06 × Sua cara.

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- Você não tá com uma sensação estranha de alguém te observando? - perguntei quando saímos da cafeteria

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- Você não tá com uma sensação estranha de alguém te observando? - perguntei quando saímos da cafeteria.

- Não.

- Aonde nós vamos primeiro? - perguntei andando ao lado do Bambam.

- Eu separei cinco lugares que estão contratando. - ele me mostrou a folha onde tinha alguns endereços anotados - Podemos ir fazer um teste em cada um, o que acha?

- Por mim tudo bem. - dei de ombros - Qual o primeiro lugar?

- O mais fácil de todos. - ele sorriu animado - Garçonete.

- Moleza. - sorri confiante. Emprego de garçonete deve ser o mais fácil de conseguir.

(...)

- Antipática?! Eu não sou antipática! - exclamei batendo a porta da lanchonete.

Aquele atendente sem noção teve a capacidade de dizer que eu tinha um "ar de antipática" e provavelmente irei correr as pessoas de lá, que cara idiota!

- Você é um pouquinho só antipática. - virei meu pescoço em direção ao Bambam o encarando mortalmente.

- Como é que é?

- Que absurdo daquele cara! Você antipática? Nunca! Você é a própria miss simpatia. - Bambam negou com a cabeça parecendo indignado.

- É, eu sou. - dei de ombros respirando fundo - Okay, qual é o segundo lugar?

- Estão contratando numa tinturaria aqui perto. - ele murmurou olhando para o papel.

- Tintas? Ah, esse trabalho deve ser moleza. - bati as mãos animada.

- Também acho. - Bambam bateu as mãos também.

(...)

- NÃO VOLTEM AQUI NUNCA MAIS! - a mulher gritou empurrando o Bambam e eu para fora da loja.

- Como se eu quisesse voltar para esse muquirão! - gritei dando um tapa na porta - A culpa foi minha se ela deixou aquela prateleira cheia de tinta perto de mais da porta?

- Você precisava mesmo ter batido a porta da sala dela com tanto força? - Bambam resmungou fazendo carinho no seu ombro, já que ele bateu na porta o mesmo - Você estava quase conseguindo o emprego.

- Você está de qual lado? - perguntei o olhando irritada.

- O seu! O seu! - ele ergueu as mãos se encolhendo no lugar.

- Qual o terceiro lugar?

- Salão de beleza. - ele leu o papel e me olhou com as sobrancelhas franzidas - Você sabe fazer alguma coisa?

- Eu corto meu próprio cabelo. - passei minha mão por meus fios.

- Melhor irmos direto para o quarto. - ele voltou a olhar o papel - Você é boa com criança?

- Acho que sim. - franzi as sobrancelhas confusa.

(...)

- Eu quero minha mãe! - o garotinho gritou chorando enquanto fugia de mim.

- Você não entendeu, sua criatura que sua mãe está trabalhando?! Para de chorar! - gritei tentando pegar aquela peste.

- É um novo método que as babás estão adaptando. - Bambam sorriu sem graça para as senhoras que me olhavam estranhas - Vamos embora.

Bambam me puxou para fora da agências de babás, e eu resmunguei um palavrão.

- Eu não me dou bem com essas pragas. - bufei cruzando os braços.

- Acho que você se dará melhor com animais. - Bambam sorriu me levando para outro lugar.

(...)

- AAAAAHHHH SOCORRO! - Bambam gritou enquanto os cachorro corriam arrastando seu corpo.

- ME DESCULPA BAMBAM! EU ACHEI QUE VOCÊ SÓ IRIA CAIR! - corri atrás dele me sentindo culpada.

Eu havia amarrado as coleiras dos cachorros nos pés dele, mas não achei que os cachorros iriam correr atrás de um gato, arrastando o Bambam pelo parque.

(...)

- Desisto! - resmunguei me jogando no chão - Eu não vou arrumar um emprego nunca!

Nós havíamos caminhado por quase toda a cidade, sempre dava alguma coisa errada e eu não conseguia o emprego, fora que eu ainda tô com a impressão de que estou sendo observada, mesmo o Bambam me falando que isso é coisa da minha cabeça.

- Calma! Eu conheço um último lugar! - Bambam tentou me animar.

- Aceito qualquer coisa.

(...)

- QUALQUER COISA MENOS ISSO! - gritei olhando em volta - Eu não vou trabalhar num lugar de prostituição!

Estávamos numa boate onde havia mulheres dançando em postes quase sem roupa.

- Não é um lugar de prostituição! É uma boate sexy. - Bambam defendeu encolhendo os ombros.

- Resumindo, casa de prostituição. - revirei os olhos.

- Não deve ser tão ruim. - Bambam deu de ombros.

Me preparei para sair daquele lugar, mas senti um tapa forte ser depositado na minha bunda.

- Oi gostosa, está disponível essa noite? - ouvi alguém sussurrar no meu ouvido e senti meu sangue ferver.

(...)

- Por que nós sempre nos encontramos assim? - Jaebum cruzou os braços assim que saiu da viatura.

Eu havia quebrado a garrafa de bebida daquele cara tarado na cabeça dele e acabaram chamando a polícia para mim.

- Por que eu vivo uma vida perigosa? - sorri fraco.

- Eu não conheço ela. - Bambam murmurou e correu para dentro da boate.

- VOLTA AQUI SEU CAGÃO!

Ela E Os Caras ๑ BTS.Onde histórias criam vida. Descubra agora