distúrbio

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9 anos se passaram e cada dia que passava Emma mais linda graciosa. Porém Adrien mais triste e depressivo de ano em ano, e por incrível que pareça ninguém percebeu, mais ela sempre desconfiava e com isso tentava animar seu pai que insistia em dizer que estava bem, e um sorriso falso e entediante demonstrava para que com isso, conseguisse varias e várias vezes escapar do asunto envolvido.

Adrien estava terminando de ajeitar a papelada que se estendia em algumas fileiras de papeu empilhadas.
Passos rapidos e grosseiros iam de um lado para o outro, deixando a azulada ainda mais agitada.

- meu amor, que estresseé esse? Calma se nao vai infatar.- olhou com zelo e amor para a jovem.

- haa pai, eu nao sei! Eu sou muito desastrada. E se eu cair na frente de todo mundo?- se sentou no sofa de canto e começou a morder seu dedinho mindinho, uma das características de sua mãe de quando entrava em desespero.

- calma filha, vai dar tudo certo.- andou até a garota sentado em sru lado e dando lhe um abraço que foi aceito imediatamente.

- obrigada pai!- ela se acalmou feichando os olhos e dando um sorriso sem os dentes.

- sabe Emma, você se parece muito com sua mãe, nao só na aparência, mais também no modo de agir, eu aposto que ela ficaria orgulhosa de te ver tão forte e confiante... como ela!- a abraçou ainda mais forte.

- Eu sinto saudades da mamãe... mais pai, você nunca me mostrou uma foto dela, ou alguma coisa para que eu lembre dela.- seus olhos penetraram nos verdes que se aregalaram em choque.
Ele leva sua mão para o queixo o segurando enquanto pensava no assunto.

- espere aqui...- ele termina a frase e se levanta. Sobe as escadas chegando em seu quanto e logo em seguida abriu seu armário onde estava um baú com um cadeado em formato de coração. Nele havia varias lembranças de quando Adrien e Marinetti estavam namorando fotos de seu casamento e tantos outros objetos.
Com carinho o rapaz escolheu a imagem perfeita onde a mulher de sua vida estava em destaque. Saiu do quarto e levou o objeto para a menina.- toma!- um sorriso largo escapou dos lábios do mesmo. - essa é a sua mãe.- sua voz saiu meio trêmula e lágrimas ameaçavam derramar.

- Nossa, eu sou muito parecida com ela!- e de quem achava que lágrimas cairiam do rosto do loiro

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- Nossa, eu sou muito parecida com ela!- e de quem achava que lágrimas cairiam do rosto do loiro. Estava errado, Emma lamuriou e em seguida se entregou ao choro e claro com um sorriso no rosto.

O loiro foi forte e enxugou as lágrimas da garota não se importando com as próprias que deslizavam de seu rosto.
- tabom, agora chega! Você tem que ir para escola.- levantou-se e ergueu a garota.

- Você é o melhor pai do mundo!- sussurrou. Deu um beijo na bochecha do loiro e saiu correndo
acenando abóbada como sempre.

O motorista já a sua espera, estava posicionado para dar a partida no veículo. Deu um sorriso largo e entrou no carro. O motorista era muito sério e não falava só quando solicitado. Mais ela iria conseguir amolecer aquele coração duro e gelado.

Passou alguns minutos, e então chegou até a chata escola.
Nina e Alan estavam a sua espera, arquearam as sobrancelhas e um bico enorme cresceu.

- olá! Amigos bicudos. - disse alegremente enquanto os dois gêmeos cruzavam os braços.

- atrasada, denovo senhorita Emma!- Nina virou seu rosto.

A azulada colocou a mãos na cabeça sem entender o motivo pra tanta raiva.

- tabom, tabom , dessa vez, admito foi minha culpa.- revirou os olhos azuis em tedio profundo. - mais vamos logo, se não vocês também vão se atrasar.!voltou a ativa, segurou os braços dos dois amigos e os arrastaram para o pátio Central da escola.

Passou alguns minutos, e todos já estavam aos seus postos. Os alunos estavam todos espalhados pelo pátio aguardando a chamada para irem para suas salas.
A diretora deu alguns passos chamativos e principalmente assustadores até o microfone.

- olá! Esse ano eu serei a nova diretora de vocês, e é com muito prazer que eu dou boas vidas a vocês.- sua voz era suave mais alguma coisa encomodava a azulada naquela mulher.- então, vamos a chamada.- ela começou com os anos inferiores e levou um tempinho para conseguir chegar até o nono ano. Eram tantos nomes que entravam e saiam de sua cabeça que se não fosse Nina nao tinha voltado a realidade.

- nono ano, turma 'A'. Agatha...- Emma suspirou fundo, estava a pensar que nao iria cair na sala da chatoniuda.

- Emma!!- Nina susurrou perto do ouvido da amiga. - Emma!- cutucou a azulada.
- ah! Oi?- seus olhos azuis penetraram nos castanhos, enquanto passava a mão na cabeça.
- Você ja foi chamada três vezes.- revirou os olhos e logo em seguida apontou o dedo para o lugar onde a garota deveria ir.

E lá estava ela, com a cara trunfada e com os braços cruzados. A turma ja estava completa só faltava Emma para completar. A garota abaixou a cabeça e foi até a fila indiana.
Nina nao interferiu, sabia que sua amiga estava triste, porém ela iria conversa com ela sobre o assunto.

- olha só oque temos aqui Rafael!- o garoto tímido quase se enfiou debaixo das escadas quanto ouviu seu proprio nome.- Emma Agraste. Cansou de se esconder no meio do seus amiguinhos?- a azulada respirou fundo enquanto recuava para trás. Não queria entrar no jogo de palavras de Agatha, como da ultima vez. - vejo que continua sem jeito para moda. Esses vestidinho azul nao combina nada com você. Hahaha- a loira colocou a mão entre os labios enquanto observava a azulada dos pés a cabeça.- Nem parece que é filha dos dois maiores estilista de moda do mundo.

Emma quase desmoronou, foi o pingo d'água, não aguentava mais ficar ali. Recuou mais alguns passos confusos e sem reação, se virou e um caminho as cegas o fez.

Medo estonteante e sem duvidas apavorante, deixava ela desesperada a procura de um lugar para se esconder. Ela esbarrou em alguém e em seguida caíram um em cima do outro no chão. Mais quem seria essa pessoa, não queria abrir seus olhos e descobri.

Seus olhos azuis se em contraram com uma cabeleira rebelde colorida em um tom de azul na ponta e escurecia cada vez mais quando se encontrava com a raiz.
- m-me desculpe! - disse enquanto se retirava de cima do garoto.

- tudo bem.- um sorriso travesso escapou dos lábios do jovem quem ainda tentava se erguer.

O garoto viajou nas variadas e acentuadas curvas da azulada, e por um segundo se pegou a observar os labios rosados e carnudos da jovem, em um desejo mortal.
Suas bochechas esquentaram de acordo de como encarava a garota.

Será que um romance ira se originar partir dai? Tavez o tempo dirá oque for preciso.

Você vai Voltar?!...Onde histórias criam vida. Descubra agora