— Pois é, muita coisa aconteceu, mas um resumo pra você entender o problema, estou apaixonada, muito apaixonada e o Luan é um garoto de classe média que mora no meu bairro.
— Seus pais! – Isabel respira fundo – Vou te ajudar.
— Estou contando com isso.
— Primeiro preciso saber toda a história e também sobre esse garoto, não quero minha nenê se envolvendo com uma pessoa má e pior, enfrentando os pais por alguém que não vale a pena.
— Vou te contar tudo. – Júlia levanta – Estou com fome!
— Achei! - Claudio se aproxima
- Sua mãe está me enchendo a paciência, vem comer, agora!— Já estou indo!
— Larga esse celular um pouco, ok?
— Você devia fazer o mesmo! - Isabel o olha. - Antes de cobrar algo do filho, der o exemplo. Você devia me escutar, se escutasse não seria tão idiota.
— Mãe, não fale assim comigo na frente da minha filha. - ele disse envergonhado.
— Já estou saindo. – Júlia sai.
— Por que sempre fala essas coisas? Sempre me trata do mesmo jeito e depois reclama que não venho ver a Sra.
— Porque você é todo errado, igualzinho o seu pai.
— Meu pai foi um grande homem, o que tem de mau em ser como ele?
— Seu pai era machista, dava mais importância a dinheiro, preconceituoso, infeliz, ele perdia os momentos em família por causa do trabalho, perdia momentos com vocês e....
— Não, mãe! Isso não faço. Podem dizer o que quiserem de mim, mas se tem algo que valorizo é minha filha, a educação dela, segurança, lazer.
— E a felicidade? Quanto tempo da semana você dedica a sua família? Você deixa ela fazer as escolhas dela? Da um bom exemplo de como ser uma boa pessoa? Escuta os ideias dela e os respeita? Ou continua querendo mandar em tudo na vida dela, assim como antes? Quer decidir a profissão dela, escolher com quem ela se envolve e demais coisas? Continua sendo ausente e tirando apenas uma semana de 365 dias do ano para ser “presente”?
— Estamos esperando vocês! – Joana diz chegando – Está tudo bem?
— Escuta sua mãe, Cláudio! Ou vai acabar igual ao seu pai, quando ele sofreu aquele acidente e ficou “inválido” todos viraram as costa para ele, só eu estava lá. – Isabel fala saindo
— Por que vocês estão achando que a nossa filha está triste por minha causa? – Claudio diz muito irritado
— Não sei o que aconteceu entre você e a sua mãe, mas não venha descontar sua raiva em mim. Não disse que você é o culpado da mudança de humor repentino da nossa filha. – Joana diz saindo
No dia seguinte Joana e Cláudio tinham negócios a fazer e Júlia aproveitou para conversar com a avó sobre o Luan.
— Ele me faz bem, é tão MEU, tão perfeito pra mim e se meus pais se impor contra nós dois, vou ter que os enfrentar. Não vou abrir mão disso, do Luan, por causa deles. Vó, durante toda a minha vida sempre os obedeci, mesmo quando doía, também vi como eles tratam pessoas de classes social diferentes e sei como eles vão ficar P da vida comigo e tentar me separar do Luan, mas não vão conseguir, dessa vez eu escolho por mim e não importa o que precise fazer, porque vale a pena, pelo Luan vou enfrentar tudo e todos.
— É fofo e extremamente desesperador. Conheço o meu filho e quando ele descobrir vai fazer um show para te afastar desse garoto e quando ver que não está conseguindo, irá ataca o guri.
— O Luan está tão certo disso como eu.
— Então ele vai cortar os laços com você.
— Não ligo.
— Falar é fácil m....
— A gente fica junto, não importa o que aconteça. – Júlia a olha nos olhos – Fizemos uma promessa, não quebro minhas promessas e sabe disso. Eu só quero fazer com que eles aceitem e respeitem, sei que é quase impossível isso, mas preciso tentar. Esse preconceito tem que acabar, rotular o valor e caráter de uma pessoa de acordo com o status social é ridículo!
— Tento fazer isso a anos com o seu pai, – Isabel suspira – você pode ter sucesso, é a filha dele tem um impacto diferente. Você com toda certeza tem mais chances de sucesso com sua mãe, diferente do seu pai ela não é.... – Isabel faz gestos o que a faz ri – Eu acho que ela é mais questão de influência e você é a melhor parte de ambos, digamos que os filhos são a luz para a escuridão dos pais.
— Estou com medo, receosa na verdade. É que apesar de ter uma noção dos castigos que vou ter que enfrentar e semelhantes, não sei com certeza como vai ser, tanto a reação como atitudes.
— Você pode contar com essa vó coruja. – Isabel sorri de um jeito que transmite segurança, fazendo Júlia relaxar um pouco – Só tem uma condição, tenho que conhecer esse guri pessoalmente.
— Quando for para SP, damos um jeito nisso. – ela sorri e chega mensagem da Taty Júlia ri
— Decidi que só vou a escola quando você for, essa escola fica insuportável sem você. Como cabe tanta gente falsa em um espaço tão pequeno? – Isabel ler a mensagem – Essa amizade é a mais linda que já vi.
— Que continue assim, amém. – Júlia pega o celular – Oi, bebê! Sei que você não vive sem mim, mas não pode faltar uma semana inteira de aula. Com quem eu pegaria a matéria? – ela gravando áudio
— Sem contar que não pode perde aula atoa. – Julia envia assim que a avó termina de falar.
— Vou andar pela fazenda.
Uma semana depois
— Achei que as mulheres que se atrasavam. – Júlia diz impaciente na entrada do parque de diversão. Ela e a taty estava esperando os garotos.
— Sei que está morrendo de saudades do princeso, mas eles nunca vieram pra esse lado da cidade e usam transporte público, não carro.
— Já estou até com fome! Vamos ali comprar cachorro quente.
— Eles chegaram e estão com as irmãs. – Taty fala engraçado – Por que estão trazendo as irmãs?
— Cala a boca! – Rian estava discutindo com a irmã
— Você não manda em mim.
— Eu vou m....
— Chega, estão assustando as meninas. – Luan fala ao ver as meninas olhando
— Oi! - Bruna sorri.
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Votem e comentem muito, só assim irei postar capítulo novo amanhã.
Convida alguém para ler a fanfic e leam também a minha história Na riqueza e na pobreza. ❤️
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Menina
RomanceATENÇÃO, PLÁGIO É CRIME. ART. 184. ART. 103 ART. 106! NÃO PERMITO QUE REPOSTEM OU QUE FAÇAM QUALQUER ADAPTAÇÃO DO MEU TRABALHO. Sinopse Uma jovem que acabou de se mudar para um bairro de classe média, por causa do bairro ser tranquilo e os seus p...