Descoberta...

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Lagarta não voa,
Se arrasta...
Borboleta voa,
Mas não é águia,
Tem limitações,
Não é qualquer vento que se pode enfrentar.

Lagarta não é bela,
Às vezes tem quem se interessa por ela,
Borboletas são coloridas,
Atraente...
Mas quem delas fujam.

Como se   não perfeição,
Belo e feio,
Ah! São apenas concepções.
A diferença está em ser o que finalmente te agrada.

Enfrentar desafios?
Isto faz parte do percurso.
Ficar parado e amedrontado...
Isto é covardia!
É preciso romper e fazer estremesser.

Por esta razão,
Ela se descobriu em pleno vôo,
Se viu impotente,
Apesar de estar feliz!
Não era mais possível voltar a trás.

Os ventos,
Eh! Eles não perturbam,
Apesar de indecisos,
Alternantes,
Bravios e mansos.

São capazes de continuar a me desafiar,
Tentando frustrar os planos,
Trazendo pânico e
Desconforto.

Salutarmente me descobri...
Entendi que posso suportar,
Tempestades,
Desde que esteja no lugar certo,
Que é mais seguro.

O escaldante sol,
Se estiver na sombra das árvores,
O anoitecer,
Se encontrar repouso seguro.
O frio gélido da noite,
Claro! Se eu puder me aquecer.

Então não me arrependerei,
De haver alçado vôo,
De aventurar-me a subir o mais alto que minhas asas permitem,
E ter compreendido que absurdo é desistir da vida.

Que seu início não te pare,
O casulo não te vença,
Os ventos não te impessam...
Assim verás o nascer e o pôr do sol com outros olhos,
Te deleitarás em pleno vôo,
E pousadas seguro e realizado.

Meus textos e outras reflexõesWhere stories live. Discover now