Act ll: A pregnant woman in distress

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Disturb

Act ll:

A pregnant woman in distress.

Escrito por MrsEloi.

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Japan: Osaka.

07:19 a.m.

Com a cabeça latejante, Sasuke despertou; pressionou as pálpebras algumas vezes, no entanto, sua única companhia era a escuridão. Denotou então que seus olhos estavam vendados. As mãos e pés formigavam, onde seu fluxo sanguíneo não percorria corretamente; girou o pulso de um lado paro o outro, esboçando um sorriso sarcástico, afinal, seus inimigos haviam cometido um grande erro – o relógio permanecia no punho. O Uchiha possuía seus membros acorrentados e a cada investida, o tinir irritante dedurava sua libido pela liberdade.

— Finalmente acordou. — a voz de Itachi se uniu com o ranger da porta velha. Avaliando pelo cheiro de mofo e o assento desconfortável, juntamente com o histórico de tortura de seu irmão mais velho, provavelmente estaria em um lugar abandonado.

— Você conhece as regras, irmão? — inutilmente ele tentou controlar o timbre da voz, no entanto, lá estava ele rosnando como uma fera mordaz. — Traição é imperdoável!

— Tudo que podes fazer é latir como uma cadela velha, Sasuke — Itachi se manteve de pé ao lado da porta – sem aproximar-se demais. —, é uma decisão para o seu bem. — Sasuke era demasiadamente habilidoso, qualquer precaução era insuficiente. Seu pai o treinara como um leão. E ele se tornou um.

Sono il tuo signore, recorda-te?! — naquele instante, o irmão mais velho teve certeza de que o perdão de Sasuke custaria, no mínimo, em um ato de caridade, uma de suas mãos como decoração em uma estante na sala de estar. Quando adolescente, Fugaku o mandara para um colégio interno na Itália e em suas cartas para o irmão mais novo, ensinara tudo que aprendera no país, inclusive, o linguajar. No entanto, Sasuke nunca pronunciara uma só palavra em italiano. Nunca soube se era um bom professor, até então.

— Descanse, fratellino. Cuidaremos da vadia rosa para você.

Sasuke escutou atentamente a porta bater e pela movimentação pacata do ar, soube que estava sozinho. Itachi vendou seus olhos, pois tinha conhecimento que o globo ocular era sua melhor arma e em um mínimo de descuido, todo aquele lugar entraria em chamas com sua ira.

Ele era o próprio anhangá. Seu pai lhe criara para ser o mais austero.

Japan: Tokyo

07:31 a.m.

Sakura correu até a lata de lixo mais próxima, sentiu a goela arder enquanto o vômito era despejado todo para fora. A contração fazia seu abdômen doer e a cada golfada era como se seu estômago fosse ser mandado para fora. Limpou a lateral da boca com a manga da blusa longa cinzenta e com a outra, despistou as lágrimas espontâneas. Havia passado a noite em um hotelzinho chinfrino qualquer e levantou cedo quando sentiu fome; porém, seu café da manhã fora desperdiçado pelo maldito enjoo. Jogou a sacola com alguns biscoitos na mesma lixeira.

DisturbWhere stories live. Discover now