— Não precisa ficar assim.
— Pi, a Mamusca disse pra você comprar um refrigerante também! – Bruna olha pra cunhada – Oi!
— Oi. – ela diz abraçando o Luan
— Você está tímida, igual no dia em que nós conhecemos.
— Nunca fiz isso antes e estou nervosa.
— Nunca foi jantar com os sogros? - Bruna a olha engraçado.
— Nunca namorei, para ser exata.
— Vem, vamos ali no supermercado, – Luan diz segurando a mão dela – rápido antes que feche.
Julia foi com o Luan e ele estava tentando a fazer relaxar, eles já estavam na casa dele
— Vem!
— Esp...
— Mamusca! – Luan grita e ri
— Mô...
— Oi! – Amarildo diz ao chegar na sala
— Oi. – ela reaponde visivelmente tímida – Tudo bem com o Sr.?
— Tudo ótimo! Não precisa me chamar de Sr., – ele sorri amigável – nem ficar tímida.
— Ela está acanhada. – Luan ri
— Acanhada?
— Tímida! – Mari respondo chegando da cozinha – Oi!
— Oi, dona Mari.
— Só Mari. Você chegou agora?
— Não, fui – ela olha para o Luan – com ele.
— Está nem conseguindo falar direito, Melzinha
— E você ficar rindo não ajuda.
— Não precisa ficar com vergonha, não mordemos.
— Pode ficar à vontade, você é a primeira garota que nosso filho nos apresenta e fez questão. Tem algo especial e se ganhou o meu filho é bem vinda aqui e na nossa família. - disse Amarildo
— Obrigada! – ela sorri fofo
— Aqui, mãe. – Luan entrega a sacola – O troco está aí dentro.
— Seus pais sabem onde você está? - Amarildo a olha
— Não contou para eles?
— Contei, – Luan olha para o Amarildo – pai!
— Eu sei que seus pais não sabem do namoro e também o porquê.
— Não sou igual a eles, não nisso.
— Sabemos, caso contrário não estaria namorando nosso menino. – Mari sorri de lado
— Não quero te deixar sem jeito, só quero saber o que disse a eles.
— Que sairia com a Taty. E bom, tecnicamente eu sair, fui para a casa dela de uber e depois viemos para cá no carro dela, só que nós separamos e cada uma foi para a casa do namorado.
— Esse trabalho todo só pra ser oficialmente apresentada como namorada e conhecer os sogros? - Amarildo fala impressionado.
— Isso é importante para o Luan e pra mim também, não foi complicado ou um sacrifício.
— Chega de a deixar sem jeito, homem.
— É, vocês conversam na hora do jantar. – Luan sai a puxando pela mão – agora vamos namorar! – ele a leva até o quarto dele – Esse é o meu quarto... – Julia entra e observa tudo – Não é grande coisas, – ele diz trancado a porta – mas é o meu canto. – ela joga sua bolsa na cama
— É legal, pequeno, mas confortável
— Perto do seu esse deve parecer uma lata de sardinha. – Julia ri
— Um dia te levo lá. – ela diz olhando as fotos – O seu quarto é legal, a sua casa é muito legal.
— Não é uma mansão, mas é minha casa. – ele diz sentado na cama a observando
— Não é uma mansão, mas é lar, a minha é mansão, mas não é um lar. – ela solta a foto e vai mexer na coleção de CDs dele
— Por que diz isso?
— Meus pais raramente estão em casa e quando estão 80% das vezes é trabalhando. Todos os momentos em família é fora daquela casa, em viagens de férias, que é a único momento do ano que consigo ter 100% da atenção deles. Geralmente só fica eu, o Scooby, a Maria e os funcionários em casa e mesmo assim quase não fico em casa por causa das minhas atividades diárias e quando poderia estar em casa, vou para a casa da Taty, já que ficaria sozinha mesmo. Quando perguntam sobre meu lar, vem a casa da Taty na minha cabeça. – ri – Os meus tios, as brincadeiras, as nossas briguinhas, os sermões dos meus tios. As regras bobas, mas de grande importância, como por exemplo, nada de celulares durante as refeições e ser totalmente proibido falar de negócios. Meus pais deviam adotar pelo menos essa regra.
— Sua casa não é o seu lar porque você fica 90% do tempo fora?
— Fico 90% do tempo fora, porque os meus pais ficam 95% do tempo no trabalho ou com a cabeça nele, sendo assim não a diálogo, momento, lar. É fã do Elvis?
— Pra caramba! – Luan começa a mexer na sua bolsa – O que muie leva em bolsa?
— Várias coisas! – ela o olha e ri – Você tem que ir lá em casa.
— Impossível, seus pais odeiam pobre.
— E eles não ficam em casa.
— Mas você tem empregados X9.
— Que não trabalham todos os dias, também tenho empregados cúmplices.
— Não sei se quero ir lá, pode dar um problemão.
— Ok. – ela dar de ombro e volta a mexer nos CDs – Meu pai tem uma coleção de coisas do Elvis, coisas usadas por ele... – Julia olhava os nomes das músicas o Luan a olha – O que eu acho estranho. Queria que você conhecesse o meu quarto e me viesse tocando piano.
— Seu pai é fã do Elvis?
— Não sei bem! Mas que ele tem um monte de bugigangas dele, tem. – ela o olha – O que foi?
— Falou isso só pra eu mudar de ideia?
— Isso o que?
— Coleção do seu pai.
— Não! – ela faz cara engraçada – Só disse porque vi os CDs. Eu não posso nem me aproximar daquelas bugigangas, consequentemente não ia te mostrar.
— Por que não?
— Não posso mexer, sou vetada de quatro coisas, coleção do Elvis do papai, escritório e a cozinha, no caso tentar cozinhar algo e o quarto deles, o resto posso botar fogo se quiser.
— Aff! – Luan diz olhando as coisas da bolsa – O que é isso?
— Rímel!
— Só tem maquiagem e coiso de TPM aqui.
— Absorvente, nunca se sabe quando vai ter uma emergência.
— Está de TPM?
— Não. – Julia diz colocando um CD pra tocar – Elvis não era da época de disco ou fitas?
— Você pode converte qualquer coisa em CD hoje em dia.
— Ninguém escuta CD hoje em dia. – ela pega o violão dele – Mentira, eu escuto e compro todos CDs e DVDs dos meus cantores.
— Mô, – Luan pega o violão – não. Você pode mexer em tudo, menos aqui.
— Por que?
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Esse jantar promete
Votem e comentem muito, só assim irei postar capítulo novo amanhã.Convida alguém para ler a fanfic e leam também a minha história Na riqueza e na pobreza. ❤️
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Menina
RomanceATENÇÃO, PLÁGIO É CRIME. ART. 184. ART. 103 ART. 106! NÃO PERMITO QUE REPOSTEM OU QUE FAÇAM QUALQUER ADAPTAÇÃO DO MEU TRABALHO. Sinopse Uma jovem que acabou de se mudar para um bairro de classe média, por causa do bairro ser tranquilo e os seus p...