22- Seja Sincera Consigo Mesma!

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Nota: Eu disse que o cap sairia no sabado, mas eu resolvi postar logo. Vou fazer o maximo pra terminar a fic até domingo, então já sabe, o fim está próximo :(

Xoxo

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Em apenas três semanas, Rose Jean Weasley aprendeu a bloquear totalmente sua mente de invasores.

Hermione e Draco se sentiam extremamente orgulhosos — embora Malfoy estivesse com um vazio no peito desde que a Granger saiu com sua filha pela porta da frente, como se nunca mais fosse voltar alí.

Quando Rose chegou em casa e contou ao pai e ao irmão mais novo, recebeu um abraço de cada e um "estou muito orgulhoso, baixinha" do pai. Mas Rose sabia que seu pai não estava realmente feliz. Olhou para a mãe e lembrou-se da troca de olhares entre ela e o sr. Malfoy.

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–Mãe?

Hermione se virou para a filha e deu um pequeno sorriso.

–Sim, querida.

–Aproveitando que papai e Hugo foram ao mercado... Queria te fazer uma pergunta... – Rose estava realmente constrangida, não queria parecer enxerida, mas tinha que saber qual era a real situação do casamento de seus pais.

–Pode perguntar. – Hermione a incentivou.

–Você ama o papai? – a matriarca arregalou levemente os olhos. –Sabe, não como amigo ou coisa do tipo, quero dizer como marido, como o homem da sua vida.

–Ora, claro que amo seu pai! Por que pergunta isso?

–Porque pensei que você poderia estar apaixonada pelo sr. Malfoy. – Rose deu de ombros. – E, olha, eu não ligo se estiver, o importante é você estar feliz e... – Sua mãe a cortou.

–Rose, por favor! Eu não estou apaixonada por Draco Malfoy. Isso é loucura!

–Não, não é! É extremamente comum acabar se apaixonando por outra pessoa, ou até mesmo casar com alguém achando que o ama, mas na verdade não é bem assim. E tudo bem! Eu só quero que seja sincera conosco. Comigo, com Hugo e com o papai. – Rose foi até a mãe e a segurou pelos ombros. – Seja feliz, mulher! Seja sincera consigo mesma! Nós te amamos e vamos entender se essa for a situação, mas preciso que diga a verdade a si mesma!

Hermione a olhava, estática, sem reação. Mãe e filha se abraçaram, e assim ficaram por alguns minutos. Rose sentiu as lágrimas quentes da mãe escorrer por seu ombro.

–Eu te amo, mãe.

–Eu também te amo, filha.

Se separam lentamente quando escutam a porta da frente ser aberta.

–Olá, mulheres da minha vida! – Duas cabeleiras ruivas apareceram na porta da cozinha. Rose e Hermione se olharam. Hermione suspirou.

–Olá papai.

–Olá, Ronald.

–OI, MÃE! – Hugo foi correndo em direção à mãe, que o abraçou.

–Oi, querido. – Ela sorriu e passou a mão pelos cabelos do filho, pensativa.

Ronald observou a cena e sorriu, mas percebeu que sua esposa e sua filha estavam com comportamentos estranhos, porém não disse nada sobre.

–Bom, quem quer tacos? – Ronald perguntou, animado.

–EU! – Rose e Hugo gritaram, enquanto Hermione apenas riu.

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