- Você não tá com uma sensação estranha de alguém te observando? - perguntei quando saímos da cafeteria.- Não.
- Aonde nós vamos primeiro? - perguntei andando ao lado do Bambam.
- Eu separei cinco lugares que estão contratando. - ele me mostrou a folha onde tinha alguns endereços anotados - Podemos ir fazer um teste em cada um, o que acha?
- Por mim tudo bem. - dei de ombros - Qual o primeiro lugar?
- O mais fácil de todos. - ele sorriu animado - Garçonete.
- Moleza. - sorri confiante. Emprego de garçonete deve ser o mais fácil de conseguir.
(...)
- Antipática?! Eu não sou antipática! - exclamei batendo a porta da lanchonete.
Aquele atendente sem noção teve a capacidade de dizer que eu tinha um "ar de antipática" e provavelmente irei correr as pessoas de lá, que cara idiota!
- Você é um pouquinho só antipática. - virei meu pescoço em direção ao Bambam o encarando mortalmente.
- Como é que é?
- Que absurdo daquele cara! Você antipática? Nunca! Você é a própria miss simpatia. - Bambam negou com a cabeça parecendo indignado.
- É, eu sou. - dei de ombros respirando fundo - Okay, qual é o segundo lugar?
- Estão contratando numa tinturaria aqui perto. - ele murmurou olhando para o papel.
- Tintas? Ah, esse trabalho deve ser moleza. - bati as mãos animada.
- Também acho. - Bambam bateu as mãos também.
(...)
- NÃO VOLTEM AQUI NUNCA MAIS! - a mulher gritou empurrando o Bambam e eu para fora da loja.
- Como se eu quisesse voltar para esse muquirão! - gritei dando um tapa na porta - A culpa foi minha se ela deixou aquela prateleira cheia de tinta perto de mais da porta?
- Você precisava mesmo ter batido a porta da sala dela com tanto força? - Bambam resmungou fazendo carinho no seu ombro, já que ele bateu na porta o mesmo - Você estava quase conseguindo o emprego.
- Você está de qual lado? - perguntei o olhando irritada.
- O seu! O seu! - ele ergueu as mãos se encolhendo no lugar.
- Qual o terceiro lugar?
- Salão de beleza. - ele leu o papel e me olhou com as sobrancelhas franzidas - Você sabe fazer alguma coisa?
- Eu corto meu próprio cabelo. - passei minha mão por meus fios.
- Melhor irmos direto para o quarto. - ele voltou a olhar o papel - Você é boa com criança?
- Acho que sim. - franzi as sobrancelhas confusa.
(...)
- Eu quero minha mãe! - o garotinho gritou chorando enquanto fugia de mim.
- Você não entendeu, sua criatura que sua mãe está trabalhando?! Para de chorar! - gritei tentando pegar aquela peste.
- É um novo método que as babás estão adaptando. - Bambam sorriu sem graça para as senhoras que me olhavam estranhas - Vamos embora.
Bambam me puxou para fora da agências de babás, e eu resmunguei um palavrão.
- Eu não me dou bem com essas pragas. - bufei cruzando os braços.
- Acho que você se dará melhor com animais. - Bambam sorriu me levando para outro lugar.
(...)
- AAAAAHHHH SOCORRO! - Bambam gritou enquanto os cachorro corriam arrastando seu corpo.
- ME DESCULPA BAMBAM! EU ACHEI QUE VOCÊ SÓ IRIA CAIR! - corri atrás dele me sentindo culpada.
Eu havia amarrado as coleiras dos cachorros nos pés dele, mas não achei que os cachorros iriam correr atrás de um gato, arrastando o Bambam pelo parque.
(...)
- Desisto! - resmunguei me jogando no chão - Eu não vou arrumar um emprego nunca!
Nós havíamos caminhado por quase toda a cidade, sempre dava alguma coisa errada e eu não conseguia o emprego, fora que eu ainda tô com a impressão de que estou sendo observada, mesmo o Bambam me falando que isso é coisa da minha cabeça.
- Calma! Eu conheço um último lugar! - Bambam tentou me animar.
- Aceito qualquer coisa.
(...)
- QUALQUER COISA MENOS ISSO! - gritei olhando em volta - Eu não vou trabalhar num lugar de prostituição!
Estávamos numa boate onde havia mulheres dançando em postes quase sem roupa.
- Não é um lugar de prostituição! É uma boate sexy. - Bambam defendeu encolhendo os ombros.
- Resumindo, casa de prostituição. - revirei os olhos.
- Não deve ser tão ruim. - Bambam deu de ombros.
Me preparei para sair daquele lugar, mas senti um tapa forte ser depositado na minha bunda.
- Oi gostosa, está disponível essa noite? - ouvi alguém sussurrar no meu ouvido e senti meu sangue ferver.
(...)
- Por que nós sempre nos encontramos assim? - Jaebum cruzou os braços assim que saiu da viatura.
Eu havia quebrado a garrafa de bebida daquele cara tarado na cabeça dele e acabaram chamando a polícia para mim.
- Por que eu vivo uma vida perigosa? - sorri fraco.
- Eu não conheço ela. - Bambam murmurou e correu para dentro da boate.
- VOLTA AQUI SEU CAGÃO!
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Ela E Os Caras ๑ BTS.
De Todo• long-fic • concluída • - EU FUI DESPEJADA? - gritei depois de ler a carta e encarei o porteiro do prédio. - Veja pelo lado positivo, senhora! Pelo menos você não vai ficar na rua, vai morar em uma casa aqui perto. - ele sorriu e eu quase voei no p...