The Curly boy.

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        Com o Sol de Nova Iorque a entrar pelo meu quarto ainda sem cortinas, acordo do melhor sono que tive em semanas. Começo o último dia de descanso, se é que se pode chamar descanso, lenvantado-me lentamente da cama. Ao olhar em redor apercebo-me que ainda à muito para comprar para fazer daquela casa, a minha casa. 

        Depois de um banho de 10 minutos, visto algo à pressa, algo confortável mas que me fique bem, uma vez que vou passar o dia no shopping, e como é óbvio, a maquilhagem não podia faltar, principalmente para conseguir um tom menos pálido para disfarçar uma pele que apenas apanhou uma semana de Verão.

        Está um dia quente e consigo sentir o Sol forte a beijar a minha pele enquanto passeio pela 5ªAvenida em busca dos ingredientes essenciais para decora o meu apartamento. Solto um último bafo do Marlboro antes de entrar numa loja. As lojas de antiguidades nunca foram muito a minha cara, considero-me uma rapariga bastante moderna apesar de muita gente me dizer que sou uma romântico. 

        A loja tinha um aspeto quase de palacete com um aroma velho e um hambiente pesado, toda muito decorada com grandes candelabros, enormes tapeçarias e muito mobiliário. Ao olhar em redor fico surpriendida pelo facto de que apesar de preticamente tudo naquela loja ser maravilhoso, apenas um pequeno sofá me chamou a atenção. Era realmente espetacular, tinha um padrão florar bastante colorido mas principalmente em tons de rosa, quatro pernas de madeira bem trablhada e emoldurado em corda entre a madeira e o tecido. Rapidamente me apressei em procurar o empregado da loja, tinha mesmo que levar aquela peça! 

        E foi assim que o vi pela primeira vez, podem-me chamar de lamechas, mas naquela altura quando olhei para aquele rapaz, senti que toda a minha vida ia mudar.

        Avancei para junto do balcão e bastante envergonhada lá tentei chamar a atenção dele:

Kat - Desculpe, acha que me podia dizer quanto custa aquele cadeirão?

        O rapaz levantou o olhar para descobrir quem tinha feito a pergunta. Ele tinha uns grandes olhos verdes, uma bocada rosada e um cabelo cheio de caracóis a precisar de um corte de cabelo. Mas sinceramente era o rapaz mais bonito que eu alguma vez tinha visto.

Empregado - Sim claro. Aquele cadeirão custa 115 $ menina.

        Corei quando ouvi a última palavra, e certamente que ele reparou porque corou também e sorriu envergonhado.

Kat - Bem então vou levá-lo, fazem entregas a casa?

Empregado - Hm, não mas eu posso levá-lo hoje ao fim da tarde se quiser. Basta dar-me a sua morada.

Kat - Obrigada! Agradecia imenso! Mas por favor, visto que parecemos ter a mesma idade, trata-me por tu.

        Após uma curta conversa e de eu lhe entregar a morada, saí daquela loja com uma alegria imensa. Uma criancice visto que nem conhecia o rapaz, mas ele iria ser a minha primeira visita na minha nova casa! Tinha que preparar um lanche ou assim!

        Chego a casa cheia de compras, já não conseguia com tanto saco. Arrumo tudo nos devidos sítios, acendo velas para dar um bom cheiro à casa e preparo um famoso lanche, scones e chá.

        São 18:20 e ouço a campainha a tocar, som que nunca tinha ouvido visto que nunca ninguém cá veio, desço apressadamente da cama, dou um jeito no cabelo e corro para a porta.

Kat - Já vai, já vai.

        Quando abro a porta deparo-me com um grande sorriso de um rapaz que com um grande cadeirão às costas. 

  

Kat - Oh meu Deus, entra rápido, isso deve pesar imenso!

Empregado - Nada de especial - ri-se de uma forma tão expressiva e contagiante 

Kat - Bem no meio disto tudo ainda não nos apresentámos, sou a Katherine mas toda a gente me chama de Kat, e visto que és a minha primeira visita na minha humilde casa, preparei-nos um lanche!

Empregado - Eu sou o Harry, e obrigada pelo lanche, saí agora do trabalho e não consegui ainda lanchar.

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⏰ Última atualização: Oct 06, 2014 ⏰

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