Ele

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Ele veio esbarrando em confusões, confundindo corações e tropeçando em suas próprias emoções.

Veio desenhando constelações, mas dizia que eram apenas borrões, enquanto o seu coração torcia para que a garota gostasse.

Ele dizia que o universo era extenso e que o destino, mesmo que por engano, trouxe-a para se aconchegar.

Ficava embasbacado com o sorriso poesia da menina, sorriso esse que mesmo sem mostrar os dentes, continham parênteses e o fazia derreter só de lembrar.

Ele compunha canções sempre que a olhava dançar, desajeitada, as vezes o obrigando a se juntar, ambos caiam (na risada) e no sofá.

Duas galáxias em colisão, deslocando-se de suas orbitas habituais, para se tornarem uma só.

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