Capítulo IX

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Olá, pessoal!

Primeiramente, gostaria de me desculpar pela demora. Como informei no capitulo anterior, não possuía uma data definida para postar este capitulo, mas também não pensei que demoraria tanto. O atraso foi devido a alguns fatores e espero sinceramente que o próximo saia rapidinho, mas a mente as vezes não ajuda. 

Peço mil desculpas e agradeço pela a fiel presença de todas vocês. 

Bom, neste capitulo chegamos ao ponto que todas desejavam. Espero que gostem, pois nosso momento chegou!!

Boa leitura!!!

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A chuva que ameaçara cair durante a ida, desabara no final da tarde quando os reis estavam prestes a retornar ao castelo.

Ela veio forte e de forma torrencial. As escassas chuvas, quando vinham, eram fracas e rápidas, nada como a que estava castigando a terra naquele dia.

Aquele desabamento dos céus os impediu de retornar para o castelo e, após conversar com Romero, decidiram que o mais seguro tanto para eles quanto para a guarda que os acompanhava, era que permanecem lá. A futura condessa logo providenciou um aposento para os reis e locais para os soldados passarem a noite.

Os outros convidados retornaram para suas casas mais cedo, deixando apenas os quatro divertindo-se.

A lareira fora acesa e riam com histórias de infância que contavam. Ali, não eram dois reis diante de dois súditos. Eram todos amigos felizes onde não havia espaço para as obrigações reais, deveres, problemas e protocolos. Foram em momentos como aqueles que Afonso percebera que Catarina não era somente uma monarca programada.... ela era humana. Fora aquela mulher que o encantou.... e que bagunçou a sua vida de maneira irremediável.

A chuva torrencial tornara-se apenas uma garoa fina e o cansaço do dia abateu-se sobre eles.

A senhora Brianna levou-os até os aposentos que preparara para os reis, nada exorbitante quanto os aposentos de um castelo, mas extremamente confortáveis.

Desde a fatídica noite em Alfambres, não voltaram a dividir um aposento, mas a mulher em momento algum percebera alguma tensão entre os dois.

Era como um dejavu.... enquanto Catarina preparava-se para dormir, Afonso arrumava o local onde dormiria, por mais que estar o mais próximo possível fosse tentador, ele acreditava não estar pronto para deixar tudo para trás e jogar-se daquele penhasco de emoções que era Catarina.

O desconhecido não me assusta.... ele me excita.

Aquela era Catarina. Tão devastadora e potente como a tempestade que caíra durante a tarde.

A rainha voltara ao quarto já pronta para dormir e encarara indiferente a cama improvisada.

- Catarina, eu...

- Acredito que já passamos por isso, Afonso. Onde você dorme não me importa, apenas livre-se disso antes de sairmos deste quarto pela manhã. Acredito que a tarde divertida ao lado de seus amigos não o fez esquecer-se das regras do jogo. - disse friamente.

Sentou-se na penteadeira e já livre dos enfeites dos cabelos, começou a penteá-los.

Conseguia ver o olhar fixo do marido através do reflexo do espelho e aquilo a estava incomodando.

Seria tola se não percebesse que algo estava mudando em Afonso nos últimos tempos e mais tola ainda se mais uma vez enganasse seu já quebrado coração com falsas esperanças.

I give up! - AfonsarinaOnde histórias criam vida. Descubra agora