Autor: Quintino Silva.
Venho das profundezas
De um buraco.
Não sejas indecente!
Não diga bobagens!
Seu chato!Quando é vazio
É cheio de ar.
O que permite analisar
Que "somos todos iguais".Venho das profundezas
De um buraco intergalático, Tenho certeza do destino
De todos os mortais, todos!
Sem exceção, no mesmo caldeirão.Até que os bonzinhos se rebelem,
Eu sou o diabo!
Venho das profundezas de buraco.
Não me pertubes!Quando é vazio ,
É cheio de espaço.
Espero que entenda
o meu recado.Até os capetas se evangelizarem,
Eu sou um santo
Equilíbrio, meus amigos, equilíbrio!A principio eu sou o fim
Da história que nunca termina.
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