ouço outro barulho de trovão. Corro para a cama dele e começo  a chorar.

Jony: Ei, tá tudo bem. - Eu abraço ele, que faz carinho no meu cabelo, até eu me acalmar - Agora que você está mais calma. O que aconteceu?

Eu: Eu tô com medo Jony. - falo me aconchegando nele. - Posso dormir aqui hoje? - ele faz uma cara de surpreso.

Jony: Ah, claro - fala gaguejando um pouco.

Então ele chega pro lado se deitando virado para mim, e eu deito do seu lado virada pra ele também . Logo ele coloca um braço na minha cintura, fazendo com que fiquemos mais próximos. Nossos rostos estavam perto.

Eu: Por que está fazendo isso?

Jony: Isso o que?

Eu: Sendo legal comigo?

Jony: Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim. - ele fala olhando nos meus olhos. - Vou deixar para me arrepender amanhã.

Então acabamos pegando no sono.

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Acordo com o sol no meu rosto. Olho pro lado e vejo Jony dormindo como um anjinho. Não lembro de nada de ontem, só lembro o que aconteceu depois do banho. Olho pro outro lado onde tinha um despertador e vejo que são 13:00. Mas não me preocupo já que os pais dele iriam sair cedo,então não me veriam aqui e eu não tenho aula, por ser domingo. Olho de novo pro Jony e vejo que ainda estamos abraçados.

Ok, o Jony não é tão ruim quanto eu pensava. Eu só não entendo porque ele é tão grosso comigo.
De tanto o encarar, ele acorda e olha para mim. Nos sentamos e ele passa a mão nos cabelos bagunçado.

Eu fico o encarando esperando para ver como estará o humor ele.

Jony: O que foi? Por que está me encarando assim? - A não, por favor não esteja bravo, por favor.

Eu: Eu... ãn... Eu... Desculpa... Eu não... - Droga.

Ele dá um risinho, se levanta da cama e me encara.

Jony: Sabe? Eu tenho um projeto para fazer. Tirar fotos de animais na natureza. E eu sei o lugar perfeito para ir. Mas não quero ir sozinho. Topa?

Eu: Tipo, agora?

Jony: Sim. - ele faz uma cara de como se fosse óbvio.

Eu: Tudo bem. Vou me trocar.

Fui pro meu quarto passei só um corretivo e um rimel e troquei de roupa, pra uma simples, já que iríamos para a natureza.        

Eu estranhei esse comportamento dele, mas vou aproveitar né? Eu não tenho nada para fazer mesmo

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Eu estranhei esse comportamento dele, mas vou aproveitar né? Eu não tenho nada para fazer mesmo.

Então desço correndo e  encontro ele tomando café.
Pego um cereal com uns morangos e como também.

Jony: Pronta? - fala se levantando.

Eu: Tô sim.

Jony: Vamos no meu carro então.

Fomos para o carro dele. E durante o caminho fomos ouvindo várias músicas, mas não cantávamos, não tínhamos intimidade para isso. Logo chegamos em um lugar que era como se fosse um bosque. Ele pega uma câmera e me entrega outra sem falar nada. Sai do carro, e eu o acompanho.

Jony: Ande perto de mim, mas não grudada, tente procurar animais maneiros e tire fotos dele. Beleza?

Eu: Tá bom.

Então cada um foi pra um lado, mas sem sair da vista um do outro. Encontrei várias borboletas, largatos e coisas assim. Até que uma coisa me chama a atenção e eu começo a gravar.

Eu: Ei, Jony, vem aqui, rápido. - chamo e ele vem correndo.

Jony: O que houve?

Eu: Fala baixo, tô filmando, olha isso - falo sussurrando, e ele com um sorriso bobo no rosto.

Eu estava mostrando uma lagarta saindo do casulo, ou seja se transformando em uma borboleta.
O Jony ficou olhando e quando me viu sorrir, ele deu um sorriso super bobo.

Eu: Meu animal favorito são as borboletas. Eu acho lindo a forma que enquanto são lagartas, as pessoas pensam tão mal delas. Acham feias e nojentas. E elas entram no casulo e saem de lá lindas. Elas mostram que são muito mais que um bichinho qualquer. E elas finalmente estão livres para ir embora. Voar. É como na vida. As pessoas sempre te julgam, tudo que você precisa fazer é tirar um tempo para si e voltar melhor do que nunca. Por isso que minha primeira tatuagem vai ser de uma borboleta. - falo sorrindo enquanto ele presta atenção em cada palavra que eu falo.

Jony: Olha. Ela vai voar - ele sai da concentração dele.

Vendo ela com dificuldade, a coloco em meu dedo e então ela bate as assas para bem longe.

Eu: Quero ser como ela. Livre.

Jony: Você já é. Só precisa aprender a ver isso em você.

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