Capítulo 10: Até Que a Vida Dá uma Segunda Chance

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- Você já vai dormi, fica aqui e vem assistir maratona! – declarou Patrick.

- Qual?

- Dr. House! – disse com grande animo.

- Eu já assistir, vale a pena, um dos melhores, mas pode considerar o melhor... Vou dá spooler... – estava zoando seu irmão.

- Você nem ousa!

- Na verdade até daria, mas o sono está me pegando.

- Sei, seu not está chamando como sempre.

-Não, dessa vez é sono, e é muito estranho. – e ele prossegue para o quarto, não era de dormi cedo, ainda mais quando é sexta feira.

Estava em um lugar com gramado verde, ensolarado, mas não estava quente e tinha um homem soltando pipa indo a sua direção.

- Quer tentar?

- Não obrigado. – estava entediado.

- Não fique assim.

- Você aqui de novo! – estava resmungando.

- Foi você que me chamou. – sorriu o desconhecido.

- Te conheço?

- Não e talvez nunca me conhecerá.

- Isso não me importa, o que queres?

- Você como está? – o homem ficou olhando e ele não respondeu. – Bom para que responder sua pergunta se você já sabe. Vamos conversar!

- Normal. Estou normal.

- Amando? – houve silêncio.

- Não. Porque eu estaria?

- Você ama qualquer uma, só ela falar com você, você tem "queda", principalmente se ela for bonita e tem charmes, iguais á uma garota de um livro ou de vários livros de romances.

- Você não sabe de nada!! – estava irritado.

- Nada? Eu sou você. – ouve silêncio. – Okay. Sou mais velho, mas eu sou você. Seus mil e um desejos, seu eu interior, ele está vindo átona, e você irá renegar? Mas talvez ela não seja para você. Ela seja ilusão, não é tudo isto que você acha que é.

- Chega. Acabou. Eu não gosto dela, simples assim.

- É tão difícil de aceitar? – diz com curiosidade.

Relógio toca e o acorda. Verifica a sala e o Patrick está dormindo. Estava muito pensativo. Decide olhar o status da Larissa nas redes sociais, como sempre frases literárias... Enfim, ele decidiu pesquisá-la. E percebeu quanto mais pesquisava, mas interessante ela ficava, que garota estupenda pensava. Foi então que os heterônimos vieram à tona dentro dele nos sonhos... Chegou á uma conclusão, que eles, os heterônimos tinham razão, ele estava começando a se apaixonar por Larissa, e estava na dúvida se diria isto a ela. "Caso eu conte que gosto dela, tem a probabilidade de ela nunca aceitar, e não olhar, mas para mim... Mas é que sempre a achei incrível, e só notei isto agora. Mas e se eu não tiver gostando dela e se for só uma atração... Não, era como sempre, eu gostava dela, me importava com ela, só que tinha a Margo no meio desta história toda. Mas agora chegou a hora." Pensou Murilo, enquanto estava na sala pensando e fazendo sua pesquisa.

- Uai Murilo, o que está fazendo acordado em plena madrugada? – estava com o rosto todo amassado pelo sono.

-Madrugada 10 horas da manhã?

- Então, madrugada! Eu estou de férias. – dá um okay, com o dedo polegar pra cima. – Mas e então, o que tá fazendo?
- Vou sair, até logo! – diz Murilo, pegando a chave e já estava saindo pela porta.

- Vai para onde?

- Vou-me declarar para o grande amor da minha vida. – e saiu pela porta.

Estava entusiasmado, queria chegar logo à casa de Larissa, lembrou-se do senhor Sr.Osborn, tinha que conversar somente com a Larissa, e seu tio não era para saber. Queria resolver o mau entendimento e então eles poderiam tentar ficar junto e quem sabe alguns dias depois pediriam a mão dela... "Para Murilo de pensar nisso, nem sabe se ela vai aceitar..." – pensou Murilo consigo.
Campainha toca e o mordomo atendeu a porta.

- O que deseja?

- Vim conversar com Larissa, ela está?

- Só um momento, vou verificar. – não demorou muito. – Cavalheiro, ela não está no momento, deseja deixar algum recado.

- Será que eu não posso esperar ela chegar? – e o mordomo abriu a porta para o Murilo.

O Sr.Osborn estava tocando piano, Murilo sentou-se no sofá e ficou apreciando, enquanto estava tocando.

- Você gosta? – perguntou o Sr.Osborn.
Pensou que ele não estivesse visto que estava ali, o escutando a tocar. – Claro, acho fantástico e inclusive o senhor toca muito bem.

- Obrigado. Mas você não veio aqui para ficar me apreciado a tocar, ou estou engado? – enquanto ambos falavam, era como se seguisse a melodia da música.

- Não, não. Quero conversar com a sua sobrinha. Ela é uma grande amiga minha.

- Amiga?- continuava a tocar piano.

- Sim, ela está no momento?

- Não, foi ali comprar um livro, mas já volta.

- Ah sim, mas qual será que a jovem sonhadora irá trazer?

- Talvez seja O caso dos dez negrinhos, faz muito tempo que ela fala deste livro, eu tinha só que dei para a mãe dela levar. E este livro é muito bom. Espero que ela vá á um sebo. – diz com grande entusiasmo.

- Li este livro, e é bom realmente. Sebo, por quê?

- Hoje em dia o desperdício está enorme, eu gosto de ter minha biblioteca, mas sempre empresto meus livros a quem quiser ler, mas tem que cuidar como se fosse seu, e não me importo se me devolva daqui á um ano, mas desde que esteja do jeito que pegou. E tem muitas pessoas que compram livro e não cuida, é bom emprestar, trocar, é criativo e incrível. – diz com grande emoção.

- Espero que ela não demore muito.

- Pois é, ela é indecifrável, às vezes demora, em outras ela vai bem rápido, é incrível.

- O senhor gosta muito dela?

- Sim, faz algum tempo que a crio, peguei afinidade ou é coisa de tio, talvez esteja ficando, mas velho do que aparento ser.

- Só não entendo uma coisa, espero não ser rude, o senhor vive aqui há tanto tempo e ninguém sabe como é o senhor.

O Mordomo interrompeu a conversa.

- Senhor poderia dizer algo em particular. – parecia aflito.

- Poderia informa o assunto?

- É sobre sua sobrinha. – o Mordomo disse.

- Ah, pode dizer aqui mesmo. Ela quer mais dinheiro? Ela pediu só para comprar um e não dez. – falou com jeito engraçado.

- Não é isso. – estava muito aflito ainda.

- Então diz, vai ficar ai parecendo uma múmia!

- Sua SOBRINHA FOI A-T-R-O-P-E-L-A-D-A!!

Essas palavras para Murilo saiu como se uma bomba nuclear tivesse entrado no seu coração, como se tivessem disparado milhares de munições sobre ele... Estava sem chão, como isto poderia ter acontecido com ela, uma pessoa que presta atenção em tudo, como pode ter dando uma bobeira desta. Ficou paralisado, pensando na vida, em tudo... O Sr. Osborn, estava fazendo varias perguntas, a única coisa que Murilo ouviu foi o hospital que estava, e ele levantou e saiu imediatamente.

Apaixonada Pelo Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora