Na brisa de uma noite que lentamente vem chegando, meus olhos vão se fechando, enquanto eu aos prantos vou me lembrando e lamentando. Enquanto vou relembrando seu lindo cântico, tentava lutar para poder me libertar, da praga, que me fazia pirar. Uma loucura, que machuca a cada toque, sem sentimentos, que a um momento... nem minha mente resistiu à tal sofrimento. Com minhas pernas bambas, tombo-me ao seu lado... escuto passos. Irão me levar para longe, onde não adiantara me lamentar, e me desculpar... Porque me desculpar? A doença que me fez imaginar, que um monstro tomará o seu lugar, e fingia me amar, que queria me acariciar para me ver repousar e assim então me matar... talvez isto seja o que a única parte sã de minha mente conseguia desejar... era acabar com este sofrimento que a perda de uma sanidade poderia causar. Triste o desfecho... a raiva se rompeu, e saindo de dentro de meu corpo que aos poucos foi morrendo. Ainda me lembro daquele rosto desfalecendo, sobre duas mãos que carregavam o peso de um lamento. Fez assim meu coração se acalmar... A morte chegou e junto com ela a loucura se foi, a consciência de meus atos retornou. A única coisa que restou, foi a perda e, o sofrimento causado por ter matado, quem ali ficou ao meu lado, quando a loucura chegou... Meu único amor.
-Joey B.
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Tallulah
Poetry"O mais importante não é quanto tempo você vive. É o que você alcança com a sua vida. Enquanto eu viver eu quero brilhar. Quero provar que eu existo. Se eu pudesse, faria alguma coisa verdadeiramente importante, que definitivamente ficaria para o fu...