Capítulo 26

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— Não precisa ficar assim.

— Pi, a Mamusca disse pra você comprar um refrigerante também! – Bruna olha pra cunhada – Oi!

— Oi. – ela diz abraçando o Luan

— Você está tímida, igual no dia em que nós conhecemos.

— Nunca fiz isso antes e estou nervosa.

— Nunca foi jantar com os sogros? - Bruna a olha engraçado.

— Nunca namorei, para ser exata.

— Vem, vamos ali no supermercado, – Luan diz segurando a mão dela – rápido antes que feche.

Julia foi com o Luan e ele estava tentando a fazer relaxar, eles já estavam na casa dele

— Vem!

— Esp...

— Mamusca! – Luan grita e ri

— Mô...

— Oi! – Amarildo diz ao chegar na sala

— Oi. – ela reaponde visivelmente tímida – Tudo bem com o Sr.?

— Tudo ótimo! Não precisa me chamar de Sr., –  ele sorri amigável – nem ficar tímida.

— Ela está acanhada. – Luan ri

— Acanhada?

— Tímida! – Mari respondo chegando da cozinha – Oi!

— Oi, dona Mari.

— Só Mari. Você chegou agora?

— Não, fui – ela olha para o Luan – com ele.

— Está nem conseguindo falar direito, Melzinha

— E você ficar rindo não ajuda.

— Não precisa ficar com vergonha, não mordemos.

— Pode ficar à vontade, você é a primeira garota que nosso filho nos apresenta e fez questão. Tem algo especial e se ganhou o meu filho é bem vinda aqui e na nossa família. - disse Amarildo

— Obrigada! –  ela sorri fofo

— Aqui, mãe. – Luan entrega a sacola – O troco está aí dentro.

— Seus pais sabem onde você está? - Amarildo a olha

— Não contou para eles?

— Contei, – Luan olha para o Amarildo – pai!

— Eu sei que seus pais não sabem do namoro e também o porquê.

— Não sou igual a eles, não nisso.

— Sabemos, caso contrário não estaria namorando nosso menino. – Mari sorri de lado

— Não quero te deixar sem jeito, só quero saber o que disse a eles.

— Que sairia com a Taty. E bom, tecnicamente eu sair, fui para a casa dela de uber e depois viemos para cá no carro dela, só que nós separamos e cada uma foi para a casa do namorado.

— Esse trabalho todo só pra ser oficialmente apresentada como namorada e conhecer os sogros? - Amarildo fala impressionado.

— Isso é importante para o Luan e pra mim também, não foi complicado ou um sacrifício.

— Chega de a deixar sem jeito, homem.

— É, vocês conversam na hora do jantar. – Luan sai a puxando pela mão – agora vamos namorar! – ele a leva até o quarto dele – Esse é o meu quarto... – Julia entra e observa tudo – Não é grande coisas, – ele diz trancado a porta – mas é o meu canto. – ela joga sua bolsa na cama

— É legal, pequeno, mas confortável

— Perto do seu esse deve parecer uma lata de sardinha. – Julia ri

— Um dia te levo lá. – ela diz olhando as fotos – O seu quarto é legal, a sua casa é muito legal.

— Não é uma mansão, mas é minha casa. – ele diz sentado na cama a observando

— Não é uma mansão, mas é lar, a minha é mansão, mas não é um lar. – ela solta a foto e vai mexer na coleção de CDs dele

— Por que diz isso?

— Meus pais raramente estão em casa e quando estão 80% das vezes é trabalhando. Todos os momentos em família é fora daquela casa, em viagens de férias, que é a único momento do ano que consigo ter 100% da atenção deles. Geralmente só fica eu, o Scooby, a Maria e os funcionários em casa e mesmo assim  quase não fico em casa por causa das minhas atividades diárias e quando poderia estar em casa, vou para a casa da Taty, já que ficaria sozinha mesmo. Quando perguntam sobre meu lar, vem a casa da Taty na minha cabeça. – ri – Os meus tios, as brincadeiras, as nossas briguinhas, os sermões dos meus tios. As regras bobas, mas de grande importância, como por exemplo, nada de celulares durante as refeições e ser totalmente proibido falar de negócios. Meus pais deviam adotar pelo menos essa regra.

— Sua casa não é o seu lar porque você fica 90% do tempo fora?

— Fico 90% do tempo fora, porque os meus pais ficam 95% do tempo no trabalho ou com a cabeça nele, sendo assim não a diálogo, momento, lar. É fã do Elvis?

— Pra caramba! – Luan começa a mexer na sua bolsa – O que muie leva em bolsa?

— Várias coisas! – ela o olha e ri – Você tem que ir lá em casa.

— Impossível, seus pais odeiam pobre.

— E eles não ficam em casa.

— Mas você tem empregados X9.

— Que não trabalham todos os dias, também tenho empregados cúmplices.

— Não sei se quero ir lá, pode dar um problemão.

— Ok. – ela dar de ombro e volta a mexer nos CDs – Meu pai tem uma coleção de coisas do Elvis, coisas usadas por ele... – Julia olhava os nomes das músicas o Luan a olha – O que eu acho estranho. Queria que você conhecesse o meu quarto e me viesse tocando piano.

— Seu pai é fã do Elvis?

— Não sei bem! Mas que ele tem um monte de bugigangas dele, tem. – ela o olha – O que foi?

— Falou isso só pra eu mudar de ideia?

— Isso o que?

— Coleção do seu pai.

— Não! – ela faz cara engraçada – Só disse porque vi os CDs. Eu não posso nem me aproximar daquelas bugigangas, consequentemente não ia te mostrar.

— Por que não?

— Não posso mexer, sou vetada de quatro coisas, coleção do Elvis do papai, escritório e a cozinha, no caso tentar cozinhar algo e o quarto deles, o resto posso botar fogo se quiser.

— Aff! – Luan diz olhando as coisas da bolsa – O que é isso?

— Rímel!

— Só tem maquiagem e coiso de TPM aqui.

— Absorvente, nunca se sabe quando vai ter uma emergência.

— Está de TPM?

— Não. – Julia diz colocando um CD pra tocar – Elvis não era da época de disco ou fitas?

— Você pode converte qualquer coisa em CD hoje em dia.

— Ninguém escuta CD hoje em dia. – ela pega o violão dele – Mentira, eu escuto e compro todos CDs e DVDs dos meus cantores.

— Mô, – Luan pega o violão – não. Você pode mexer em tudo, menos aqui.

— Por que?

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Esse jantar promete
Votem e comentem muito, só assim irei postar capítulo novo amanhã.

Convida alguém para ler a fanfic e leam também a minha história Na riqueza e na pobreza. ❤️

Menina  Onde histórias criam vida. Descubra agora