Cap28

2.6K 113 10
                                    

Xx: Querida acorde. Quando abri meus olhos percebo que estou deitada sozinha no sofá e que Clara estava  tentando me acordar.

Clara: Brumo pediu pra avisar que foi pra boca e talvez não volte pra almoçar por que vai resolver umas coisas sobre o baile e se ele realmente não vier almoçar ele vem te buscar para te levar no baile, agora se levante vá lavar esse rosto e escovar os dentes e depois venha até a cozinha tomar café. Fiz o que Clara pediu e depois fui para a cozinha.

Eu: Que cheiro gostoso é esse?. Falei me sentando na mesa.

Clara: Fiz bolo de chocolate, torta de limão, torradas com Nutella, sujo de laranja e alguns biscoitos caseiros, sente e coma a vontade sabe Bruno me falou que vai te deixar ir fico muito feliz com isso, eu sei que foi horrível tudo que ele fez mas ele realmente te ama e mesmo que você não queira ter algo com ele não suma ele não aguentaria te perder de novo, ele tem medo que a distância te roube dele outra vez.

Eu: Se você pudesse olhar para dentro de mim, notaria o estrago que ele me fez, notaria o quando sofri e estou sofrendo quieta até hoje, com um sorriso no rosto pra disfarça a dor que estou estou sentindo, ele me machucou muito, eu até cheguei a prometer a mim mesma que o mataria mas por algum eu simplesmente não consigo, olha nós decidimos ser "amigos" e ver o que acontece, não garanto que vamos ficar juntos afinal ele me magoou de muitas formas mas estou dando uma chance dele quem sabe se redimir, ele foi muito importante pra mim por isso estou dando essa chance mas na primeira mancada eu vou embora e ele nunca mas vai me ver.

Terminei que tomar meu café e fui para o quarto e em cima da cama avia um buque de rosa e uma caixa de chocolate com uma rosa de plástico e pressa a ela avia um bilhete e nesse bilhete estava escrito" Vou te amar até que a ultima flor morra, nada pode mudar o passado mas tudo pode ser melhor do que nunca", comi alguns bombons e me deitei, fitei o teto mesmo com tudo que ele me fez eu não consigo odiá-lo, prometi pra mim mesma que o mataria da pior forma possível mas não é o que eu realmente quero, droga por que isso agora séria bem mas fácil se eu simplesmente conseguisse dar um tiro na testa dele, ai Bruno o que você ta fazendo na minha cabeça, matá-lo séria como matar meu próprio irmão depois de tanto pensar nisso acabei dormindo. 

Bruno: Acorda, já são 20:30, você tem que se arrumar pra gente colar no baile, toma vai se arrumar. Disse me dando uma sacola com roupas e maquiagens, com muito esforço me levantei e fui até o banheiro, tomei uma banho rápido fiz uma make e coloquei uma roupa.

Eu: Pronto, nem demorei. Disse enquanto saia do banheiro, ele tirou os olhos do celular e ficou paralisado me olhando.

Eu: Vamos?. Falei rindo e lhe dando um tapa no braço.

Bruno: Vamos. Fomos até o carro e partimos em direção ao baile que seria em uma quadra do morro.

Bruno: Fica peto de mim. Falou em meu ouvido por causa do som e por um minuto me arrepie.

Eu: Não sou mais criança, não preciso ficar colada em você, eu vou pegar uma bebida e depois vou ir rebolar a minha raba, se eu precisar de você eu vou até o camarote e relaxa se eu te ver com alguém não vou atrapalhar mas vê se arruma uma puta menos escandalosa por favor. Ele não disse nada apenas me deu um selinho, um bolo de notas de cem e foi em direção ao camarote, assim que o perdi de vista fui até o bar.

Barman: O que a princesa vai querer?.

Eu: Pra começar eu quero uma tequila...Droga esquece eu não posso beber, me dá uma coca por favor. Falei revirando os olhos.

Barman: Brecada pelo namorado?.

Eu: Não, brecada por causa da minha filha. Falei passando a mão da barriga.

Barman: Sou namorado te trouce grávida pro baile?.

