Capítulo 11 - Sempre Temos Uma Escolha...

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- Então… Você vai mesmo se casar com ele? - pergunta Mike olhando para o nada.
- Claro que sim! Você sabe que eu cresci ouvindo isso e… definitivamente eu não tenho escolha.
- Sempre temos uma escolha Mari… Sempre temos. - Diz ele olhando para mim mas não nos meus olhos.
- Sim… E você me abandonou! Não estou dizendo que não entendo seus motivos mas… Você escolheu me deixar aqui! Então não venha me dizer que tive escolha 4 anos depois Turner!
- Eu sei… é que…
- O que? Você está arrependido? Ou acha que tem razão? - Digo debochando dele.
- Eu só…
- Sim!! Só você! É sempre você! Você tinha que fazer alguma coisa… Você tinha que fugir… Você tinha que proteger seu pai… E eu? E minha mãe? Ela morreu Turner! Tudo por culpa do meu pai! E Você… Não teve coragem de enfrenta-lo e vir me contar!
- Marissa eu sinto muito! - diz ele finalmente tendo coragem de me encarar.
- E eu também sinto… por ter confiado em você.

Depois de falar isso algo se partiu dentro dele. E em mim também. Mesmo que 4 anos houvessem se passado, ainda éramos amigos. Mas não depois daquilo… Eu disse que estava arrependida de ter confiado nele! O que eu estava pensando? O Mike tinha sido uma das únicas coisas boas que haviam ocorrido na minha vida e agora eu tinha magoado ele! Boa Condessa Jenkins! Você realmente conseguiu se superar no quesito como ser uma completa idiota! Mas agora eu não tinha mais o que fazer… Em certa parte eu estava certa e ninguém podia negar isso…

Mesmo depois de eu dizer tudo aquilo o Mike  não havia saído do lado da cama. Parecia que o sermão havia dado certo em certa parte…

- Eu sei Mari. Não fui um bom amigo. Só pensei em mim durante esses anos. Mas… - diz ele se virando para mim. - Não vou mais te deixar! Agora que te achei não vou te perder de vista! Não vou mais falhar com você! Ou ao menos vou tentar…
- Eu acredito em você. Foi por isso que eu pedi pra você ficar. - digo dando um sorriso fraco.
- Bom… o que você faz aqui quando quer se divertir? Eu lembro que a gente costumava roubar a comida da cozinha e ia comer escondido nos estábulos!
- Nem acredito que fazíamos isso… - digo colocando a mão na testa, ainda um pouco tonta.
- Você está bem? - diz ele meio preocupado.
- Agora que você chegou… eu estou. - digo olhando pra ele que quase havia caído da cama com o que eu disse.



Continua…




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