LUZ NO FIM DO TÚNEL

26 2 0
                                    

A cada centímetro percorrido sentia como se meus membros inferiores estivessem sendo arrancados ainda viva, minhas pernas formigavam sinalizando o meu cansaço elevado ao limite. Tinha que parar ou o "saco imaginário" que parecia existir em minhas costas esmagaria meus joelhos levando consigo a vontade de viver.

Finalmente as pernas travaram após muito tempo andando sem dar trégua, apoiei a coluna sobre o tronco de uma árvore e soltei o corpo deixando-o deslizar dolorosamente contra á aspereza das cascas. Bufando soltei um longo suspiro de dor e tristeza, estava no limite em todas as circunstâncias e assim deixei que meu corpo tombasse por vontade própria, já era pôr do sol olhei para o céu buscando me tranquilizar com a situação.

Ao esforçar os olhos pesados avistei uma casinha no meio do fino tronco, parecia mais um refúgio de guerra aquele lugar levantei-me apalpando a árvore em busca de algo para subir até lá... Se havia uma casa teria que ter algo que levasse ao topo. Encontrei pequenos tacos de madeira cobertos de musgos, limpei-os ao escalar.

Segredos ObscurosOnde histórias criam vida. Descubra agora