Eu: Eu não tenho namorado, eu ficava com o pai do meu filho, eu não queria engravidar mas acabou acontecendo.

Barman: Por que não aborta então?.

Eu: Meu pai não queria ter filhos por causa do trabalho então quando minha mãe engravidou ele pediu que ela aborta-se, ela simplesmente olhou pra ele e disse" você não é obrigado a ficar ao meu lado mas eu realmente gostaria que ficasse, eu não vou abortar, eu fui mulher o suficiente pra abrir a minhas pernas e eu vou ser mulher suficiente para cuidar dessa criança que vai vir" se não fosse por ela hoje eu não estaria aqui.

Barman: Sua mãe deve ser uma mulher maravilhosa. Falou colocando a coca no balcão.

Eu: Sim, ela era. Falei de cabeça baixa.

Barman: Sinto muito por sua perda.

Eu: Tudo bem meus pais morrendo a muito tempo, eu tinha pela seis anos sabe a dor não some, mas com o tempo a gente conviver com ela. Ficamos um bom tempo conversando ele era um cara bem legal, ele me passou seu número e infelizmente teve que voltar a trabalhar, então decidi ir rebolar minha bunda, eu sempre gostei de dançar e não é querendo me gabar mas danço muito bem.

Xx: Oi bebê. Falou passando as mãos pelos meus cabelos.

Eu: Chama tantas de bebê que já deve ser dono da creche, olha não estou interessada em tão cai fora.

Xx: Qual foi mina? Tu sabe quem eu sou?.

Eu: Não e sinceramente não quero saber, só quero voltar a dançar em paz. Quando ele ia vir pra cima de mim um muleke o impediu e falou algo em seu ouvido ele arregalou os olhos e saiu.

Depois de mas uma quatro músicas e umas seis latinha de refrigerante fui ao banheiro, mas antes de chegar vi uma mulher gritando pro ajuda e se debatendo nos braços do cara que a poucos minutos atrás estava dando em cima de mim.

XXX: Me solta, eu não quero, por favor me solta.

Eu: Se ela disse não é não, If she says no it's no, Si ella dice no es no, deu pra entender agora filho da puta, solta ela.

Xx: Cala a porra da boca se não você é a próxima e nem se o Bruno vier pessoalmente eu te deixo ir.

Eu: Só tenho uma coisinha pra te dizer. Dei um soco em seu olho o fazendo soltar a menina e cair no chão.

Eu: Eu não preciso de ninguém pra me proteger. Falei subindo em cima dele e dando sequencias de socos nele, só parei quando senti meu corpo sento puxando de cima do infeliz.

Eu: Porra deixa eu terminar.

Bruno: Não, tirem ele daqui. Falou pra um dos vapores.

Eu: Eu ia matar esse demônio.    

Bruno: Para de reclamar, você ta grávida é obvio que não vou deixar você continuar com isso.

Eu: Oky e você por que não deu um chute no saco dele e sai correndo?. Falei apontando para a menina que estava sendo agarrada a minutos atrás.

XXX: Ele é meu namorado. Falou de cabeça baixa.

EU: E por que ele fez isso?.

XXX: Ele me viu bebendo e não gostou nada disso.

Eu: Namore alguém que beba com você e não alguém que reclame que você bebe, o mal do homem é errar com a mulher certa, você precisa pensar melhor com quem você namora.

XXX: Pra falar a verdade a gente não é bem namorados... Ele ainda não me assumiu.

Eu: Olha não queria te dizer isso mas se ele não te assume, é por que não tem só você.

XXX: E sei, mas tenho medo de me machucar com outra pessoa.

Eu: A verdade é que todo mundo vai te machucar, você só tem que decidir por quem vale a pena sofrer, vem eu vou te levar pra casa.

Há levei pra casa e ela me passou seu numero, depois disso mandei uma mensagem pra Bruno dizendo que estava cansada e que voltaria primeiro pra casa, pedi um uber e assim que cheguei em casa fui direto pro banheiro, depois de quase colocar minhas tripas pra fora de tanto que vomitei tomei um banho e fui dormir. 

A Mafiosa e o Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora