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"Ultimamente eu tenho, tenho pensado. Eu quero que você seja feliz, eu quero que você seja feliz." - Happier.

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O garçom chega.

-Boa noite, o que vao querer?

-Oh... Ahn... Eu vou querer um filé mignon, e... Uma água. - peço.

-E eu um entrecôte bem passado, e um vinho 1997... Obrigado.

-Que... Gosto refinado, não?

-Eu gosto de comer coisas diferentes do dia-a-dia... - ri. - Mas, eu quero falar sobre a sua apresentação... Você está pronta? Sabe que já é depois de amanhã, certo?

-Sim, estou Sr. He...

-Bem, bom mesmo. Não quero ver erros, ok? Eu espero muito de você... Na minha opinião, você tem potencial, só precisa se esforçar mais. Assim você chegará no auge, ápice da sua carreira. E eu vou te ajudar, certo? Fique honrada. - o seu vinho e minha água chegam.

-Calma senhor, eu estou fazendo meu melhor... Espero poder ser seu orgulho... - abaixo a cabeça.

Enfim, nós comemos e dividimos a conta, não quero ser aproveitadora. Ele me leva até o carro, mas, antes de entrar, eu vejo Mariana no meio de uma briga, me pergunto o motivo.

-Ahn... Sr. He, poderia me esperar um minuto?

-Posso, claro.

Atravesso rapidamente a rua para ajudar minha amiga.

-SUA VADIA, VAGABUNDA, IDIOTA, PUT... - a interrompo.

-Ei, ei, ei! Calma, calma. O que houve? Por que está tão irritada?

-Essa VAGABUNDA tentou pegar meu irmão de 18 aninhos. Essa VADIA deve ter uns 35.

-E desde quando tu liga pra quem teu irmão pega ou deixa de pegar?

-Desde que essa mulher é uma prostituta qualquer que se encontra ali na esquina. Seria uma ruína para a família.

Ninguém está nos incomodando por causa que eu levei Mariana para longe da multidão.

-Vem, estou com meu chefe, ele nos leva. - puxei-a pelo braço.

-Oi, voltei... - abro a porta da frente.

-Oh.. Feinalmente. Ah, oi Mariana, certo? - estende a mão, ficando no vácuo.

-Uhum, eu mesma. - diz Mari.

Mari está praticamente dormindo no banco de trás. Ela deve estar cansada. Bem, paramos no sinal.

-Srta. C, - põe a mão em meu ombro. - eu... Eu quero... Bem, eu posso...?

-Hum? Não entendi nada...

Ele põe a mão no meu pescoço.

-Eu poderia... Eu posso... Ahn... - ele aproxima seu rosto, sinto sua respiração. - Posso fazer isso...?

-Se-senhor... - minha respiração aumenta. - Ahn... - fecho meus olhos, sinto minhas bochechas queimarem. Devo estar vermelha... Abro novamente os olhos quando sinto o leve toque dos lábios do meu chefe nos meus, mas ele retira quando Mariana se mexe.

-Ahn... Bem, eu... - fala ele voltando para o volante. O sinal abre.

-Eeer... Eu... - rio sem graça.

Nós ficamos o resto do caminho sem falar nada. Eu saí do carro e levei Mari dormindo mesmo, aliás, quase morrendo de sono eu também estou... Ele me ajudou a subir para meu apartamento. Coloquei Mariana na cama e voltei pra porta.

-Bem... Boa noite, Sr. He...

-Boa noite, Srta. C... - se aproxima ficando perto ao meu rosto novamente. Sua respiração pesada. Sua mão direita no meu pescoço e a esquerda em minha cintura. A ponta de nossos narizes se tocam, um toque tão sutil, leve. Me leva aos céus. Eu me aproximo de seus lábios avermelhados e secos, toco-os com os meus, são macios... Mas, então, aparece na porta do meu apartamento ele, de novo...

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Continua...

Desculpem a demora 😪✨

ωну?Onde histórias criam vida. Descubra agora