19- Aquele sonho

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Rose acordou de abrupto, olhando para todos os lados do quarto, o suor acumulando em sua testa e nuca.

Tivera de novo aquele sonho.

O sonho em que o pai de Scorpius matava seus pais.

Ela sempre acordava na mesma parte do sonho, em que Draco Malfoy erguia uma adaga na direção de Rose.

Ela correu pelos corredores em direção à sala da diretora. Berrou por Minerva, que abriu a porta assustada e vestida com um robe verde-musgo.

Rose estava aos prantos.

Ficara quase dez minutos sentada na sala de Minerva, chorando desesperada e sem conseguir formar sequer uma frase coerente. Ocultou algumas partes do sonho — principalmente a parte que envolvia o nome e a imagem de Draco Malfoy.

–Me deixe ir ver meus pais, por favor, professora. Preciso saber se eles realmente estão bem.

Minerva a olhava atentamente, quase que com pena.

–Prefere ir ao amanhecer?

–Não. Prefiro ir imediatamente, se não for pedir demais.

Um minuto depois ela já estava saindo da lareira da própria casa. Correu para o quarto dos pais. Tinha ciência de que eram 4 da manhã, mas não se importava. Precisava saber do estado de ambos.

Bateu na porta quase que desesperadamente e saiu entrando quando não teve qualquer resposta.

Seus pais estavam sentados na cama, olhando para a porta. Pareciam ter acabado de acordar.

–Filha? O que houve? Por que está aqui essa hora? – Sua mãe já lhe bombardeava com perguntas, seu tom era de preocupação.

–Rose? Por que está chorando, querida?

Ela correu para os braços dos pais, um alívio invadindo seu corpo e alma aos poucos.

Depois de quase uma hora, Rose conseguiu contar sobre o sonho. Seu pai estava irritado, mas Rose sabia que não era por tê-lo acordado, e sim por causa do sr. Malfoy. Ela sabia que Ronald tinha ressentimentos (e, com ressentimentos, quero dizer um quase ódio) em relação ao pai de Scorpius.

Sua mãe parecia calma, serena. Afagou seus cabelos e lhe disse que era apenas um pesadelo.

Mas Hermione sabia que aquele sonho não surgira do nada. Sabia que aquilo não era fruto da imaginação de Rose.

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