Capítulo 2

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Depois de calçar meu tênis, vou para o andar de baixo, passo pela cozinha e pelas portas francesas me levando ao nosso quintal

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Depois de calçar meu tênis, vou para o andar de baixo, passo pela cozinha e pelas portas francesas me levando ao nosso quintal. O sol se pôs, mas o pátio é iluminado com várias luzes escondidas no paisagismo, tochas espalhadas, a fogueira em chamas e o brilho azul da piscina.

Não é nenhum segredo que meu pai tem um monte de dinheiro, porque sua banda é bem-sucedida e é bem merecido. Eu nunca fiquei constrangida com as atitudes do meu pai ou como ele age no palco. Ele não bebe ou usa drogas. Meus tios que fazem parte da banda tiveram seus momentos de loucura ao longo dos anos, mas não meu pai. Para ele é tudo trabalho. Se eu sou mimada? Na verdade, não. Meu pai não vai me comprar um carro até depois de me formar, isso se minhas notas continuarem boas até lá e trabalhar para pagar a gasolina e o seguro.

Tenho um cartão ouro com um limite, que provavelmente, me permitiria comprar uma pequena ilha, mas não abuso dele. Eu respeito meu pai e a confiança que ele deposita em mim para não ir ao shopping e comprar maquiagem e sapatos no valor de cinco mil dólares. Eu acredito que a confiança é um presente de alguém, assim como o amor também é. Confiar e amar quer dizer que alguém tem fé em você. Há cerca de vinte pessoas misturadas no nosso quintal, alguns perto da fogueira, outros nas mesas no deck, alguns sentados tocando instrumentos e cantando. Acho o meu pai em pé, grelhando bifes e hambúrgueres na monstruosa churrasqueira construída de pedra.

— Ei, garota, você está com fome? — ele pergunta quando me vê.

— Nah, talvez mais tarde.

— Temos salada — ele aponta para a mesa onde as frutas sortidas e saladas estão espalhadas em tigelas.

— Vou me servir mais tarde. Eu realmente não estou com fome — ele me olha por alguns segundos

— Você está bem? — seu rosto assume um desespero "não tenho ideia do que fazer com uma adolescente do sexo feminino que não se sente bem ou está mal-humorada". Sorrindo, toco seu braço e chego mais perto para beijar seu rosto.

— Estou bem, pai. Eu comi algumas besteiras no caminho da escola para casa — ele se afasta da grelha e empurra seu cabelo castanho ondulado do rosto.

— Com esse menino, Chanyeol? Em uma moto? — droga, Jiyong e sua boca grande.

— Sim. Vim com ele da escola. Não é tão longe. E por que Gdragon tem que dizer cada coisa que eu faço?

— Não tudo, apenas as coisas estúpidas — ele sorri para mim — Ele está certo, no entanto. Fique longe das motos. Nós não queremos que nada aconteça com você.

Nós. Estou sendo cuidada por todos. Meu pai não age como Gdragon. Ele é um milhão de vezes mais comprometido e apaixonado por sua esposa. Minha mãe, sua namorada de adolescência. Mas ela se foi e meu pai é uma estrela do rock de trinta e dois anos de idade com uma filha de dezessete anos, tentando agir como se não estivesse quebrado e perdido, à beira de perder a sua sanidade. Mas eu entendo. Ele está com medo que algo aconteça a mim também. Que vou estar aqui num momento e no outro não mais. E não culpo ele por se sentir desse jeito, porque sinto isso também.

Proibida [ADAPTADA] | GDRAGON/MOMO (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora