Capítulo 18

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Um ano depois...

Lya 💫

A criança chorava em meus braços e eu tava quase caindo no chão ali.

Bia: Fica com ele, cuida dele.- Falou nervosa, chorando.

Lya: Não, Beatriz...- Recusei, negando prontamente.

Bia: Faz isso por mim, Lyara. Eu preciso ajudar minha mãe.

Lya: Leva ele, é seu filho.

Bia: Eu não posso, pede tudo que você precisar ao Victor... cuida dele.- Saiu correndo e fechando a porta.

Lya: Não, Beatriz.- gritei, enquanto o recém nascido há poucos dias chorava no meu colo.- Cala a boca, criança.

Eu não sabia o que fazer, muito menos o que estava acontecendo.

Fazia exato um ano que eu não tinha contato mais com ninguém do morro, nem mesmo com a Beatriz.

Só vi uma publicação dela, dizendo que estava grávida e feliz.

Do nada ela chegou aqui, dizendo que a mão dela tava mal, precisando de uma cirurgia que só tinha nos exterior e elas precisavam ir urgente.

O filho dela tinha nascido há quase três dias já, pelo que eu soube ela teve alta hoje.

Minha única reação foi ligar pro Vt, que não atendeu na primeira, tive que ligar três vezes.

Ligação 📱

Vt: Só tô atendendo...- Cortei as baboseiras dele.-
Lya: Vem pra minha casa, teu filho tá aqui, Beatriz deixou ele comigo e foi viajar, não tô entendendo.
Vt: Que? Tu tá maluca, Lyara? Beatriz sai do hospital hoje e vem pra cá, morar comigo e com o filho.
Lya: Não tô brincando, porra! Vem buscar teu filho.
Vt: Eu não posso sair do morro, a pista tá muito pesada. Vem aqui, na moral! É o mínimo que tu pode fazer por mim.
Lya: Eu não devo nada a você, Victor. Mas eu irei.

Ligação 📱

Desliguei o celular, vendo que aquele menino necessitava da mãe.

E eu não tinha mínimas condições de cuidar, ainda mais fazendo meu cursinho de gastronomia agora.

Lya: Mano, fica quieto, por favor.- Pedi cansada, balançando ele no colo.

Lembrei que ele tomava leite e eu não tinha isso, revirei uma mochila pequena dele, encontrando uma mamadeira.

Não sabia como era pra dar, mas ajeitei em meu colo e coloquei na boca dele.

Ele tomou um pouquinho, mas logo empurrou da boca, voltando a chorar.

Respirei fundo, pegando a chave do carro e mochila pequena, com ele no colo, segui para o meu carro, procurando a melhor forma de levar ele comigo.

Não encontrei alguma, então bufei frustada, seria impossível dirigir e cuidar de uma criança chorando, recém nascida.

Fiquei esperando o uber chegar e agradeci pelo motorista ser paciente com o choro da criança, coisa que eu não era, porque eu já estava pegando ela e colocando cola na boca, para ela parar de chorar.

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