Capítulo 2

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Assim que chegamos fomos recebidos por uma senhora elegante e sorridente, ela devia ser a senhora Walker.

Mãe: Oi Luísa, como você está, amiga? - Então esse era o nome dela, Luísa. Pelo visto eram realmente amigas.

Luisa: Tô ótima. Entrem - então depois de entrarmos ela e o Sr.Walker cumprimentam meus pais, e depois ela se refere a mim - Tudo bem querida? Você deve ser a famosa Sofia, te acompanho desde que nasceu, e olha como você está grande! - ela fala me olhando de cima a baixo e me dando um abraço.

Eu: Obrigada tia!! - já tinha gostado dela. Então resolvi falar com o Sr.Walker - Oi, Sr.Walker- falo estendendo minha mão para ele apertar, mas ele me puxa para um abraço.

Sr.Walker - Por favor, sem formalidades, só Carlos. Venham, vamos para sala.

A casa era realmente muito grande, dava para se perder lá. Diferente da minha, que apesar de termos dinheiro, preferimos a simplicidade. No sofá da sala, tinha um garoto realmente muito bonito. Ele tinha os olhos claros e o cabelo castanho, além de um corpo incrível vestido com um terno. Mas diferente do que eu esperava, ele não parecia gostar de todo aquilo. O terno passava uma mensagem de elegância, mas seu rosto e alguns tatuagens em seu corpo revelavam que ele não era alguém que eu devesse me aproximar.

Mãe: Oi Jony!!! Que saudades menino, como você cresceu - ela fala sorrindo, já ele parece meio envergonhado, mas reconhece minha mãe.

Jony- Oi tia, oi tio - ele não levanta apenas acena do sofá. Já vi que é mal educado, além de nem ter reparado na minha presença.

Luisa: Filho - ela fala chamando a atenção dele que logo repara em mim. Ele me olha de cima a baixo, da um sorriso de canto e diz:

Jony- Oi para você. - ele diz isso com um sorriso sarcástico e vira para frente mexendo no celular. Eu bufo e resolvo ignorar.

Carlos: Venham, vamos para a cozinha beber um vinho enquanto a comida não está pronta. Vamos deixar as crianças aqui.

Logo que eles saem eu me sento no imenso sofá onde o Jony estava sentado, mas me sento no lado oposto. Certo. Isso estava realmente estranho. E é aí que eu percebo, como eu não reconheci ele? Ele é o capitão do time, do qual eu sou líder de torcida. Nossa, que burra. Então resolvo puxar assunto. Mas antes que eu fale qualquer coisa ele diz:

Jony: Você não é lá da escola? - Ele me olha com um olhar divertido.

Eu: É. Sou sim.

Depois disso, ficou de novo um clima estranho, as vezes ele me olhava e ria. Então não aguentei.

Eu: Ok. Do que você está rindo?

Jony: Eu deveria te responder porque mesmo? Essa é minha casa. Eu não te devo satisfação de nada aqui - uau, que garoto bipolar. Realmente não entendi porque tão grosso. Antes que eu pudesse responder, tia Luísa aparece.

Luísa: Podem vim, a janta está servida.

Então fomos até a mesa e eu me sentei.

Jony: Tá no meu lugar.

Eu: Que eu saiba aqui não tem lugar marcado.

Jony: Você não sabe de nada porque você não mora aqui. Agora levanta, princesa - ele fala em um tom de deboche, só estávamos nós, já que nossos pais ainda estavam na cozinha. Então eu bufo e me sento em outro lugar.

Eu: Você é sempre assim? Um chato?

Jony: Só sou com quem merece.

Eu: E por que eu mereço? Você nem me conhece.

Para sempre nós dois Onde histórias criam vida. Descubra agora