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"Diga alguma coisa, eu vou desistir de você. Sinto muito, eu não podia chegar até você... E em qualquer lugar, eu teria seguido você. Diga alguma coisa, eu vou desistir de você... Diga algo! E eu vou engolir meu orgulho. Você é @ únic@, que eu amo
E eu estou dizendo adeus..." - Say Something

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Finalmente acordei, bem, eu acho. Estou em uma balada ou algo do tipo. Têm várias pessoas ao meu redor, estou preocupada. Não conheço ninguém... Sinto-me despida, porém não estou, um frio na barriga me consome e uma imensa vontade de vomitar. Me levanto e procuro o banheiro, mas, antes mesmo que eu pudesse ver, minha visão começa a ficar turva e meus sentidos vão se perdendo aos poucos. Antes de apagar por completo, ouço uma voz... Ela soa familiar.
Acordo em uma sala completamente branca, estou com uma camisa de força, há câmeras me cercando e um vidro escuro em uma das paredes. Sinto como se estivesse sendo observada. Antes que meus pensamentos fossem mais longe, um homem abriu a porta, em seguida uma mulher entrou.

-Senhorita? Tudo bem? - falou ela.

-Si-sim.

Ela chega mais perto e observa meu rosto bem de perto, sinto sua respiração. Estou com medo, não sei o que vem acontecendo comigo ultimamente. A mulher logo se foi, junto a ela o rapaz que com ela estava.
Foi estranho, de fato, mas ela me parecia uma psiquiatra, sim, alguém que trabalha com loucos (ótima definição). Quando menos esperava, apareceu um homem alto, cabelos escuros e pele morena, não tanto, mas morena. Ele não fala nada, apenas escreve algo em uma folha, algo sobre a paciênte (eu). Por míseros segundos pensei que conhecia esse homem, mas, ele é diferente do alguém que eu pensei.
Ele se aproxima, devagar, ele abre meus olhos e examina minha pupila, assim com ambos. Não falo nada, não há nada pra falar. Ouço alguém gritar "Ricardo!" e ele se vai, o nome dele é Ricardo... Sim, não é quem eu pensei. Umas horas depois a porta se abre novamente, é a mesma mulher de antes. Ela me leva para uma sala, cuja tem uma cadeira de choque, ela me senta lá e fecha a porta da sala. É escura, diria assustadora. Tem um vidro, porém não consigo ver nada do outro lado. Sinto uma corrente de eletricidade vir pelos aparelhos plugados em meu pescoço, dói, dói muito. Quando abro meus olhos novamnete, estou no mesmo hospital. Minha amiga está ao meu lado, junto à ela está seu esposo.

-Milla? - fala assustada.

-Oi...?

-Vá chamar o médico, diga que ela acordou. - assim sai marido dela. - Tudo bem? Você está bem?

-Sim(?) - não entendo, foi apenas um cochilo, qual o motivo do espanto? - Por que?

-Estava preocupada, você dormiu por... 3 dias? Sim, sim, 3 dias.

Ela ficou comigo...

-ONDE ELA ESTÁ? - ouço a voz vindo do corredor.

-Senhor, por favor, calma...

-CALMA É O CACETE, ONDE ELA ? - então o rapaz abre a porta da minha sala. - VOCÊ! Você está aqui... - ele vem até mim.

Ele... É ele! Depois de tanto tempo, ele está aqui.

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Continua...

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⏰ Última atualização: Sep 09, 2019 ⏰

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