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Capítulo três

O escravo de Kim, ㅡ o mesmo que andava tranquilamente com a arma ㅡ, se aproximou o suficiente de Kawang, e naquele momento, nada mais fora ouvido, a não ser o som do disparo, e o motor de um carro luxuoso ranger para longe do necrotério.

O destino já estava traçado pelo agiota, que naquele momento, jogava poker enquanto aguardava a chegada de sua recompensa.

. . .

ㅡ Sabe que não posso me distrair em trabalho.

ㅡ Acha que me importo, querido...?

ㅡ Sei que não está nem aí para as barreiras, mas pretendo viver até o nascimento de minha filha. Não vou deixar que você atrapalhe tudo pelo desejo de fazer sexo, Ye Won.

ㅡ Pff...fala como se nunca tivesse quebrado regras.

ㅡ Vá se foder su-

O escravo interrompeu a fala ao ouvir um ruído alto vindo do porta malas. Ignorou toda a gritaria que a mulher com quem estava falando começou a fazer, e desligou o celular, o deixando no banco do passageiro, e diminuindo a velocidade do automóvel de acordo com a atenção que estava dando aos barulhos.

Jungkook, que estava apenas com as mãos amarradas e boca amordaçada com um pedaço de pano com gosto ruim, havia acordado do desmaio. O efeito do álcool não duraria muito tempo mesmo, uma vez que o estabelecimento do agiota ficava nas saídas de Busan.

O adolescente se encolheu em posição fetal ao sentir uma dor aguda no abdômen. Seus pulsos também doíam pelo aperto, e sentia-se um pouco tonto, pelo recente desmaio.

Jeon tentou erguer-se, mas acabou batendo seu corpo novamente no carpete do porta malas, pois estava fraco de mais para isso. A dor no estômago estava o deixando debilitado, e com medo. Lembrava-se de absolutamente tudo que havia ocorrido. Desde a conversa que ouviu, até seu pai lhe largando no chão, e virando para encarar um homem estranho com uma arma na mão.

O garoto fechou os olhos com força, deixando que uma lágrima solitária caísse. Tinha a plena consciência de que estava sendo sequestrado. Por quem? Tinha uma mínima ideia, mas procurava não pensar muito nela.

Em um solavanco, Jungkook abriu os olhos rapidamente, mas os fechou por conta da claridade que invadiu o carro. Não encarou a pessoa que sentiu estar atrás de si, estava com medo de olhar.

ㅡ A vadia acordou, é? ㅡ A voz do escravo saiu em tom de deboche, e então ele virou o rosto do pequeno para si, analisando-o. ㅡ Uhm...vai dormir de novo, tudo bem? ㅡ sorriu sacana para o menor, que ainda forçava seus olhos para não se abrirem.

O homem mais velho fechou o porta malas, indo para a parte da frente do carro, e tirando dela um outro pano, seco. Tateou com as mãos em baixo do banco do motorista, e tirou um vidro de álcool, umidecendo o tecido branco com o mesmo.

Antes de voltar ao porta malas, olhou para os cantos, garantindo que ninguém estava passando por ali naquele momento. Após certificar-se, voltou a parte traseira, e fez o trabalho fácil de dopar o brinquedo de seu mestre.

DEVIL¡! • TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora