Capítulo 55

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— Seu pai não sabe que não fazemos sexo e você tirou a blusa e jogou em algum canto, estávamos nos beijado de uma forma tão... – Julia o beija – Assim! – ele ri – E as mãos bobas? Com certeza ele pensou que a gente estava...

— Não tinha tanta mão boba assim, - Luan diz rindo – se ele tivesse visto os pega que a gente dava quando estava safado então, cai é pra trás.

— Espero que ele não veja. – Luan levanta – Eu vou lá ver o que ele quer e depois vou para casa.

— Sua mãe está ligando.

— Que ela e o meu pai ex.... – Julia pensa no que ia falar – fiquem nos EUA, ou seja lá onde eles estão, pra sempre. Não vou atender.

— Quer conversar sobre o que aconteceu com seus pais nesse fim de semana?

— Não tem o que conversar, eu agora entendi, na verdade aceitei a verdade sobre os meus pais.

— E qual seria essa verdadeira?

— Eles não me amam e tão pouco se importam comigo e com a minha felicidade. – Júlia diz já saindo – Preciso ficar de maior logo.

Julia desceu, conversou com o Amarildo, ele agradeceu por toda ajuda e demais coisas. Ela mandou mensagem para a Taty arrumar as coisas delas e encontra ela e a avó no aeroporto.

— Ah! - Taty respira fundo

— O que foi? - Isabel a olha.

— Amo esse lugar, algumas das minhas lembranças favoritas são aqui. – ela diz sorrindo

— É, vocês me deram muito trabalho.

— Eu não dou trabalho a ninguém, vó! Cadê a Julia?

— Ela estava conversando com o Luan.

— Droga! Tenho que ligar para o Rian e os meus pais, prometi ligar.

— Você está apaixonada.

— Eu não me apaixono.

— Você sabe que está e que isso que vocês tem é um namoro, apesar de vocês dizerem que não.

— Não é v....

— Tatiana, - Isabel diz a olhando nos olhos – por que não assume? Qual é o seu medo?

— Eu não tenho m.... – ela desvia o olhar – Se não der certo? Se admitir que estou apaixonada e oficializar esse namoro, quando isso acabar vou chorar muito. Vai doer e vou sofrer, caramba! Eu vou ficar mal e não quero isso.

— Você tem uma forma de encarar as coisas muito estranha. Como sabe que vai chegar ao fim? Ele pode ser a pessoa certa pra você, o amor da sua vida.

— Esse tipo de amor não existe.

— Claro que existe! Ele não existe pra quem não acredita nele e por não acreditar, não permite que ninguém se aproxime deles dessa forma. Taty, existe sim a possibilidade de não dá certo, de não ser ele e SE isso acontecer você vai ficar mal, fim de relacionamentos são um porre, isso no geral, mas não vai morrer, ninguém morre por causa disso. Vai ficar bem, mas irá se arrepender totalmente se deixar de viver 100% esse amor por medo. Além disso, - Isabel ri – ter uma namoro não oficializado e não assumir que está apaixonada, mesmo estando, não vai fazer você não sofrer caso chegue ao fim.

— Vó, quero creme de abacate. - Julia se aproxima. - E torta de frango.

— Você vai ficar obesa desse jeito. Você vem pra casa da sua avó e não para de comer.

— Não encher, Taty! Eu não engordo, não joga praga em mim, vou comer mesmo

— E eu vou cozinhar tudo que você quiser, bebê.

— Ouviu, Tatiana? Vó sabe onde a Natália e a Natasha vão passar as férias? Elas tinha me falado que não tinha decidido, isso foi semana passada.

— Eu não sei, liga pra elas e pergunta.

— Elas não estão atendendo.

— Você vai chamar elas pra vim para cá, né!? – Taty diz revirando os olhos

— Uhum! São minhas primas favoritas e estou morrendo de saudades das gêmeas malucas.

— Eu não gosto delas.

— Você tem ciúmes, é diferente. - disse Isabel

— Exatamente.

— Como se eu fosse ter ciúmes daquelas duas. – Julia ri

Você tem ciúmes de todo mundo! Vou tentar ligar para elas de novo.

As férias passaram e Julia conversava todos os dias com o Luan. O Luan estava cada vez mais bombando, foi até em dois programas de TV que levavam pessoas que estavam estourando na Internet, o que fez ele ficar ainda mais conhecido. Ele estava amando tudo isso, shows, viagens, carinho de fãs e tudo mais. Ele também estava trabalhando em um CD e passou a cantar nos shows o reportório dele, que escolheu com AJUDA da namorada.

— Já arrumou suas coisas? - Taty pergunta pra amiga.

— Não.

— Sabe que aqui não tem Maria, certo? Você tem que se virar.

— Eu vou arrumar.

— Ju, vamos no lago? - Natasha disse ao se aproximar

— Estou esperando uma pessoa, não vai dar.

— Bebê, - Natália chega correndo – partiu lagoa?

— Não chama ela de bebê. - Taty disse enciumada.

— Vamos, bebê? - ele repete fazendo questão de olha pra taty

— Não posso, estou esperando uma pessoa.

— Quem? - pergunta Natasha

— Também quero saber.

— Nem vou comentar. - disse Taty.

— Taty, para com isso. Talvez o Luan venha aqui, vai ser rápido mas vai.

— Finalmente vamos conhecer o namorado fofo.

— E que está bombando. Quando ele chega?

— Natasha, sem assustar as pessoas com seu afobamento.

— Aff! – Taty sai irritada.

— Por que ela não gosta da gente?

— Nunca fizemos nada contra ela, pelo contrário, sempre tentamos a conquistar, ter amizade.

— Ela tem ciúmes, o problema não são exatamente vocês e sim o fato de serem minhas primas favoritas. Por a gente ser amigas e vocês não serem nojentas. Ela não gosta de dividir minha atenção, não em certos casos. Quando vocês estão por perto a minha atenção se divide em três.

— Isso é estranho. Você tem outros amigos e ela não age assim.

— Ela se sente ameaçada com vocês, acha que pode perder o posto de melhor amiga pra uma de vocês. O que é impossível, ela é como uma irmã e não existe ninguém no mundo que possa a “substituir”.

— Fala isso pra ela, também diz que não precisa se sentir ameaçada, nunca passou isso na nossa cabeça.

— A Taty é complicada, não entenderiam.

— Julia, você tem visita. - disse a empregada.

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