Escuro no canto do muro

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Janela fechada.
Mente aberta.
À noite esqueço,
E me reconheço
Dona da própria eversão.
Quisera eu, nos teus braços, achar refúgio
Quando na madrugada
Sou a vítima e o carrasco
Escrava dos pensamentos,
Que me roubam o sono,
Que me roubam a paz,
Que me roubam de mim.
Estática fico,
E não tem nada a ver com preguiça,
E tem tudo a ver com você.

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