Capítulo 25 *.*

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Será possível a minha situação piorar?!

Não, outra vez não!

Eu: Por favor, digam-me que ela vai ficar bem...

Enfermeiro: Menino, por favor, vai ter de sair.

Eu: Mas eu quero ficar ao pé dela... Não a posso abandonar. Não agora!

Enfermeiro: Por favor, saia.- disse pondo-me fora da ambulância.

Ela não vai morrer. Niall Horan, mentaliza-te que isso não vai acontecer.

Tentava-me mentalizar disto, enquanto me escorriam lágrimas cada vez mais violentamente pela face.

Porquê a ela? Porque é que tinha de ser a ela?, a uma das pessoas mais importantes da minha vida?

Não obtinha resposta a nenhuma destas perguntas. Cada vez que me lembrava dela, do seu sorriso, mais lágrimas escapavam dos meus olhos.

Comecei-me a lembrar das suas palavras, da sua pequena declaração que me fez ficar sem palavras.

#FlashBackOn

...

Ana: Niall, eu já há muito tempo que te queria dizer isto, mas sempre me faltou a coragem. Niall, eu desde o primeiro dia em que te vi, na enfermaria, reparei no quão bonito tu eras, reparei nesse teu cabelo loiro, perfeito! Nesses teus olhos azuis, mais lindos que o mar. Eu não sou muito boa com esta coisa dos discursos amorosos pois não!?- deu um riso fraco.

...

Ana: Nestes últimos tempos eu tenho-me sentido mais feliz que nunca. Quando tu me mandas uma mensagem, eu começo logo a tremer, tu não imaginas, meu amor.

...

Ana: Sim, chamei-te meu amor. É verdade, Niall, eu nunca tive tanta certeza. Eu amo-te. Eu tinha de te dizer isto antes de morrer...

#FlashBackOff

Recordava todas as suas palavras. Apesar de estar fraca, as suas palavras... Oh, as suas palavras! Cada palavra, vinha cheia de amor. Cada expressão da sua face, cada sorriso, cada olhar, faziam-me estremecer.

E, de repente, já nada estava ali, já não a tinha à minha beira. Ela estava enfiada dentro daquela ambulância e eu cá fora, sem poder fazer nada para a ajudar...

Neste instante vejo um enfermeiro sair de dentro da ambulância e vou a correr ao seu encontro, mas quando o alcanço, este já se encontra a ligar a ambulância.

Nisto, a ambulância parte.

Num ápice, meto-me dentro do carro do INEM que também lá estava e seguimos para o hospital.

Eles seguiram para o hospital, ou seja, ela está bem, ela está viva!

Senti um pequeno sorriso crescer nos meus lábios e um suspiro sair da minha boca.

§----§

Já estava no hospital há duas horas e ainda não sabia nada dela.

Os médicos disseram que ela estava estável e que estavam a fazer alguns exames.

Passado meia hora veio um enfermeiro à porta.

Enfermeiro: Alguém a acompanhar a menina Ana Santos?

Eu: Eu! Eu estou!- digo nervoso com as notícias que estão para vir

Enfermeiro: Mantenha-se calmo. A menina Ana está bem, está numa enfermaria sozinha.

Eu: Posso ir vê-la, por favor?

Enfermeiro: Pode, mas não faça barulho, a menina precisa de descansar.

Eu: Eu não faço barulho- digo com um pequeno sorriso.

Entrei no quarto que o enfermeiro me tinha indicado, ou seja, o quarto 26.

Entrei e vi-a deitada na cama, a dormir como um anjinho. Agora só tinha uma garrafa de soro injectada no braço.

Estava com melhor aspeto. Estava mais rosadinha.

Cheguei-me a ela e dei-lhe um beijinho no nariz.

Ela abriu os olhos e eu pude ver o quão brilhantes estavam naquele momento.

Ela abraçou-me pelo pescoço e deu-me um beijo na face.

Certifiquei-me que não estava ninguém por perto pois tinham dito para eu não fazer barulho nem para a perturbar e agarrei-a pela cintura dando-lhe o beijo mais apaixonado que consegui naquele momento. Ela correspondeu e, quando eu pedi permissão para entrar dentro da sua boca. Ela cedeu. As nossas línguas dançavam juntas como nunca me tinha acontecido com ninguém.

Eu amava-a tanto, precisava tanto dela, e neste momento, sentia que ela também precisava de mim.

Nisto, ouço baterem à porta e quebro logo o nosso beijo. Quem seria?

Eu: Entre!

Olá :)

Quem será que bateu à porta?

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Kisses, Ana

One person can change your life (N.H.)Onde histórias criam vida. Descubra agora